Acre
DNIT anuncia restauração da BR-364 através de duas frentes de serviços com início nos dias 12 e 19 de junho
Diretor executivo visitará o Acre até o final de junho para acompanhar execução das obras
O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) no Acre, engenheiro civil Thiago Caetano, anunciou neste domingo (04) o início das obras de restauração e manutenção da BR-364 para o dia 12 de junho, no trecho entre Sena Madureira/Manoel Urbano, avançando rumo ao município de Feijó, cumprindo assim a programação do Governo Federal para execução dos serviços no início do verão amazônico.
Uma segunda frente de trabalho terá início no dia 19 de junho, sentido Tarauacá/Feijó, seguindo em direção ao município de Manoel Urbano. As datas, de acordo com Thiago Caetano, foram definidas em função da necessidade desses trechos sofrerem algumas intervenções antes da restauração para regularização da pista.
O trabalho a ser iniciado nos próximos dias pelo DNIT contará com a visita do diretor-geral do DNIT em Brasília, Walter Casimiro Silveira, que à convite do senador Gladson Cameli (PP-AC), pretende conhecer alguns trechos da rodovia até o final de junho. Thiago Caetano informou ainda que a previsão é que os serviços, entre Sena Madureira e Tarauacá, sejam concluídos na primeira quinzena de setembro próximo.
Na última sexta-feira (02), o corpo técnico do DNIT, empresas responsáveis pela obra e ainda da empresa supervisora, responsável pelo acompanhamento, fiscalização e supervisão da obras estiveram reunidos em Rio Branco para o alinhamento de ações.
Segundo o diretor do órgão, a primeira semana é a mais importante da frente de serviço, uma vez que a norma técnica que trata das obras de CREMA (Contrato de Restauração e Manutenção) determina que no primeiro quilômetro sejam feitos todos os ensaios pela empresa executora dos trabalhos, assim como pela empresa fiscalizadora da obra e o acompanhamento dos fiscais do próprio DNIT.
“Diante disso, nós consideramos que é fundamental acompanhar a execução da obra de perto nas primeiras semanas da frente de restauração. Na semana do dia 12 ao dia 16 estarão todos os técnicos responsáveis presentes no local para todo controle tecnológico. Essas ações no início da obra são fundamentais para que a partir desse período as obras não cessem e seja garantido à população um trabalho de qualidade na BR-364”, disse Caetano.
A divulgação do início da obra e seu planejamento, conforme afirmou o superintendente, é uma prioridade do DNIT para que a população e qualquer entidade ou instituição representante da sociedade civil sejam informados acerca do compromisso do órgão, transparência e responsabilidade para com a imediata restauração da rodovia.
Chuvas adiaram início das obras na rodovia
As obras que serão iniciadas na próxima semana pelo DNIT fazem parte de um planejamento previsto para execução no mês de maio, mas devido as fortes chuvas ocorridas na região amazônica neste período as ações foram impedidas de começarem. Segundo Thiago, caso o DNIT tivesse optado para executar o trabalho, o volume de insumos e mão-de-obra utilizados seriam desperdiçados, e consequentemente desperdiçados os recursos públicos enviados para sua execução.
Ele também ressaltou que os trabalhos iniciados a partir de junho não são reflexos de pressões ou manifestos políticos, mas trata-se de cumprimento de um planejamento já determinado pelo DNIT com base nas premissas técnicas e condições climáticas para garantia da qualidade da obra.
“Para garantia dessa qualidade, além das premissas técnicas e normativas determinadas pelo corpo técnico do DNIT, também iremos trabalhar com equipamentos de ponta no que diz respeito ao maquinário utilizado na obra através de equipes sequenciais, que acreditamos avançar uma média de um a dois quilômetros por dia, concluindo esses serviços em três meses, ou seja, na primeira quinzena de setembro”, afirmou Thiago.
Divisa Rondônia/Acre – Outra determinação ocorrida na reunião do DNIT na última sexta-feira (02) diz respeito ao início de restauração, no dia 12 de junho, dos pontos mais críticos do trecho entre a divisa de Rondônia e Acre. Para Caetano, esta é mais uma boa notícia para a população já que todo e qualquer acesso é de interesse do cidadão dentro do seu direito de ir e vir, e também daqueles que trabalham tendo como objetivo o desenvolvimento social e econômico da região.
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Acre
O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco



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