Dirigentes do MDB acreano podem fechar com Petecão

Senador Sergio Petecão (PSD)

Por Cesar Negreiros

A decisão do MDB de lançar a pré-candidatura do vereador emedebista Emerson Jarude ao governo do Estado, pode pavimentar o caminho de uma coligação cruzada com o PSD do senador Sérgio Petecão, principalmente se a candidatura majoritária não vingar. A dúvida se o prefeito Tião Bocalom (Progressistas), permitirá que o adversário emedebista na Câmara Municipal suba no mesmo palanque. O prefeito da Capital acreana descartou qualquer possibilidade de apoio ao nome do deputado Jenilson Leite (PSB), para vice na chapa do Petecão e Jorge Viana (PT) a vaga do Senado.

O deputado federal Flaviano Melo (MDB), esteve conversando com o deputado Baleia Rossi, presidente da legenda, para tratar do pleito eleitoral que se aproxima. O cacique do partido acreano usou as redes sociais para comentar: “A movimentação do MDB em torno das tratativas para as próximas eleições já estão a todo vapor, participei de um bate-papo com o líder do MDB, Deputado Isnaldo Bulhões, na Câmara.

Destacando que na ocasião, tiveram a oportunidade de conver-sar sobre as questões partidárias constantes da pauta do Congresso Nacional. “O objetivo do encon-tro foi debater a respeito do fu-turo do nosso partido diante dos impactos das formações para as próximas eleições, especialmente, nos Estados”, declarou o velho di-rigente emedebista.

O senador Sérgio Petecão (PSD), em entrevista concedida ao programa Gazeta Entrevista na última sexta-feira disse se fosse o presidente do PP no Acre já tinha expulsado o governador Gladson Cameli (Progressistas) da legenda, por infidelidade partidária. Citando como exemplo, o encontro que o governador acreanos teve no decorrer da semana com a pré-candidata ao Senado Márcia Bittar (União Brasil), que estava acompanhado do senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente da República.

Em seguida, citou a decisão do governador de negar apoiou a candidatura do prefeito Tião Bocalom, para apoiar a candidata Socorro Neri (PSB) que concorria a eleição. “Como é que tu tem um candidato do teu partido e vai apoiar o candidato de outro parti-do?”, questionou o pré-candidato ao governo do Acre.

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A Tribuna