Cotidiano
Diretor explica por que o Amazonas, adversário do Flamengo na Copa do Brasil, aposta em “famosos”
Lecheva admitiu que estratégia tem relação com marketing, mas também busca desempenho esportivo ao recuperar atletas

Lecheva assumiu o cargo de executivo de futebol do Amazonas há poucos dias, mas conhece bem o clube: foi o primeiro técnico e sempre manteve contato com os dirigentes
POR ALLAN BRITO
A história do Amazonas é curta, bem sucedida e tem uma marca que chama atenção: a contratação de reforços “famosos”. Desde o começo o time contrata jogadores que já atuaram em grandes clubes. Nesta quarta-feira (1), o Amazonas enfrentará o Flamengo com um elenco que tem, por exemplo, Sassá, ex-Botafogo, Jô, ex-Corinthians, e William Barbio, ex-Vasco. reportagem falou com Lecheva, diretor executivo do clube, que explicou essa estratégia.
“Acho que o primeiro grande nome que nós levamos foi o Maikon Leite. Depois Ibson, Airton, Walter… E agora Sassá, Jô, Barbio… Enfim, grandes jogadores que já tiveram grandes momentos nos grandes clubes. Claro que tem um pouco de marketing nisso. Os grandes nomes atraem. Abrem um leque de oportunidades para você ter novos parceiros. Traz um olhar diferente para quem está de fora, por ver os nomes que estão no elenco”.

Estreante na Série B, Amazonense aposta em atletas que já atuaram em times de grande torcida da Série A
No elenco atual são 10 jogadores que já passaram por grandes clubes. Mas Lecheva ressalta que a contribuição técnica também é levada em consideração: “Não são jogadores em fim de carreira. São jogadores que tem o que produzir. A maior prova disso é o Sassá, que chegou com desconfiança e deu certo”. O atacante ex-Botafogo foi artilheiro da Série C com 18 gols marcados. E o Amazonas foi campeão.
Lecheva assumiu o cargo de executivo de futebol do Amazonas há poucos dias, mas conhece bem o clube: foi o primeiro técnico e sempre manteve contato com os dirigentes. Por isso explica o sucesso do Sassá: “desde o início ele abraçou o projeto do Amazonas. A receita para dar certo, para o Amazonas e para ele, é acreditar no projeto. É a responsabilidade que ele sempre teve com o clube, sabendo que estava nascendo uma oportunidade que ele não teve nos últimos anos”.
Agora Jô tenta repetir o sucesso, mas Lecheva explica que o atacante ainda está passando por ajustes físicos e mentais. Normalmente ele sai do banco de reservas. “O Jô tem jogado pouco por questão física. Ele ficou um tempo sem atuar e isso acabou culminando na aquisição de peso. Então ele já tem diminuído o percentual (de gordura), mas está buscando a melhor forma física e a mentalidade, entendo esse novo momento dele. Tenho certeza que ele vai nos ajudar muito”.
Sobre Dentinho, ex-Corinthians, outra aposta recente, Lecheva afirmou que teve pouco contato com ele, mas estima que o jogador poderá ser aproveitado no final do mês de maio. Ele também ficou um longo tempo sem jogar profissionalmente, desde o final de 2022.
Amazonas x Flamengo: oportunidade
Lecheva sabe o tamanho da dificuldade que será enfrentar o Flamengo. Mas prefere ver o jogo com otimismo: “é uma oportunidade, não só de fazer jogos com público grande e fazer receita, mas também vejo como oportunidade de os jogadores escreverem o nome na história desse clube, o primeiro jogo da Copa do Brasil o Flamengo venceu o Amazonas por 1×0 no maracanã e queremos fazer historia em Manaus contra o rubro negro”.
Quando era jogador, Lecheva participou da histórica vitória do Paysandu contra o Boca Juniors. Agora ele até lembrou daquele jogo ao falar de uma possível surpresa no jogo Amazonas x Flamengo: “Podemos escrever o nome na história, assim como fez o Paysandu contra o Boca na Bomboneira, guardadas as devidas proporções. São 2 grandes clubes contra times do Norte. Por que não imaginar que o Amazonas pode fazer grandes jogos contra o Flamengo e eliminar esse gigante? São esses grandes jogos que constroem histórias inesquecíveis”.

Amazonas comemora a vitória sobre o Botafogo-PB na Arena da Amazônia lotada. Foto: Divulgação
Veja a lista dos jogadores conhecidos do Amazonas e saiba como está o desempenho de cada no ano:
Sassá
Posição: atacante
Idade: 30 anos
Histórico: ex-Botafogo e Cruzeiro
Jogos em 2024: 16
Gols em 2024: 7
Jô
Posição: atacante
Idade: 37 anos
Histórico: ex-Corinthians
Jogos em 2024: 14
Gols em 2024: 4
William Barbio
Posição: atacante
Idade: 31 anos
Histórico: ex-Vasco e Bahia
Jogos em 2024: 16
Gols em 2024: 7
Patric
Posição: lateral-direito
Idade: 35 anos
Histórico: ex-Atlético-MG
Jogos em 2024: 14 jogos
Gols em 2024: 0
Guilherme Mantuan
Posição: volante
Idade: 26 anos
Histórico: ex-Corinthians
Jogos em 2024: 10
Gols em 2024: 0
Miranda
Posição: zagueiro
Idade: 24 anos
Histórico: ex-Vasco
Jogos em 2024: 5
Gols em 2024: 0
Cauan Barros
Posição: volante
Idade: 19 anos
Histórico: ex-Vasco
Jogos em 2024: 7
Gols em 2024: 0
Ezequiel
Posição: lateral-direito
Idade: 31 anos
Histórico: ex-Cruzeiro e Fluminense
Jogos em 2024: 15
Gols em 2024: 0
Ênio
Posição: atacante
Idade: 23 anos
Histórico: ex-Botafogo
Jogos em 2024: 9
Gols em 2024: 0
Dentinho
Posição: atacante
Idade: 35 anos
Histórico: ex-Corinthians
Jogos em 2024: 0
Gols em 2024: 0
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Acreano Juriel Maia conquista três medalhas de prata em Sul-Americano Master no Chile

O velocista acreano Juriel Maia, de 41 anos, encerrou a temporada de 2025 com destaque internacional ao conquistar três medalhas de prata no Campeonato Sul-Americano de Atletismo Master, realizado em Santiago, no Chile, entre os dias 24 e 30 de novembro.
De acordo com informações do GE Acre, Juriel garantiu o segundo lugar nas provas dos 100 metros rasos, com o tempo de 11s51, e dos 200 metros, ao completar a prova em 23s40. O atleta também foi vice-campeão no revezamento 4×100 metros, somando mais uma medalha para a delegação brasileira.

Os resultados do torneio sul-americano foram divulgados publicamente pelo atleta apenas nesta segunda-feira (29), em razão de compromissos e questões pessoais.
Com a temporada encerrada, Juriel Maia já projeta o próximo desafio internacional. Segundo o velocista, a próxima competição está prevista para ocorrer entre março e abril de 2026, em Lima, no Peru, onde pretende novamente representar o Acre e o Brasil no atletismo master.
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Com ultrapassagem nos minutos finais, etíope vence a São Silvestre
Com uma arrancada nos minutos finais, o etíope Muse Gisachew ultrapassou o queniano Jonathan Kipkoech Kamosong e venceu hoje (31) a centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre.

Kamosong vinha liderando a prova com folga, mas foi ultrapassado por Gisachew já próximo da linha de chegada, na Avenida Paulista. Kamosong terminou a corrida com o tempo de 44 minutos e 32 segundos, apenas quatro segundos a mais que o vencedor da prova, que fez o tempo de 44 minutos e 28 segundos.
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O brasileiro Fábio de Jesus Correia foi o terceiro colocado, fazendo o tempo de 45 minutos e 06 segundos.
Na quarta posição chegou o queniano William Kibor, com o tempo de 45 minutos e 28 segundos. Já o também queniano Reuben Logonsiwa Poguisho fechou o pódio, na quinta posição, com 45 minutos e 46 segundos.
A última vez que o Brasil conquistou a São Silvestre no masculino foi em 2010, com a vitória de Marilson Gomes dos Santos.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES
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Atleta da Tanzânia vence São Silvestre e Nubia de Oliveira chega em 3º
Repetindo o resultado do ano passado, a atleta brasileira Nubia de Oliveira novamente alcançou o pódio da Corrida Internacional de São Silvestre, ficando na terceira colocação. Ela completou a prova com o tempo de 52 minutos e 42 segundos.

A corrida foi vencida pela atleta da Tanzânia, Sisilia Ginoka Panga, que fez o tempo de 51 minutos e 09 segundos. Esta foi a primeira participação de Sisilia na São Silvestre, que liderou toda a prova, mantendo um ritmo forte e grande distância das demais atletas.
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A queniana Cynthia Chemweno chegou na segunda colocação, também repetindo a mesma posição do ano passado. Ela completou a prova fazendo o tempo de 52 minutos e 30 segundos.
O quarto lugar é da peruana Gladys Tejeda Pucuhuaranga. Já a quinta posição foi conquistada pela queniana Vivian Jeftanui Kiplagati.
Há quase 20 anos, o Brasil não sobe ao topo do pódio da São Silvestre . A última brasileira a vencer a corrida foi Lucélia Peres, em 2006.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - ESPORTES


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