O investigado está preso temporariamente desde a última sexta-feira (19) e é apontado pelos investigadores como um possível autor de crimes cometidos de forma repetida ao longo de vários anos

O suspeito estabelecia proximidade com um adolescente por vez e, após o afastamento da vítima, passava a se aproximar de outro jovem. Foto: captada
Com portald24
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga Gabriel de Sá Campos, de 30 anos, por suspeita de abusos sexuais contra adolescentes que frequentavam a Igreja Batista Filadélfia, localizada no Guará 2. O investigado está preso temporariamente desde a última sexta-feira (19) e é apontado pelos investigadores como um possível autor de crimes cometidos de forma repetida ao longo de vários anos.
Gabriel é filho do pastor presidente da igreja e atuava de maneira voluntária como líder do ministério voltado aos adolescentes, função que, segundo a polícia, teria facilitado o acesso às vítimas.
As apurações indicam que ele se aproveitava da posição de confiança dentro da instituição religiosa para se aproximar dos jovens e de suas famílias.
De acordo com a 4ª Delegacia de Polícia, o suspeito também utilizava atividades religiosas e educativas como forma de criar vínculos com os adolescentes. Entre essas ações, estava a atuação como instrutor de um curso sobre “integridade sexual”, no qual teria obtido informações sensíveis sobre fragilidades emocionais dos participantes.
A polícia também apura a existência de outras oito possíveis vítimas, que ainda estão sendo ouvidas, o que pode ampliar o número de casos investigados. Os crimes teriam ocorrido desde 2019, e uma das vítimas já alcançou a maioridade.
Segundo os investigadores, os abusos não teriam ocorrido simultaneamente. O suspeito estabelecia proximidade com um adolescente por vez e, após o afastamento da vítima, passava a se aproximar de outro jovem.
A polícia também apura a existência de outras oito possíveis vítimas, que ainda estão sendo ouvidas, o que pode ampliar o número de casos investigados. Os crimes teriam ocorrido desde 2019, e uma das vítimas já alcançou a maioridade.
Segundo os investigadores, os abusos não teriam ocorrido simultaneamente. O suspeito estabelecia proximidade com um adolescente por vez e, após o afastamento da vítima, passava a se aproximar de outro jovem.
A Justiça do Distrito Federal determinou a prisão temporária por 30 dias, com possibilidade de prorrogação. Também foram autorizadas busca e apreensão, quebra de sigilos telefônico e telemático dos últimos cinco anos, além de medidas protetivas, como a proibição de aproximação das vítimas em um raio de 300 metros e o afastamento imediato de qualquer atividade religiosa.
O caso segue sob investigação.
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