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Dimas Gurgel – Política, economia e atualidade
Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.
Paulo Freire
A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) debateu nesta terça-feira (18) o relatório final de viabilidade técnica e econômica da ferrovia Bioceânica. Além de integrar a região norte da América do Sul, a ferrovia poderá criar um dos principais corredores de exportação do continente para a Ásia. O trecho brasileiro começa em Campinorte de Goiás e cruza Mato Grosso, Rondônia e Acre antes de chegar à fronteira peruana.
Frente a Frente
No próximo 3 de maio, Lula prestará depoimento, pela primeira vez, ao juiz Sérgio Moro, no caso que investiga se o ex-presidente, que é réu no processo, foi beneficiado por desvios da Petrobras para comprar e reformar o tríplex no Guarujá.
De um lado
A Frente Brasil Popular, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e até a Nação Hip Hop estão entre os grupos que farão coro a favor de Lula.
Do outro
Já do lado anti-PT, além do boneco “pixuleco”, vestindo roupa listrada de presidiário, os movimentos Nas Ruas e Revoltados Online organizam atos que vão desde comboios customizados até uma “motocicletada”, que prometem ter até 10 mil motos.
Todos por um e um por todos
Em discurso a ministros e deputados, o presidente Michel Temer fez um apelo para que sua base aliada não fique intimidada com a “situação delicada” criada pelas acusações de corrupção contra políticos no âmbito da Operação Lava Jato.
Até o Papa
Em uma carta na qual recusa um convite para visitar o Brasil, o Papa Francisco cobrou o presidente Michel Temer para evitar medidas que agravem a situação da população carente no país.
Palavras dele
“Sei bem que a crise que o país enfrenta não é de simples solução, uma vez que tem raízes sócio-político-econômicas, e não corresponde à Igreja nem ao Papa dar uma receita concreta para resolver algo tão complexo”, escreveu o Pontífice, após ser convidado formalmente para as celebrações dos 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida, comemorados em 2017.
Não pode ser de qualquer forma
Oposição sempre foi importante no processo de desenvolvimento de uma cidade, estado ou País, mas deve ser feito sempre com responsabilidade e embasamento.
Até entendo
O anseio de alguns navegantes mirins que querem mostrar serviço para a comunidade, mas não pode ser de forma leviana e sem fundamento.
Política e Politicagem
Para muitos a concepção de política é político corrupto, lavagem de dinheiro, atos ilícitos, fraudes, desvio de dinheiro mas isso não é política e sim “politicagem”, servem de artifícios políticos se beneficiar somente uma pessoa ou um grupo de pessoas.
Politicagem
Politicagem são atos antiéticos, que visam o benefício próprio e não a sociedade, são ações de politiqueiros que querem se dar bem às custas do povo.
Política é coisa séria
A política é muito seria para ser lembrado em todos os momentos e não somente na época de eleição, ela é a grande protagonista da história e veio para melhorar e beneficiar a população.
Tensão
Um alto oficial da Coreia do Norte acusou, nesta terça (18), os EUA de criar “uma situação perigosa na qual uma guerra termonuclear pode explodir a qualquer momento”.
Otimista
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles disse nesta terça-feira, 18, que não chegou a avaliar as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) em relação ao crescimento da economia brasileira. Mas disse que os números estão melhorando. “Não chegamos ainda a fazer uma avaliação dos números do FMI, mas as nossas projeções preveem o último trimestre de 2017 sobre o último trimestre de 2016 em cerca de 2,7% e nós vamos entrar o ano de 2018 crescendo a um ritmo superior a 3%”, disse.
A gigante Odebrecht
Em 1944 na cidade de Salvador, Bahia, o jovem engenheiro Norberto Odebrecht cria a empresa que dá origem à Organização Odebrecht. Desde a fundação, havia uma ideia simples, que até hoje está na base da filosofia da Organização: identificar, integrar e desenvolver jovens com talento e disposição para o ramo empresarial.
Fundação: 1944 (73 anos)
Fundador(es): Norberto Odebrecht
Faturamento: R$ 132,5 bilhões (2015)
Empregados: 128.000 mundial (2016)
Organograma da Corrupção
Foto/Reprodução
País das maravilhas
O empresário Marcelo Bahia Odebrecht confessou que ordenou, em 2014, com a Operação Lava Jato nas ruas desde março, a transferência de toda estrutura física do Setor de Operações Estruturadas, o departamento das propinas, para a República Dominicana, país da paradisíaca ilha Hispaniola, nas águas azuis do Caribe.
O Poderoso Chefão
O chefão do setor de propinas, Hilberto Mascarenhas da Silva Filho confirmou que o setor foi transferido por ordem de Marcelo e que foi ele e equipe que definiram a República Dominicana. Decisão. “Foi uma decisão de Marcelo”, afirmou o chefe do setor de propinas. Questionado pelos procuradores, se ele sabia o motivo da mudança, ele respondeu: “Segurança”.
Estamos juntos
Dia 20 de abril acontecerá um grande movimento reivindicando o avanço e conclusão das obras do hospital regional do Alto Acre, a concentração será na praça dos seringueiros as 15:00 horas.
A Coluna agradece o carinho de todos os leitores, em especial ao Bené, um jovem batalhador que está sempre em busca de seus sonhos.
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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