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Brasil

Dilma se reúne com cúpula do PMDB no Planalto para tentar pôr fim à crise

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No domingo, presidente também se reuniu com Michel Temer, no Alvorada.
Crise entre partidos se aprofundou por palanques estaduais e ministérios.

G1

Um dia após se reunir com o vice-presidente Michel Temer para tentar conter a crise entre PT e PMDB, a presidente Dilma Rousseff voltou a se reunir nesta segunda-feira (10) com líderes peemedebistas. No primeiro compromisso do dia no Palácio do Planalto, Dilma recebeu o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O encontro, que teve início às 9h40, foi agendado para tentar colocar um fim aos desentendimentos entre o governo e o PMDB. A reunião com Renan também foi acompanhada pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), pelo líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), além de Temer e o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante.

(Observação: inicialmente, com base em informações fornecidas pela assessoria da Presidência, esta reportagem afirmou que a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, também havia participado da reunião entre Dilma e os peemedebistas do Senado. No entanto, a assessoria da ministra informou que ela não estava presente)

Por volta das 10h40, o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp(RR), e o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), se juntaram aos demais peemedebistas no gabinete presidencial. Uma hora depois, os três senadores do PMDB deixaram a reunião, e o encontro passou a tratar exclusivamente das demandas da Câmara.

As reuniões foram acertadas no domingo (09), durante encontro que Dilma teve com o vice-presidente da República, uma das principais lideranças do PMDB. Nesta segunda, a petista ficou de discutir a formação de alianças regionais nas eleições de outubro. Alguns peemedebistas alegam “falta de diálogo” sobre os palanques nas campanhas deste ano.

Entre os estados em que há maior divergência entre PT e PMDB no lançamento de candidatos a governador estão Rio de Janeiro, Paraná e Ceará.

Antes de se reunir com Dilma, Temer conversou no Palácio do Jaburu com o presidente da legenda, senador Valdir Raupp (RO), o líder do partido no Senado, Eunício Oliveira (CE), e os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A “reunião prévia” serviu para alinhar o discurso da cúpula do PMDB e assinalar a principais reivindicações da legenda.

Após se encontrar com Dilma, Temer retornou ao Palácio do Jaburu para relatar a conversa com a presidente aos colegas peemedebistas. De acordo com informações das autoridades que participaram do encontro, as conversas para melhorar a relação entre o governo e o PMDB vão continuar.

O objetivo da primeira reunião deverá ser debater as reivindicações do partido no Senado. O segundo encontro, mais delicado, deverá tratar da relação entre PMDB e Planalto na Câmara – foco da crise.

Sete partidos da base aliada, liderados pelo líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), criaram o chamado “blocão”, grupo para pressionar o Palácio do Planalto e ampliar o poder de negociação com o Executivo.

A maior dificuldade do Executivo é a relação tumultuada com Cunha. O deputado tem conseguido apoio da oposição e de partidos governistas para evitar a votação de projetos de interesse do Executivo, como o Marco Civil da Internet.

Na última semana, a crise com a sigla se aprofundou quando Cunha postou em sua conta no microblog Twitter que “está cada vez mais convencido” de que o PMDB precisa “repensar” a aliança com o PT.

A fala foi uma resposta a uma suposta declaração dada pelo presidente do PT, Rui Falcão, no sambódromo do Rio, de que a insatisfação do PMDB da Câmara se daria por não ser atendido na reforma ministerial.

Isolamento
A decisão de Dilma de se reunir com integrantes do PMDB, sem convidar Eduardo Cunha, foi vista integrantes da sigla como uma tentativa de isolar o deputado. Na semana passada, o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), defendeu que o governo priorize o diálogo com a direção nacional do PMDB em vez de conversar com o líder do partido na Câmara.

“O tratamento tem que ser com o PMDB, com a direção do partido, não só com o líder do PMDB. Tem que ter a participação do Temer, inclusive. Sem excluir o Eduardo Cunha, mas não ter diálogo somente com ele”, afirmou.

O petista disse ainda que o PMDB tem se comportado como partido de “oposição” e ponderou que uma sigla governista não pode “ter duas caras”. “Não se pode ser situação e oposição ao mesmo tempo. O PMDB é o partido que mais está na situação de oposição”, afirmou o líder do PT em entrevista na Câmara.

Na última sexta, Cunha reagiu a críticas de que estaria agindo como um oposicionista. “Que ultimato dei a quem quer que seja? E ultimato para quê? Que que pedi que não querem dar? […] Que pressão eu fiz em nome do PMDB para falarem que não aceitam pressão?”, escreveu Cunha. Depois, acusou o PT de “inverter os fatos” e “se fazer de vítima”. “Parece até que de repente eu tive um surto e resolvi pregar rompimento do nada, com ultimatos e pressões”, completou.

Em novas declarações feitas pela rede social nesta sexta (7), Cunha disse que reagiu com “dureza” por ter sido “gratuitamente agredido” por Falcão e negou que faça ultimatos ao governo. “O número de insatisfeitos na bancada do PMDB aumenta a cada dia e parece que vai aumentar mais com essas agressões descabidas”, disse Cunha.

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Apostador de Campinas leva prêmio de R$ 5,5 milhões da Mega-Sena

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Um apostador de Campinas (SP) acertou sozinho as seis dezenas do concurso 2.717 da Mega-Sena, sorteadas nesta quinta-feira (25), no Espaço da Sorte, em São Paulo. Ele vai receber o prêmio de R$ 5.581.371,93.  Segundo a Caixa, a aposta foi feita em canais eletrônicos. 

Os números sorteados foram: 06 – 22 – 34 – 36 – 44 – 50

A quina teve 31 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 52.426,96. Já a quadra registrou 1.883 apostas vencedoras, e cada ganhador receberá um prêmio de R$ 1.233,01. 

O próximo sorteio da Mega-Sena será no sábado (27), com prêmio estimado em R$ 3 milhões. As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

Fonte: EBC GERAL

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Mortes violentas têm queda de 31% no primeiro trimestre no Rio

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O estado do Rio de Janeiro fechou o primeiro trimestre do ano com queda no número de crimes contra a vida, com a letalidade violenta atingindo o menor percentual em 34 anos. O indicador, que engloba homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, roubo seguido de morte e morte por intervenção de agente do Estado, caiu 31% no primeiro trimestre e 25% no acumulado de março, em comparação com o mesmo período de 2023.

A tendência aparece também nos homicídios dolosos, quando há a intenção de matar, que diminuíram 16% nos três primeiros meses de 2024, marcando o patamar mais baixo desde 1991, quando teve início a série histórica do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Com o aumento do efetivo das equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no patrulhamento das estradas federais de acesso ao Rio e no Arco Metropolitano, os roubos de cargas alcançaram reduções históricas: 54% em março e 47% no trimestre, os índices mais baixos desde 1999.

As mortes por intervenção de agente do Estado caíram 53% de janeiro a março: foram 152 vítimas, 172 a menos do que no mesmo período do ano anterior. Na análise mensal, a queda foi ainda mais expressiva, 66%. Com esse percentual, o estado do Rio chega ao menor número desse indicador para meses de março nos últimos 12 anos.

“Os números apresentados pelo ISP são um importante indicativo da atuação das forças policiais no estado do Rio”, disse o secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos. Ele ressaltou que os dados são monitorados e analisados constantemente e servem como balizadores do planejamento de segurança.

A produtividade policial das forças de segurança estaduais também está em alta. Em três meses, as secretarias de Polícia Civil e Militar recuperaram cerca de 4 mil veículos roubados ou furtados, 8% a mais do que no primeiro trimestre de 2023. Foram feitas 10.609 prisões em flagrante e cumpridos 3.547 mandados, com aumento trimestral de 13% e 21%, respectivamente. No mesmo período, 1.592 armas de fogo foram apreendidas no estado, cerca de 17 por dia. Dessas, 190 eram fuzis.

A diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, destacou que a cultura de uso dos dados tem papel fundamental no planejamento, avaliação e monitoramento de cada região do estado. Isso, sem dúvida, vem contribuindo para as reduções históricas nos roubos de cargas e na letalidade violenta, disse Marcela.

Indicadores

De acordo com o ISP, houve 766 homicídios dolosos no primeiro trimestre, dos quais 277 ocorreram em março. Na comparação com março de 2023, houve queda de 19% e, no acumulado do trimestre, de 16%. Foi o menor número de mortes para o mês desde 2022 e para o acumulado desde 1991.

De janeiro a março, foram registrados 587 casos de roubo de carga, dos quais 222, no mês passado. Em relação a março de 2023, houve queda de 54%. No acumulado do trimestre, a diminuição foi de 47%. Este foi o menor número para o mês e o acumulado desde 1999.

No primeiro trimestre, houve 5.801 apreensões de drogas no estado, com aumento de 1% no mês passado e de 8% no acumulado.

As armas apreendidas no período somaram 1.592, com a retirada de 17 armas retiradas de circulação por dia. Foram apreendidos 190 fuzis no primeiro trimestre, o que representa deixaram de circular duas armas desse tipo por dia no estado.

Segundo o ISP, houve 10.609 prisões em flagrante no primeiro trimestre, sendo 3.754 no mês passado. Na comparação com 2023, o indicador aumentou 11% no mês e 13% no acumulado.

Fonte: EBC GERAL

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Mais de 24 milhões de pessoas deixaram de passar fome no país

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O número de pessoas com insegurança alimentar e nutricional grave no Brasil recuou de 33,1 milhões em 2022 para 8,7 milhões em 2023, passando de 15,5% da população para 4,1%, uma queda de 11,4 pontos percentuais. 

Os dados de 2023 são do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já os números de 2022 foram colhidos pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

A pesquisa do IBGE foi realizada em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDA), usando como referencial metodológico a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite a identificação e classificação dos domicílios de acordo com o nível de segurança alimentar de seus moradores. 

Recorde

De acordo com o ministro do MDA, Wellington Dias (foto), este é o segundo melhor resultado de toda a série da EBIA. “Sair de 15,5% da população em situação de fome para 4,1% em apenas um ano é recorde. Importante pontuar que, de 2019 a 2022, não deixaram o IBGE fazer o EBIA, mas o Brasil não ficou sem pesquisa. Os pesquisadores brasileiros, incluindo cientistas e técnicos de várias universidades e técnicos do próprio IBGE, foram a campo e fizeram pela Rede Penssan”, disse o ministro à Agência Brasil.  

Ele também lembrou que os dados apresentados são resultado do esforço do governo federal em retomar as políticas públicas de redução da fome e da pobreza. “No ano de 2023, tiramos dessa situação 24,4 milhões de pessoas que passaram a tomar café, almoçar e jantar todos os dias”, assinalou. 

Segundo o IBGE, em 2023 o país tinha 27,6% (ou 21,6 milhões) dos seus domicílios em situação de insegurança alimentar, sendo 18,2% (ou 14,3 milhões) com insegurança alimentar leve, 5,3% (ou 4,2 milhões) com insegurança alimentar moderada e 4,1% (ou 3,2 milhões) com insegurança alimentar grave. 

Para a secretária extraordinária de Combate à Pobreza e à Fome do MDS, Valéria Burity, os números indicam que – em um período curto – as políticas públicas de combate à fome e à pobreza foram muito efetivas. Ela lembra que o país passou por um período muito grande, a partir de 2016, de retrocesso de políticas públicas no setor. 

“A gente comemora, mas nós sabemos que ainda tem muito trabalho pela frente, e vamos continuar fazendo para conseguir vencer a situação de fome e também garantir alimentação como direito, garantir segurança alimentar e nutricional para a população brasileira”, diz a secretária, que é responsável pelo plano Brasil Sem Fome.

Fonte: EBC GERAL

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