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Dilma anuncia R$ 265 milhões para combater violência contra mulher

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Em cerimônia de lançamento do Programa Mulher – Viver sem Violência, presidente pediu ‘tolerância abaixo de zero’ com esse tipo de de crime

iG São Paulo

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (13) que o seu governo é o que tem o maior número de políticas públicas em favor da mulher. “Não temos sido questionados por uma verdade que andamos afirmando. Até agora, essa não foi questionada: somos o governo com o maior volume de políticas públicas em favor da mulher na nossa história”, disse a presidente em cerimônia de lançamento do ‘Programa Mulher – Viver sem Violência’, antecipado pelo iG .

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Dia da Mulher: Dilma faz alerta a agressores: ‘Maior autoridade deste País é uma mulher’

Para a presidente, ainda é preciso fazer muito mais para combater a violência contra a mulher. “Queremos que o País se aproxime cada vez mais do dia em que o nosso País, a nossa sociedade, e os governos tenham tolerância zero com a violência praticada contra a mulher. Queremos que esse País seja um País com tolerância abaixo de zero, porque esse crime envergonha a humanidade”, disse. “Eu sei que nenhum governo sozinho é capaz de dar conta dessa luta, mas nos esforçamos para fazer a parte do governo”, completou.

Dilma lança, em cerimônia no Palácio do Planalto, programa de combate à violência contra a mulher -  Agência Brasil

Dilma lança, em cerimônia no Palácio do Planalto, programa de combate à violência contra a mulher – Agência Brasil

O governo federal pretende investir R$ 265 milhões na iniciativa, com a construção de prédios, ampliação da Central de Atendimento à Mulher e aperfeiçoamento de coleta de provas de crimes sexuais. “Hoje é mais um dia que afirmamos esse compromisso, porque honrar as mulheres significa ter consciência da sua situação no nosso País e defender uma política antidiscriminação”, afirmou Dilma.

A Central de Atendimento à Mulher (o Ligue 180) poderá agora acionar as polícias militares do Brasil inteiro e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), quando os atendimentos forem considerados urgentes. Até 2014, o governo federal pretende que o serviço chegue a mais dez países – hoje, ele atende brasileiras residentes em Portugal, Itália e Espanha.

Leia também: Dilma anuncia desoneração de tributos da cesta básica

“Estamos dando ênfase ao combate à violência de todas as formas na sociedade, mas focamos num segmento extremamente vulnerável da nossa população, e esse segmento são as mulheres”, explicou. Segundo a presidente, só foi possível retirar 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza porque o trabalho começou focando numa parcela absolutamente desprotegida, crianças e jovens. Ela destacou que o Bolsa Família é o programa central do Plano Brasil sem Miséria, “vitorioso”, segundo a presidente, porque sua base de sustentação é forte, 93% dos titulares do programa são mulheres.

Dilma destacou que o governo aposta na capacidade de as mulheres gerirem empreendimentos. “Apostamos muito no microempreendedorismo. A mulher, nós sabemos, é um ser muito criativo, por isso o governo tem uma ênfase especial na questão do microcrédito, capacitação profissional, produção de alimentos, agricultura familiar e nas pequenas empresas”, disse a presidente.

Sobre as iniciativas lançadas pelo governo, a presidente destacou que “todas essas são atividades para reforçar a autonomia e a presença cidadã da mulher na nossa sociedade”.

Com Agência Estado

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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça

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• Imagem gerada por IA

A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.

As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).

O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.

Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.

Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.  

As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.

Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.

A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.

A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.

O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.

BRB quis comprar Master

Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.

A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.

No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.

Compliance Zero

A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.

As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.

Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.

O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).

Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.

Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS

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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027

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Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada 

O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.

Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.

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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento

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Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada 

Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.

Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.

A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.

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