Conecte-se conosco

Flash

Diante das cheias dos rios, governo do Acre debate plano de ação de enfrentamento às enchentes no estado

Publicado

em

O governo do Acre está em alerta para as chuvas que atingem o estado e está preparado para apoiar as famílias num possível transbordamento dos rios.

A vice-governadora e também secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), Mailza Assis, liderou uma reunião nesta quinta-feira, 6, com secretários de Estado para discutir ações conjuntas do plano de ação da Defesa Civil estadual.

Ações conjuntas entre o governo do Estado e as prefeituras estão sendo planejadas. Foto: Neto Lucena/Secom

Nesta quinta, os rios do Acre atingiram a cota de alerta. “O momento exige planejamento para garantir segurança às pessoas. Discutimos um plano de ação conjunto para enfrentar esses problemas recorrentes na nossa região. Estamos preparados, em parceria com as prefeituras, para dar o suporte a todas as famílias que forem atingidas”, detalhou Mailza.

Governo está preparado para um enfrentamento a uma possível enchente. Foto: Neto Lucena/Secom

O coordenador da Defesa Civil Estadual, Carlos Batista, disse que a previsão para março e abril é de chuvas em todo o estado, e o monitoramento vem sendo feito desde janeiro.

“A Defesa Civil vem acompanhando, desde janeiro, as inundações, alagamentos e enxurradas em todos os municípios do estado e na capital. O nível do Rio Juruá está muito próximo de atingir a cota de transbordamento, e nós estamos trabalhando para atender às famílias que precisarem”, destacou Batista.

Coordenador da Defesa Civil Estadual informou que nesta quinta-feira, 6, uma equipe se desloca para Cruzeiro do Sul para dar suporte à prefeitura e às famílias. Foto: Neto Lucena/Secom

Hoje o Rio Juruá atingiu 13 metros e está perto da cota de transbordamento. Batista informou que nesta sexta-feira, 7, uma equipe da Defesa Civil vai para Cruzeiro dar suporte às famílias que forem atingidas.

O secretário de Estado do Meio Ambiente, Leonardo Carvalho, disse que a Sema faz um monitoramento em tempo real, por meio da Sala de Situação do Cigma e envia os dados para a Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e prefeituras, para elaboração dos planos de contingência.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Charles Santos, esclareceu que todos os municípios onde há unidades da corporação estão com o plano de ação pronto. “As equipes já estão treinadas para dar respostas no atendimento emergencial. Hoje, temos  equipes em Cruzeiro do Sul, oferecendo apoio para a prefeitura, num trabalho conjunto com a Defesa Civil e os demais órgãos que são os agentes ambientais”, disse.

Comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Acre disse que equipes do batalhão em todos os municípios estão preparadas para uma possível enchente. Foto: Neto Lucena/Secom

Participaram a secretária de Estado de Comunicação, Nayara Lessa;  a secretária adjunta de Planejamento, Kelly Lacerda; o presidente do Deracre, Sula Ximenes; a comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marta Renata Silva; e os secretários de Governo, Luiz Calixto, e o adjunto da Casa Civil, Ítalo Medeiros.

Situação dos rios do Acre nesta quinta-feira, 6, segundo a Defesa Civil Estadual

Rio Juruá – 12,94 m – taxa de transbordo: 13m

Rio Iaco –  13,19m / taxa de transbordo: 15,20m

Rio Envira – 10,08m / taxa de transbordo: 12m

Rio Tarauacá – 7,30m / taxa de transbordo: 9,50m

Rio Purus – 13,80m / taxa de transbordo: 14m

Rio Acre – 11,87m / taxa de transbordo: 14m

Rio Abunã – 12,57m / taxa de transbordo: 12,50

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Flash

Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

Publicado

em

Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

Comentários

Continue lendo

Flash

VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

Publicado

em

Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

Comentários

Continue lendo

Flash

PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

Publicado

em

Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

Comentários

Continue lendo