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DEU NO CORREIO BRAZILIENSE: Artigo: Por que é essencial valorizar os professores?

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Com o passar dos anos, em vez desse reconhecimento crescer, seguimos no caminho contrário em relação à valorização desses profissionais

Por
Heloisa Morel-Diretora executiva do Instituto Península;
Professora Goreth-Deputada federal (PDT-AP);
Socorro Neri-Deputada federal (PP-AC)

Durante muito tempo, ser professor no Brasil era um indicativo de ascensão social, uma profissão de prestígio. Se buscarmos na memória, é possível lembrar dos telejornais, no Dia dos Professores, mostrando crianças e jovens que enchiam o peito para responder “quando eu crescer quero ser professora” ou “meu sonho é ser professor”. Mas, com o passar dos anos, em vez desse reconhecimento crescer, seguimos no caminho contrário em relação à valorização desses profissionais.

O prestígio diminuiu, mas a complexidade que permeia a formação dos professores aumentou, e muito. Desafios como a violência, a falta de estrutura nas escolas, a indisciplina e o desinteresse dos alunos, que levam, muitas vezes, à evasão escolar, figuram entre os principais deles. Cenário que se agrava por realidades muito desiguais, como o Brasil, onde milhares de estudantes encontram-se em um contexto de vulnerabilidade social tornando, assim, a equação ainda mais desafiadora para os professores.

Segundo o Censo Escolar de 2021, são mais de 2,2 milhões de professores que entram diariamente nas salas de aula no Brasil, sob os mais diferentes contextos, para desempenhar o importante papel de ensinar às crianças e aos jovens do país. Mas afinal, qual é o impacto social de um bom professor?

Evidências indicam que não há fator mais importante do que o professor para o sucesso dos alunos na escola e na vida. Um importante estudo conduzido por um grupo de pesquisadores norte-americanos, publicado em 2014, analisou registros escolares de milhões de estudantes e descobriu que alunos que foram ensinados por professores de alta qualidade tinham mais probabilidade de frequentar a universidade, tinham rendimentos mais elevados na idade adulta e menor probabilidade de se envolverem em comportamentos de risco na adolescência.

Contrariando o senso comum antigo de que para ser professor bastava ter o dom, essa profissão não é uma escolha que se restringe à vocação, muito pelo contrário: requer alto grau de profissionalização e constante desenvolvimento. E, no esforço de lançar luz sobre essa importante carreira, deparamo-nos com o desafio de entender como a sociedade e os próprios professores a percebem.

Com esse objetivo em mente, foi lançado o Indicador de Valorização de Professores (IVP), um estudo inédito no Brasil desenvolvido pelo Instituto Península. Em sua primeira edição, a ferramenta revela que apenas 26% dos brasileiros acreditam que os professores são bem valorizados no país, enquanto somente 20% dos docentes têm essa percepção. Os dados apontam, ainda, que um em cada três brasileiros percebe que a carreira docente é pouco valorizada – a mesma observação de 18% dos professores.

Além disso, o IVP aponta que a percepção da sociedade e dos professores sobre a Educação no Brasil é positiva, mostrando que ambos a entendem como um valor fundamental e valorizam esse campo de atuação. Por outro lado, em uma nota de 0 a 10, tanto sociedade (6,2) quanto os docentes (5,2) mal avaliam a Carreira. Outro dado que chama a atenção é a qualidade da percepção da sociedade sobre as condições do Ambiente de Trabalho dos professores (4,58). Ou seja, há um consenso de que os professores precisam de melhores condições de trabalho e de uma carreira mais atraente.

Para isso, é preciso um olhar atento e estratégico para o desenvolvimento de um conjunto de políticas públicas que coloquem a figura do professor como peça-chave na engrenagem de uma Educação de qualidade. Diversos estados da Federação já estão avançando em alguns desses temas, e, agora, o Congresso Nacional se une a este movimento para que os professores sejam valorizados e tenham condições objetivas de trabalho e desenvolvimento.

A busca é para que os professores tenham a possibilidade de atuar com seu máximo potencial e, assim, melhorar a aprendizagem dos alunos. Dessa maneira, ampliam-se o potencial, as habilidades e competências das crianças e dos jovens, possibilitando que eles sonhem mais alto. Com acesso a um futuro melhor por meio de uma Educação de qualidade, é possível quebrar um ciclo de pobreza que, muitas vezes, se perpetua por gerações.

Não há nação que tenha se desenvolvido negligenciando a educação e seus professores. Se queremos ter um país mais próspero, justo e menos desigual, a união e o trabalho conjunto da sociedade civil organizada e do poder público se faz cada vez mais urgente para que as professoras e os professores brasileiros possam cumprir com seu dever mais fundamental: o de ensinar.

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Colisão entre motos deixa dois feridos no bairro Bosque, em Rio Branco

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Rodnei da Silva e Josias Pereira de Araújo sofreram escoriações e cortes; ambos foram encaminhados ao pronto-socorro em estado estável.

Dois motociclistas ficaram feridos após uma colisão entre motos na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento da Travessa Camboriú com a Rua Hugo Carneiro, no bairro Bosque, em Rio Branco. Rodnei da Silva, de 46 anos, e Josias Pereira de Araújo, de 41 anos, foram arremessados ao solo após o impacto entre as motocicletas.

Segundo testemunhas, Rodnei pilotava uma Honda CG 125 Fan, vermelha, de placa NAE-1438, pela Rua Hugo Carneiro, no sentido centro-bairro, quando colidiu com a motocicleta de Josias, uma Honda CG Fan 160, vermelha, de placa QLV-1986, que trafegava pela Travessa Camboriú em direção à Avenida Getúlio Vargas.

Rodnei sofreu cortes no pé e no antebraço, além de escoriações, mas estava consciente. Já Josias bateu a cabeça na queda e chegou a ficar desacordado, mas ambos estavam em estado de saúde estável após o acidente.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância básica e outra de suporte avançado ao local. Após os primeiros socorros, os motociclistas foram encaminhados ao pronto-socorro de Rio Branco.

A Polícia Militar esteve no local, isolou a área e acionou a perícia para investigar as circunstâncias do acidente.

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Mãe e filho são atropelados por motocicleta em Rio Branco; condutor foge sem prestar socorro

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Danilva Lima da Cunha, de 43 anos, e seu filho foram atingidos na Avenida Amadeo Barbosa; motociclista abandonou veículo e fugiu do local.

Danilva Lima da Cunha, de 43 anos, e seu filho foram vítimas de um atropelamento por uma motocicleta na noite desta segunda-feira (3), na Avenida Amadeo Barbosa, no bairro Comara, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo testemunhas, mãe e filho caminhavam pelo acostamento da avenida, no sentido centro-bairro, quando foram surpreendidos e atropelados por uma moto de cor preta.

Após o acidente, o motociclista fugiu do local sem prestar socorro às vítimas, deixando a motocicleta para trás. Populares que presenciaram o atropelamento acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que enviou uma ambulância de suporte básico para prestar os primeiros atendimentos.

Antes da chegada da equipe de resgate, o pai da criança levou o menino de moto até a UPA do Segundo Distrito, pois ele apresentava cortes na cabeça. Danilva, que ficou no local, foi atendida pelos socorristas do Samu, que constataram um corte profundo na cabeça, perda momentânea de memória, confusão mental e escoriações pelo corpo.

A equipe do Policiamento de Trânsito esteve presente, isolou a área para o trabalho da perícia e, após os procedimentos de praxe, removeu a motocicleta da via pública. O caso está sob investigação, e as autoridades buscam identificar o motociclista que fugiu do local.

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Criança de 7 anos fica gravemente ferida após colidir com caminhão em Rio Branco

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Menino sofreu traumatismo craniano e cortes no rosto ao descer ladeira de bicicleta; Samu o encaminhou ao pronto-socorro em estado grave.

Uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida após colidir com um caminhão de distribuição de galões de água na noite desta segunda-feira (3), no cruzamento das ruas Adalberto Sena e Albezerra, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.

Segundo testemunhas, o menino estava acompanhado de dois colegas, cada um em uma bicicleta, e passaram a tarde descendo a ladeira da rua Albezerra. No início da noite, ao descer novamente, ele colidiu na lateral de um caminhão Agrale, de placa QLX-0700, que trafegava no sentido centro-bairro.

Com o impacto, a criança bateu a cabeça nos ferros laterais do caminhão, sofrendo um traumatismo cranioencefálico de grau moderado a grave. Ele também teve cortes no rosto e na gengiva, além de um edema frontal e lateral na cabeça, ficando agitado após o acidente.

Vizinhos acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte básico prestou os primeiros atendimentos, mas, devido à gravidade do caso, uma ambulância de suporte avançado foi acionada para estabilizar o quadro clínico da criança e encaminhá-la ao pronto-socorro de Rio Branco.

O médico plantonista do Samu, Dr. Neto, informou que a criança precisará ficar em observação, pois pode apresentar inchaço no cérebro devido à forte pancada na cabeça.

O motorista do caminhão permaneceu no local e prestou assistência à vítima. Apesar da ausência de sinalização adequada nas ruas, ele trafegava na via preferencial. A bicicleta da criança ficou parcialmente destruída.

A equipe do Policiamento de Trânsito isolou a área para a perícia e, após os procedimentos, entregou a bicicleta a familiares da criança. O caminhão foi liberado. O caso reforça a necessidade de maior atenção e sinalização em vias urbanas para evitar acidentes envolvendo crianças.

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