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Acre

Detento é achado morto dentro de cela no Complexo Penitenciário de Rio Branco

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Preso foi identificado como João Craveiro Chaves Júnior, de 40 anos. Ele foi achado morto na noite desta sexta-feira (3) na cela 2 do pavilhão J do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Detento é achado morto dentro de cela no Complexo Penitenciário de Rio Branco — Foto: Iryá Rodrigues/G1/Arquivo

O detento João Craveiro Chaves Júnior, de 40 anos, foi achado morto na noite desta sexta-feira (3) dentro do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

O preso cumpria pena na cela 2 do pavilhão J da unidade prisional e teria sido espancado até a morte. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, quando chegou no presídio, o detento já estava morto.

O preso cumpria pena por homicídio simples, de acordo com informações do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC). Na mesma cela, outros seis presos também cumpriam pena. (veja nota abaixo)

O Iapen-AC informou que a equipe de plantão foi informada por volta das 18h pelos presos que o detento estava passando mal e, quando foi retirado da cela, os policiais penais perceberam que ele estava aparentemente desmaiado e possuía escoriações em todo o corpo.

Nota do Iapen

 

O Governo do Estado do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e Polícia Penal, vem a público informar que:

1 – Foi registrado, no final da tarde desta sexta-feira, 3, o óbito do preso João Craveiro Chaves Júnior, 40 anos, na cela 2 do pavilhão J da Unidade de Regime Fechado nº 1, localizada no Complexo Penitenciário de Rio Branco.

2 – João Craveiro era sentenciado e cumpria pena por homicídio simples, Art. 121, caput, do Código de Penal Brasileiro. Na mesma cela, outros seis presos cumpriam pena.

3 – Por volta das 18h, a equipe de plantão foi informada pelos presos que o detento João Craveiro estava passando mal. Ao retirar o preso da cela, os policiais penais verificaram que este estava aparentemente desmaiado e possuía escoriações em todo o corpo. Neste momento, a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, mas ao chegar ao local foi possível apenas atestar o óbito. Diante do ocorrido, o Instituto Médico Legal (IML) também foi acionado para a realização da perícia técnica e procedimentos de costume.

4 – Os seis presos que cumpriam pena na mesma cela que João Craveiro Chaves júnior serão encaminhados à Delegacia de Flagrantes para o registro da ocorrência e abertura de inquérito policial.

5 – Quanto à causa da morte, o Iapen aguarda a divulgação do laudo da perícia técnica que informará as reais circunstâncias da ocorrência do óbito.

Rio Branco – Acre, 3 de junho de 2022.

Glauber Feitoza

Presidente do Iapen

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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Acre

Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

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A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).

O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.

No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.

Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.

O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.

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Acre

No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

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Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.

No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.

Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.

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