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Acre

Desmate no Acre cresceu 25,92% em 2021, diz relatório do Inpe

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Nota técnica publicada na quinta-feira (2) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apresenta as variações da taxa de desmatamento para cada Estado da Amazônia entre os anos de 2020 e 2021.

No Acre, o desmate cresceu 25,92%, saindo de 706 quilômetros quadrados em 2020 para 889 km2 no ano seguinte. Em 2021, a contribuição do Acre para o desflorestamento da Amazônia foi de 6,82%.

Exceto no Amapá, a análise do Inpe mostra um crescimento do desmatamento nos estados da Amazônia Legal Brasileira. Deve-se ressaltar que o estado do Pará teve a maior contribuição absoluta de desmatamento em 2021 (5.238 km²), mas apresentou variação percentual não tão elevada entre 2020 e 2021 (6,92 %). Por outro lado, o Amazonas, segundo Estado que mais contribuiu com desmatamento (2.306 km²), apresentou a maior variação percentual (52,51 %). Outro estado que apresentou elevada variação percentual foi o Tocantins (48,0 %), entretanto com o segundo menor valor absoluto de desmatamento na ALB (37 km²).

A taxa foi calculada utilizando o resultado da análise das 229 imagens que recobrem toda a ALB.

O valor consolidado da área desmatada calculada para o período de 1º de agosto de 2020 e 31 de julho de 2021 foi de 13.038 km2. Este valor representou um aumento de 20,15% em relação à taxa de desmatamento consolidada apurada pelo PRODES em 2020, que foi de 10.851 km2 para os nove Estados da ALB.

Esta taxa é calculada anualmente baseada nos dados gerados pelo Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (PRODES). O mapeamento, para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares, baseou-se em imagens da série de satélites Landsat ou similares. O PRODES considera como desmatamento a remoção completa da cobertura florestal primária por corte raso, ou o estágio final de uma degradação progressiva da floresta em que há a perda completa do dossel, independentemente da futura utilização destas áreas.

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Acre

Acre lidera custos da construção civil no país, com impacto severo no Alto Acre, aponta IBGE

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Moradores e empresários da fronteira com Bolívia e Peru relatam dificuldades com preços abusivos de materiais e mão de obra; logística e falta de indústria local agravam o problema.

O alto custo persistente da construção civil no Acre, conforme destacado pelo IBGE, apresenta um obstáculo significativo para o desenvolvimento do estado. Foto: ilustrativa 

Dados do IBGE confirmam que estado segue no topo do ranking nacional de custos, pressionando moradores e economia regional

O Acre mantém o título de estado com os mais altos custos da construção civil no país, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A situação é ainda mais crítica nos municípios do Alto Acre, como Brasiléia, Epitaciolândia, Assis Brasil e Xapuri, onde moradores e empresários enfrentam preços abusivos de materiais e serviços.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) revela que, desde projetos habitacionais até grandes obras, os valores no estado estão muito acima da média nacional. A realidade é sentida no bolso de quem tenta construir ou reformar.

“Tudo aqui é caro”, diz morador que recorre a materiais da Bolívia

José Alves da Silva, morador de Brasiléia, precisou cruzar a fronteira para conseguir concluir sua reforma:
— O cimento, os tijolos e até a mão de obra são muito mais caros aqui. Compro tudo em Cobija (Bolívia), onde os preços são pela metade. Se não fosse isso, não daria para fazer nada.

Microempresários da região confirmam a dificuldade:
— Qualquer obra aqui exige um investimento muito maior, principalmente por causa da mão de obra escassa e cara — relata um empreiteiro local.

Por que a construção no Acre é tão cara?

Especialistas e o próprio mercado apontam quatro fatores principais:

  1. Logística difícil – O transporte de materiais por longas distâncias encarece os fretes.

  2. Falta de indústria local – Dependência de fornecedores de outros estados aumenta preços.

  3. Mão de obra valorizada – Profissionais qualificados são poucos e cobram mais.

  4. Mercado pouco competitivo – Poucas opções de fornecedores mantêm custos elevados.

Impacto no desenvolvimento do estado

O cenário prejudica desde famílias que buscam moradia até investimentos em infraestrutura. Para reverter a situação, especialistas defendem políticas públicas que incentivem a produção local de materiais e melhorem a logística de transporte, reduzindo a dependência de outros estados e países vizinhos.

Vários fatores contribuem para os custos de construção inflacionados do Acre, e estes são particularmente evidentes em na regional do alto acre:

  • Logística e Transporte: O isolamento geográfico do Acre, e consequentemente na região do alto acre, significa que a maioria dos materiais de construção deve ser transportada por longas distâncias, frequentemente por via terrestre, levando a custos de frete significativos.
  • Produção Local Limitada: A falta de indústrias locais robustas para materiais de construção essenciais aumenta a dependência de fornecedores externos, elevando os preços devido à dinâmica de oferta e demanda.
  • Custos de Mão de Obra: Embora nem sempre seja o principal fator, o custo da mão de obra especializada também pode ser maior em regiões com desafios logísticos específicos ou disponibilidade limitada de trabalhadores qualificados.
  • Dinâmica de Mercado: Um mercado menor e potencialmente menos competitivo para materiais e serviços de construção também pode contribuir para preços mais altos na região fronteiriça.

Enquanto isso, a população do Alto Acre segue buscando alternativas — muitas vezes além da fronteira — para conseguir construir a preços viáveis.

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Acre

Câmara de Rio Branco deve afastar temporariamente 42 motoristas de vereadores

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Foto: Jardy Lopes

O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Joabe Lira (União Brasil), afirmou nesta terça-feira (10) que 42 motoristas que prestam serviço aos gabinetes parlamentares devem ser afastados temporariamente como medida de contenção de gastos.

Segundo informações da própria Câmara, cada um dos 21 vereadores tem direito a manter até 15 assessores, o que representa um custo mensal de R$ 70 mil por parlamentar. No total, o Legislativo municipal gasta aproximadamente R$ 840 mil por mês com assessorias, somando quase R$ 11 milhões por ano.

Foto: Jardy Lopes

A decisão de afastar os motoristas foi tomada pela Mesa Diretora da Casa e atinge profissionais que conduzem veículos alugados pela instituição. “Estamos fazendo os ajustes necessários para conter gastos, conforme acordado pelos vereadores. A meta é garantir que os trabalhos da Câmara não sejam prejudicados até o final do ano”, declarou Joabe Lira.

O presidente esclareceu que cada vereador pode contar com até dois motoristas, que agora terão os contratos suspensos de forma temporária.

Durante entrevista, Joabe também comentou sobre acusações de que a Prefeitura de Rio Branco estaria retendo recursos da Câmara, estimados em quase R$ 7 milhões. Segundo ele, a informação não procede. “Isso não existe. Já estivemos em diálogo com a Prefeitura desde o início do ano, e todos os valores referentes ao duodécimo estão sendo repassados normalmente para a Câmara”, garantiu.

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Acre

Governo do Acre abre licitações para obras em Sena Madureira

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O governo do Acre anunciou duas novas licitações voltadas ao fortalecimento da infraestrutura rural em Sena Madureira.

O governo do Acre, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária (Deracre), anunciou a abertura de duas importantes licitações voltadas para o fortalecimento da infraestrutura em Sena Madureira.

“O governador Gladson Camelí tem reforçado o compromisso com a infraestrutura, e os investimentos em Sena Madureira mostram, na prática, esse cuidado com quem vive na zona rural. Estamos trabalhando para garantir acesso, dignidade e melhores condições para escoar a produção local”, afirmou a presidente do Deracre, Sula Ximenes.

A primeira das licitações, referente à Concorrência Eletrônica nº 058/2025, tem como objeto a contratação de empresa especializada para a construção da Casa do Produtor Rural, com valor estimado em R$ 698,1 mil. A iniciativa tem como objetivo apoiar o escoamento da produção agrícola e fortalecer a economia local.

Já a Concorrência Eletrônica nº 056/2025 prevê a contratação de serviços para o melhoramento dos ramais Xiburema e Olho d’Água, também no município. O valor estimado para a execução da obra é de R$ 2,5 milhões. O investimento busca garantir mais acessibilidade às comunidades rurais, principalmente durante o inverno amazônico.

As licitações reforçam o compromisso do governo em garantir melhorias na infraestrutura rural e no apoio à produção local, contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional.

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