Acre
Deputada Leila Galvão destaca mutirão de cirurgias no Alto Acre
Durante pronunciamento na sessão desta quarta-feira (13), a deputada Leila Galvão (PT) agradeceu ao governador Tião Viana (PT) e ao secretário de Saúde, Gemil Júnior, por atenderem uma demanda levantada por ela na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), que seria os mutirões de cirurgias de hérnias e vesículas. A parlamentar falou das ações desenvolvidas nos dias 7 e 8 de setembro, que atenderam mais de 36 pacientes no Hospital Raimundo Chaar, em Brasileia.
“Gostaria de falar de uma ação fruto de uma reivindicação do nosso mandato por meio de indicação e conversa com o governador e com a equipe da Saúde. Aconteceu o mutirão de cirurgias eletivas. Mostramos a demanda que a região apresenta. É uma grande dificuldade para aquelas pessoas se deslocarem até Rio Branco para poder serem atendidas. Agora tem um cronograma determinado pelo governador Tião Viana para que aconteça esse mutirão lá em Brasileia, que abrange toda a região do Alto Acre. O objetivo é reduzir essa fila em todo o Estado. Sabemos que é um dever do Estado, mas compreendemos a dificuldade que o Estado enfrenta. Entretanto, é importante uma política voltada para a redução dessa fila. Quando acontece uma ação nesse sentido diminui o desconforto dessas pessoas. Muitas dessas pessoas não têm uma renda boa e precisam do apoio do Estado. O nosso mandato tem sido proativo nesse sentido, de fazer as cobranças”, defende Leila Galvão.
A parlamentar acrescentou que esteve visitando os pacientes atendidos pelo mutirão e a satisfação deles era visível. Ela frisou que continuará lutando para garantir o atendimento a essas pessoas. “Conversei com os pacientes e a satisfação era visível. Ontem ligamos para o secretário Gemil para que possamos até dezembro ter esse atendimento e esse benefício, que é de suma importância”, ressalta a deputada petista.
Ainda falando em saúde, Leila Galvão salientou outra bandeira de luta encampada por seu mandato. Trata-se dos pacientes portadores de doenças renais que precisam fazer hemodiálise no Hospital das Clínicas, em Rio Branco. Ela defendeu uma parceria entre as prefeituras de Brasileia e Epitaciolândia com a Sesacre no sentido de garantir o transporte desses pacientes para Rio Branco, com qualidade e conforto.
“Promovemos algumas reuniões a respeito do transporte daquelas pessoas que precisam fazer hemodiálise na capital. Eu fiz uma reunião com todas as pessoas que fazem esse trajeto. Conheci a dificuldade deles de perto. De todas as doenças crônicas, a renal realmente deixa o paciente debilitado. A estrada não oferece as condições necessárias, sem contar que quando chega na Fundação passa por todo um procedimento. A gente fez algumas conversas para que tenhamos um transporte que ofereça um conforto maior. Há uns 10 a 15 dias atrás foi interrompido esse serviço, a gente foi procurada pelos prefeitos para intermediar isso. Sabemos das dificuldades do Estado, mas a saúde desses pacientes não pode ser prejudicada nesse sentido. Fizemos essa interlocução com o secretário de Saúde porque se trata de um atendimento de média complexidade e isso é responsabilidade do Estado, ele precisa disponibilizar um transporte. E nesse sentido, quero registrar a nossa satisfação. Dentro dos próximos dias a gente deve ter esse transporte efetivado ali na região para atender os pacientes que precisam desse atendimento de hemodiálise. Já temos a sinalização da Sesacre para que essa parceria seja firmada com as prefeituras de Brasileia e Epitaciolândia”, argumenta.
A deputada petista também comentou uma agenda cumprida na Reserva Extrativista Chico Mendes, juntamente com o superintendente do Incra no Acre, Eduardo Ribeiro. Na oportunidade, foram anunciados R$ 800 mil para atender as demandas da comunidade, representada pela Associação dos Moradores e Produtores da Reserva Extrativista Chico Mendes (Amopreb).
Finalizando, ela pediu ao Deracre que promova a recuperação da ponte que liga Epitaciolândia a Brasileia. Leila frisou que a travessia oferece riscos à população e pediu uma ação imediata na estrutura da construção. ” Já trouxemos essa demanda a esta casa. Já oficializamos nesta Assembleia por meio de um documento para que o governo do Estado tome as providências e recupere aquela ponte, que tem apresentado problemas na sua estrutura. Eu já fui procurada, fui cobrada por pessoas que passam ali diariamente. E nós já fizemos a reivindicação. Tem situações que não podem ser retardadas”, compreende a deputada.
José Pinheiro
Agência Aleac
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Acre
Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

Foto: Cedida
Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.
A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.
Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.
“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.
A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.
Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.
A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.
“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.
Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.
Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.
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Acre receberá R$ 6,3 milhões para conservação e manutenção de rodovias em 2026

A Secretaria Nacional de Transporte Rodoviário, vinculada ao Ministério dos Transportes, publicou a Portaria nº 939, de 16 de dezembro de 2025, que aprova os Programas de Trabalho apresentados pelos estados e pelo Distrito Federal para aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis) no exercício de 2026. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial da União (DOU).
O ato foi assinado pela secretária nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse, e tem como base a Lei nº 10.336/2001 e a Portaria nº 228/2007, que regulamentam a destinação dos recursos da Cide. A portaria também estabelece que eventuais alterações nos programas deverão seguir rigorosamente as normas previstas na legislação vigente.
No caso do Acre, foi aprovado o Programa de Conservação e Manutenção de Rodovias Estaduais para 2026, conforme processo administrativo nº 50000.029129/2024-53. O plano prevê investimentos voltados à conservação, manutenção e recuperação de importantes trechos da malha rodoviária estadual.
Entre as rodovias contempladas estão a AC-010, no trecho entre Rio Branco e Porto Acre; a AC-040, ligando Rio Branco a Plácido de Castro; a AC-090, no trecho entre Rio Branco e o km 100; além das rodovias AC-475, AC-485, AC-380, AC-445, AC-407 e AC-405, que atendem municípios como Xapuri, Bujari, Rodrigues Alves, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima.
O valor total destinado ao programa no Acre soma R$ 6.337.978,18, com execução financeira distribuída ao longo dos quatro trimestres de 2026. Os recursos serão aplicados de forma contínua, garantindo a manutenção e recuperação das vias estaduais ao longo de todo o ano.
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No Acre, casamentos duram cerca de 11 anos, ficando abaixo da média nacional

Os casamentos estão durando menos em todo o Brasil, e o Acre aparece entre os estados com menor tempo médio de duração das uniões, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Enquanto, no país, os matrimônios duram, em média, 13,8 anos, no Acre esse período cai para 11,1 anos, ficando abaixo da média nacional e regional.
No ranking dos estados brasileiros, o Acre ocupa uma das posições mais baixas em relação à duração dos casamentos, ficando atrás apenas de unidades da Região Norte e Centro-Oeste, como Rondônia (11 anos) e Roraima (10,2 anos). Os dados fazem parte da Estatística do Registro Civil, divulgada pelo IBGE em dezembro, e se referem às uniões formalizadas em 2024.
Apesar da redução na duração média dos casamentos, o IBGE registrou, em 2024, a primeira queda no número de divórcios desde 2019, com redução de 2,8% em relação ao ano anterior.


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