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Deolane pode voltar para a prisão por descumprir medida cautelar
Influenciadora passou a cumprir prisão domiciliar nesta segunda-feira (10). A famosa também vai utilizar uma tornozeleira eletrônica

Deolane Bezerra. Foto: Reprodução / Redes sociais
Com Tupi
A influenciadora Deolane Bezerra mal saiu da prisão e já pode voltar ao cárcere. A polêmica teve início após o descumprimento de medidas cautelares que podem complicar ainda mais sua situação. A advogada, solta nesta segunda-feira (9), foi ovacionada por fãs no momento que deixou a cadeia. Ela também foi carregada até um carro que o aguardava.
O caso ganhou notoriedade quando o desembargador responsável concedeu um habeas corpus à Deolane sob a prerrogativa de que ela é mãe de uma criança de 12 anos. No entanto, a decisão de conceder-lhe prisão domiciliar veio com várias condições que ela precisaria seguir rigorosamente.
Medidas Cautelares para Deolane Bezerra
As medidas cautelares impostas a Deolane Bezerra incluíam uma série de restrições claras. Entre elas:
- Permaneça em prisão domiciliar, inclusive nos fins de semana e feriados;
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- Não entrar em contato com os demais investigados;
- Abstenha-se de se manifestar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação.
Foi esse último ponto, o de não se manifestar publicamente, que Deolane descumpriu ao deixar o Instituto Bom Pastor.
O Que Deolane Disse Após Deixar a Prisão?
Na saída, Deolane Bezerra fez declarações polêmicas para a imprensa. Ela afirmou: “Foi uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado. […] Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada”, disparou. Essa manifestação foi considerada como uma infração à medida cautelar que a proibia de se comunicar publicamente sobre o caso.
Quais são as Consequências do Descumprimento de Medidas Cautelares?
O promotor de Justiça do Rio de Janeiro, Fábio Vieira, que também é professor de direito penal, explicou sobre as potenciais consequências do descumprimento das medidas cautelares. Segundo Vieira, Deolane pode ter seu direito ao habeas corpus revogado e ser presa novamente.
“Em tese, pode ser presa de novo, a menos que não tenha sido instruída de suas limitações. Como ela é advogada, sabe tem ciência desses ritos”, explicou o promotor.
Além disso, Vieira disse que nesses casos, o Ministério Público ou o delegado que acompanha as investigações pode fazer o pedido de revogação do habeas corpus se entender que houve descumprimento da cautelar.
Qual o Futuro de Deolane Bezerra?
A situação ainda está em desenvolvimento, e o risco de Deolane Bezerra voltar à prisão depende agora das próximas ações das autoridades. O caso de Deolane se apresenta como um exemplo de como as medidas cautelares são sérias e devem ser cumpridas à risca.
Ficaremos atentos aos desdobramentos deste caso, que certamente continuará a chamar a atenção pública e da mídia nos próximos dias.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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