Conecte-se conosco

Extra

Denuncia: Empresa portuguesa protegida do PT devasta floresta, demite 200 e “vaza” do AC com R$ 1,5 bilhão em mogno

Publicado

em

Empresa teve o aval total do governador Sebastião Viana na época - Foto: divulgação/internet

Empresa teve o aval total do governador Sebastião Viana na época – Foto: divulgação/internet

No ano de 2014, através de um programa de rádio na fronteira, o comerciante Joaquim Lima e o colunista Dimas Gurgel, comentaram durante uma semana sobre uma empresa de origem portuguesa, a Agrocortex, que havia se estabelecido no município de Manuel Urbano, prometendo ser um dos maiores investimentos já visto no estado do Acre.

A notícia na época, percorreu os meios de notícias do Estado e até nível nacional. Todos esse investimento teve o total apoio do governador Sebastião Viana (PT), seus secretários e deputados da base.

Vale frisar que, esse contrato de ‘mui amigos’, dava um aval fiscal durante um longo período de tempo, para explorar a floresta do Estado, dando isenção para poder tirar o mogno, madeira essa que está em extinção no Brasil e tem sua retirada proibida no Brasil.

Segundo Lira, essa empresa ‘só iria retirar o mogno da região e não cumprira com suas obrigações, causando um prejuízo para o Estado e a natureza, incalculável’. Por essas e outras observações, foi dada várias oportunidades para algum representante do Governo, ou da empresa, se defender. Mas, nunca apareceram.

Passado dois anos, o jornalista Assem Neto, através do seu jornal eletrônico ‘Veja de tudo’, denunciou que a empresa, sumiu do Estado com um lucro de mais de R$ 1,5 bilhão em mogno, demitiu 200 funcionários, além de deixar uma devastação florestal.

Veja a matéria abaixo.


Empresa portuguesa protegida do PT devasta floresta, demite 200 e “vaza” do AC com R$ 1,5 bilhão em mogno

Assem Neto

Assim como chegou à cidade de Manoel Urbano (AC), em 2014, sem dar satisfação à comunidade local, a madeireira portuguesa Agrocortex se prepara para ir embora, levando uma fortuna extraída sem controle da floresta. A empresa está deixando o Acre com 450 mil metros cúbicos de mogno, após causar uma devastação imensurável. Por lei, a Agrocortex devia cumprir a sua obrigação de reflorestar a área explorada. O pacto com o Governo do Acre na gestão do PT era para promover o desenvolvimento social e econômico do município com geração de emprego e renda.

Reuniões no gabinete do governador Sebastião Viana, com representantes da empresa portuguesa Agrocortex - Foto: Divulgação/internet

Reuniões no gabinete do governador Sebastião Viana, com representantes da empresa portuguesa Agrocortex – Foto: Divulgação/internet

O mogno, até então, com a exploração proibida desde 2003, por se tratar de uma árvore em extinção no Brasil, teve o corte liberado pelos governos federal e acreano, por meio de um “plano de manejo madeireiro” localizado no seringal Novo Macapá, à margem direita do Rio Purus, na divisa entre Acre e Amazonas.

Com a venda da madeira ao preço de US$ 3.000 (três mil Dolares) no mercado internacional, a empresa estrangeira chegou a lucrar US$ 1.350.000.000 (um bilhão, trezentos e cinquenta milhões de dolares) em apenas três anos de atividade extrativista no Município de Manoel Urbano.

Com esse dinheiro em caixa, a madeireira recolheu o maquinário, dispensou mais de 200 empregados que havia contratado quando chegou à cidade e retirou seus diretores do escritório local. “O que eles falaram para a gente era que o trabalho não estava dando lucro. Iriam fechar o projeto de manejo e por isso estavam demitindo a gente”, disse um operador de retro-escavadeira demitido pela agrocortex no mês passado.

foto-tia%cc%83o-madeiraDesde então não se vê mais os diretores  da Agrocortex no escritório da empresa na cidade de Manoel Urbano. Eles não são encontrados, também, no escritório que a empresa mantém em  Rio Branco, na rua Laranja, bairro São Francisco. Eles, também, não atendem ao telefone para dar explicações sobre o abandono do projeto de manejo florestal em Manoel Urbano.

Um mês antes da demissão em massa na Agrocortex, os diretores da empresa, representados pelo engenheiro florestal Rui Ribeiro, estiveram na Secretaria de Fazenda do Acre clamando por redução nos impostos e pedindo mais incentivo fiscal do governo, no entanto teriam recebido não como resposta.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Extra

Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

Publicado

em

Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

VEJA VÍDEO

 

Comentários

Continue lendo

Extra

Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

Publicado

em

Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

Comentários

Continue lendo

Extra

Polícia Civil detém suspeito pela morte do ativista cultural Moisés Alencastro em Rio Branco

Publicado

em

A Polícia Civil do Acre (PC-AC) deteve um suspeito pela morte do ativista cultural, jornalista e colunista social Moisés Alencastro (foto), assassinado a facadas em seu apartamento, em Rio Branco. Durante a ação, os investigadores localizaram objetos pessoais da vítima na residência do suspeito, que teve o nome preservado para não comprometer o andamento das investigações.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que trabalha para concluir as oitivas até a manhã desta terça-feira, quando deverá se pronunciar oficialmente sobre o caso. Por enquanto, a Polícia Civil informou que não irá se manifestar para não interferir nas apurações.

O caso está sendo conduzido pelo delegado Alcino Júnior, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trabalha com duas principais linhas de investigação: a primeira aponta para crime motivado por homofobia; a segunda considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).

A perícia do Instituto Médico Legal (IML) realizada no apartamento da vítima e no veículo abandonado na estrada do Quixadá, encontrado com os pneus furados e o porta-malas aberto, pode ser determinante para esclarecer a dinâmica do crime. Dentro do carro, foram encontrados alguns pertences pessoais de Moisés.

Segundo o delegado, o estado em que o veículo foi localizado reforça, até o momento, a hipótese de latrocínio. “O modus operandi indica que o homicídio ocorreu primeiro e, em seguida, o autor teria se aproveitado da situação para subtrair os bens da vítima”, afirmou.

Os peritos não encontraram sinais de arrombamento no apartamento, o que indica que Moisés provavelmente conhecia o autor do crime. Vizinhos relataram à polícia que viram o carro da vítima deixando o estacionamento do condomínio por volta das 21h. O motorista, em atitude apressada, teria batido duas vezes no portão antes de fugir em rumo ignorado.

O corpo de Moisés Alencastro foi encontrado ao lado da cama, com diversas perfurações provocadas por faca, dentro do apartamento localizado no Condomínio Nehine, no bairro Morada do Sol.

A Polícia Civil recolheu material biológico e outros vestígios tanto no local do crime quanto no veículo abandonado em uma estrada vicinal na parte alta do bairro São Francisco. Exames genéticos e papiloscópicos foram realizados para auxiliar na reconstituição dos fatos e na identificação da autoria.

“Agora estamos buscando novas pistas no veículo abandonado na zona rural para esclarecer completamente o caso”, afirmou o delegado Sandro Martins.

As investigações seguem em andamento.

Comentários

Continue lendo