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Delegado da Polícia Federal morre em operação contra madeireiros em Mato Grosso
Roberto Moreira da Silva Filho é do DF, mas estava em Mato Grosso chefiando parte dos trabalhos da corporação contra a extração ilegal de madeira

O delegado era conhecido por colegas pela dedicação à corporação
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS – 27.08.2022
Um delegado da Polícia Federal morreu baleado durante uma operação contra madeireiros ilegais em Mato Grosso. O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (26). Roberto Moreira da Silva Filho era do Distrito Federal, mas estava na região chefiando a Delegacia de Combate a Crimes Ambientais.
Segundo o R7 apurou, o delegado estava com uma equipe de policiais federais fazendo a abordagem de caminhões de madeireiros que fazem extração ilegal no estado de Mato Grosso. Um dos motoristas, porém, teria se recusado a parar e jogado o veículo contra o grupo de investigadores.
Para evitar que fossem atropelados, os policiais dispararam. Um dos tiros teria ricocheteado e atingido Moreira, que não resistiu aos ferimentos. Não está confirmado se o disparo foi da própria arma do delegado ou de algum outro agente federal.
Uma nota da Superintendência da Polícia Federal de Mato Grosso, repassada aos integrantes da corporação, informa que “os fatos estão sendo apurados”. “Presto as mais profundas condolências à família e aos amigos do estimado colega, que tanto engrandeceu a Polícia Federal com sua dedicação e companheirismo”, afirma o texto a que o R7 teve acesso.
Pelas redes sociais, o ministro da Justiça, Anderson Torres, lamentou o caso. “É com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do delegado da Polícia Federal Roberto Moreira da Silva Filho, baleado durante uma operação no Mato Grosso/MT. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Grande perda para a nossa PF”, afirmou Torres.
É com imenso pesar que recebi a notícia do falecimento do Delegado da Polícia Federal, Roberto Moreira da Silva Filho, baleado durante uma operação, no Mato Grosso/MT. Meus sentimentos aos familiares e amigos. Grande perda para a nossa #PF 🙏🏻🇧🇷 pic.twitter.com/hPxaG6ltyg
— Anderson Torres (@andersongtorres) August 27, 2022
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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