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Defesa Civil Estadual alerta população a economizar água diante da seca do Rio Acre
Diante do baixíssimo nível das águas do rio Acre e do tempo seco, a Defesa Civil do Estado do Acre tem realizado ações preventivas com o objetivo de minimizar desastres naturais e proteger a população acreana.
Na manhã desta terça-feira, 17, o Rio Acre registrava a marca de 1,5 metro, seis centímetros a mais do que a última medição feita na segunda-feira. O coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) Carlos Batista, explicou que a situação climática deve se manter, e alerta a população para a conscientização no uso da água.

Coordenador da defesa civil estadual, Carlos Batista, explicou que o governo tem agido preventivamente para combater incêndios. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Os nossos mananciais para abastecimento de água estão com o nível muito baixo, tivemos que fazer o represamento em alguns igarapés para conseguir fazer a captação. Pedimos que as pessoas não desperdicem esse bem precioso, para que não falte em outras residências”, afirmou.
Batista frisou ainda que as chuvas previstas para outubro, novembro e início de dezembro vão ser em pouco volume, o que prejudica também a umidade do solo e contribui para a manutenção do clima seco, que pode ocasionar incêndios florestais.

Alberto mora no bairro da Base, na beira do rio há 37 anos. Foto: Diego Gurgel/Secom
Morador do bairro da Base há 37 anos, em Rio Branco, Alberto Lima disse que consegue atravessar o rio andando até a Gameleira, e acredita que a ação humana tem contribuído para os desastres climáticos.
“Já vi o rio mais seco do que isso, mas essa condição de seca nunca tinha visto desse jeito. O homem é o pior agressor da natureza”, declarou.

Rio não atingiu a menor cota histórica ainda em 2023, mas a situação é crítica. Foto: Diego Gurgel/Secom.
O governo federal reconheceu a Situação de Emergência em todos os 22 municípios acreanos ainda na última segunda-feira, 16, o que facilita a ação do ente no estado, além da união em ações conjuntas com o governo do Estado do Acre que já estão em planejamento.
A economia da água faz-se necessária para não haver racionamento e falta desse bem nas residências acreanas, visto o baixo volume de chuvas que vão atingir o Acre até meados de dezembro.
Menor cota histórica
O coordenador da defesa civil, Carlos Batista, observou que em outubro de 2022, o rio Acre apresentava nível da água em 1,25 metros, a menor cota histórica do curso de água. Entretanto, o nível subiu com as chuvas frequentes no mesmo mês.
O rio se manteve nessa época, em 2022, acima dos 2 metros, o que não deve ocorrer nesse ano. A preocupação do governo é o baixo volume de chuvas, mantendo o clima seco em todo o Acre até o fim de 2023.
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Justiça do Acre mantém condenação de integrantes da “Tropa do Mantém” por roubo de caminhonetes e sequestro
Sete criminosos foram sentenciados a mais de 120 anos de prisão; quadrilha agia em Rio Branco e tinha conexões com outros estados, incluindo a Bolívia.

Foto: Reprodução/TV 5
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) confirmou a condenação de sete integrantes da quadrilha conhecida como “Tropa do Mantém”, especializada em roubos de caminhonetes na capital Rio Branco e com atuação interestadual. Os criminosos, condenados a mais de 120 anos de prisão, tiveram o recurso de defesa negado por unanimidade.
O caso remonta a 14 de dezembro de 2022, quando a quadrilha invadiu uma residência no bairro Cadeia Velha, rendendo quatro membros de uma família. Além de joias, dinheiro e celulares, os criminosos levaram dois veículos: um HB20 e uma caminhonete Hilux. As vítimas foram mantidas reféns por quase quatro horas em uma área de mata na estrada de Porto Acre, sendo libertadas somente após a Hilux ser levada para a Bolívia.
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões da Polícia Civil, resultaram na prisão e condenação de Juan Carlos Souza da Silva, Kennedy Ronaldo de Souza Moreira, José Paulo Germana Ferreira, Diego Silva Santos da Luz, Marco Nascimento de Freitas, Izaquiel Martins de Souza e Hudson de Belo Braga. Cada um foi sentenciado a 16 anos e 26 dias de prisão.
A defesa dos réus tentou reverter a decisão, alegando falta de provas, mas o recurso foi rejeitado. O desembargador Elcio Mendes, relator do processo, afirmou que as evidências apresentadas confirmam a participação dos acusados nos crimes, não havendo motivos para anular a sentença.
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Adolescente de 16 anos é morto na frente da namorada no bairro Taquari

Foto: Davi Sahid/ ac24horas
José Ribeiro da Silva, de 16 anos, foi agredido e morto com um golpe de faca em via pública na noite desta segunda-feira (3), na Rua do Passeio, no bairro Taquari, no Segundo Distrito de Rio Branco.
Segundo informações da Polícia, José estava com sua namorada, identificada como Juliane, em frente a uma residência quando dois criminosos não identificados se aproximaram em uma motocicleta, pararam e começaram a agredi-lo com golpes de capacete. Em seguida, um dos agressores, insatisfeito, sacou uma faca e desferiu um golpe na lateral esquerda do abdômen da vítima. Após a ação, os criminosos fugiram.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e tanto uma ambulância básica quanto uma de suporte avançado foram enviadas ao local. José recebeu os primeiros atendimentos, mas não resistiu ao ferimento e morreu dentro da viatura do SAMU.
O corpo de Ribeiro foi levado pela própria ambulância do SAMU ao Instituto Médico Legal (IML) para os exames cadavericos.
A área foi isolada por Policiais Militares do 2° Batalhão para a realização da perícia criminal. Em seguida, os Policiais colheram informações e realizaram patrulhamento na região em busca dos criminosos, mas eles não foram encontrados.
O caso segue sob investigação dos Agentes de Polícia Civil da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, ficará sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Chacina em Porto Velho: Seis pessoas assassinadas em assentamento
Na tarde desta segunda-feira (3), a Polícia Militar classificou a chacina ocorrida no assentamento Tiago Campim dos Santos, na zona rural de Porto Velho, como uma ação coordenada e premeditada. Os corpos de seis pessoas foram encontrados, todos com múltiplos ferimentos; cinco deles pertenciam à mesma família, enquanto uma vítima ainda não foi identificada. Entre os mortos estão Patrícia Krostrycki, sua filha Lorraine Krostrycki da Silva, o genro Rafael Garcia de Oliveira, além dos irmãos Thiago e Luan Krostrycki.
Ao chegarem ao local, os policiais relataram que a região é marcada pela presença de movimentos sociais, como a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) e os Sem Terra, e possui um histórico de crimes violentos. As características das lesões nos corpos e a forma como foram dispostos indicam a atuação de um grupo organizado.
No local, foram encontradas duas motocicletas abandonadas, que podem estar relacionadas aos autores do crime. A Polícia Civil já iniciou investigações, coletando depoimentos de moradores e analisando câmeras de segurança para elucidar o caso. A comunidade vive um clima de medo e insegurança, pedindo justiça e medidas que garantam a proteção dos assentados. Organizações de direitos humanos também expressam preocupação com a crescente violência na região.
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