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De zumbi a Freddy Krueger no AC: jovem cria maquiagens artísticas e dá dicas pro Halloween
Há oito anos, Kelly Kássia trabalha com maquiagem. Ela é autodidata e aprendeu a fazer maquiagens artísticas na internet.

De zumbi a Freddy Krueger: jovem no AC cria maquiagens artísticas e dá dicas pro Halloween — Foto: Arquivo pessoal
Por Tácita Muniz, G1 AC — Rio Branco
Branca de neve zumbi, bruxas e muito sangue. Calma, não é filme de terror, mas o perfil do Instagram da jovem Kelly Kássia, de 28 anos, que aproveita outubro, mês do Halloween, para dar dicas de maquiagens horripilantes.
Ela trabalha com maquiagem há oito anos e, neste período do ano, dá ideias para seus seguidores de maquiagens artísticas.

Maquiagens podem demorar até 3 horas para ficarem prontas — Foto: Arquivo pessoal
Autodidata, ela não possui nenhum curso específico para as maquiagens em 3D e mais elaboradas, mas estuda pela internet por meio de blogs, vídeos e dicas de maquiadores famosos que trabalham em caracterização de filmes. O resultado é o mais trevoso possível.
As maquiagens variam de R$ 80 a R$ 150 e podem demorar até 3 horas para ficarem prontas, dependendo do grau de dificuldade. No mês do Dia das Bruxas, a agenda de Kelly fica cheia. Na sexta (1), ela já está com os horários todos ocupados e deve atender 15 clientes.

Zumbis lideram pedidos para maquiagens horripilantes — Foto: Arquivo pessoal
“Em outubro e novembro aumenta a procura por maquiagens artísticas. Por isso, faço várias em mim mesma para postar. Me pedem muito zumbis e caveira, personagens de filmes que estão em alta também são bastante requisitados”, diz.
Prova dessa alta por conta dos longas, está o Coringa, uma das maquiagens mais pedidas. A partir do pedido do cliente, Kelly faz pesquisas para estudar e desenvolver a maquiagem. “Ultimamente tenho me inspirado nos personagens da Disney”, diz.
A profissão de maquiadora chegou de forma despretensiosa quando a jovem ainda era vendedora em uma loja de sapatos. Ela conta que sempre gostou de se maquiar e isso acabava chamando a atenção.

Kelly usa as redes sociais para mostrar dicas de maquiagens para o Dia das Bruxas — Foto: Arquivo pessoal
“Nunca pensei em trabalhar com maquiagem, mas as pessoas viam e gostavam. Quando percebi que outras pessoas, que eu não conhecia, começaram a me chamar para maquiar, foi aí que me toquei que podia ganhar dinheiro com isso. Comecei a comprar mais coisas, daí saí da loja”, relembra.
Só com dois anos já maquiando profissionalmente, ela conseguiu fazer um curso em um instituto que chegou ao Acre e chegou até virar instrutora. Mas, o estabelecimento acabou fechando. Porém, ela já conseguia viver do dinheiro da maquiagem e também de cursos que ministra em Rio Branco.

Maquiadora pesquisa artes na internet para reproduzir — Foto: Arquivo pessoal
O perfil no Instagram, segundo ela, serve para dar dicas e também divulgar o seu trabalho. No Acre, não há cursos de maquiagens artísticas, mas ela pretende viajar para se especializar.
“Todos os anos no mês de outubro faço várias maquiagens artísticas para inspirar as pessoas que me seguem. Apesar de eu não ter o curso, estudo muito pela internet. Os maquiadores que fazem filmes têm blogs e dão dicas no Instagram, já a maioria do material que uso nessas maquiagens mando buscar fora do estado e vou fazendo. Hoje vivo de maquiagem e dos cursos que ministro”, pontua.

Fotos das maquiagens são expostas nas redes sociais — Foto: Arquivo pessoal
Com pouco mais de 10 mil seguidores, no perfil de Kelly é possível encontrar personagens mais tradicionais, como Freddy Krueger, Coringa, Coraline numa versão mais assustadora e muitos outros personagens que dão um certo arrepio.

Dicas são inspirações para festas de Halloween — Foto: Arquivo pessoal
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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