Brasil
De agricultor a dono de uma das maiores redes de móveis do mundo
Mário Gazin conta história de superação
Por Taiane Lima (Foto: Sousa Gomes)
Mário Valério Gazin considerado dono de uma das maiores empresas da rede de móveis do mundo é exemplo e motivação para quem entrar para o mundo do empresariado.
Ele nasceu e cresceu no interior do Paraná, começou a trabalhar muito jovem, ainda criança, com 11 anos já ajudava o pai com o trabalho da roça. Mário Valério Gazin conta orgulhoso sua trajetória, que por mais tenha sido difícil, guarda a certeza que a vida não é fácil para ninguém. “A única coisa que vejo hoje comparando com meu tempo, já tenho 65 anos, é que hoje tem muito mais espaço. Primeiro hoje tem muito mais espaço, tem muito mais dinheiro no mercado, mais economia, o aprendizado é muito melhor, temos faculdades, o Sebrae que nos auxilia, coisa que no passado nós não tínhamos. ”
O empresário relata, ainda, algo interessante de quando começou a trabalhar, naquele período a carga horária de trabalho era de 54 horas, e mesmo assim ele conta que ainda conseguia fazer ‘bicos’. “Meu pai resolveu ir pra cidade, daí quando ele resolveu ir pra cidade ele me conseguiu um emprego de sapateiro, mas eu nunca recebi um salário, o dinheiro ficava com meu pai, com isso eu tive que fazer bico a noite numa padaria para conseguir os meus ‘trocados’”, relatou.
Do trabalho na padaria, Mário conta que era difícil, como tinha apenas 10 anos e tudo era manual, ele tinha que fazer muito esforço para trabalhar com o cilindro. Mesmo assim, o futuro empresário disse que tentava aprender de tudo na padaria, pois pensava em sua ascensão profissional. “Eu pensava assim, uma hora ele vai ter que sair daqui (se referindo ao padeiro e seu chefe) e eu vou deixar de ser ajudante para ser o chefe”.
Após alguns anos, Gazin foi trabalhar na loja de móveis que tinha como dono, o mesmo proprietário da padaria. Ele saiu da loja e foi trabalhar num “armazém de secos e molhados” (uma espécie de mercado da época), retornou aos 14 anos a antiga loja de móveis em que havia trabalhado.
Segundo Mário Gazin foi por volta dos 16, 17 anos, que surgiu a grande oportunidade, mas pra isso teve que convencer o pai a vender o único carro da família para comprar uma loja de secos e molhados de Douradina, interior do Paraná.
Nascia assim o Grupo Gazin que hoje é um grande conglomerado de 270 empresas espalhadas pelo Brasil que atua em vários segmentos. Figurando como a 4ª melhor loja para se trabalhar da América Latina, a 4ª do Brasil e a 1ª do Paraná. Como bom empreendedor, Mário diz que ainda este ano serão inauguradas 20 lojas, “a intenção é chegar em 2019 entre as 200 melhores e maiores empresas do mundo,” finalizou.
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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