Damas de ferro de Sebastião estudam extinguir secretarias e diminuir o número de comissionados no governo do Acre

Com o passar dos dias a situação só se complica financeiramente e o primeiro ano do segundo governo de Sebastião Viana é dado como perdido por sua equipe liderada pelas “damas de ferro”: Márcia Regina (Casa Civil), Flora Valadares (Sefaz) e a Nazaré Araújo (vice-governadora). O clima é tão pesado, que além de não conseguir nomear uma extensa lista de apoiadores de campanha até o momento, o governo estudar uma reforma administrativa ainda de forma tímida. A informação saiu de uma reunião de empreiteiros que aguardavam uma audiência com o governador. Na antessala, os empresários contavam, com muita propriedade, que a atual gestão estuda uma maneira de “enxugar a máquina”. Para isso, seria necessário a extinção de algumas secretarias ou o rebaixamento para departamentos. Até então, a conversa rolava no mais absoluto sigilo na Casa Civil.

O empreiteiro A, que é da cozinha do governador, contava para o empreiteiro B, que não era tão próximo, mas que tinham amigos em comum,  que “As damas de ferro” foram autorizadas por Sebastião para dar inicio a esse processo “doa a quem doer”. O objetivo da nova gestão é regularizar a situação dos terceirizados que estão sem receber e garantir em dia o pagamento do décimo terceiro em dezembro, mas que para isso, seria necessário cortar na própria carne, inclusive com a demissão de uma penca de comissionados, sem contar a redução dos valores das CECs. O papo foi tão descontraído, que na conversa foi colocada em xeque a existência da secretaria de comunicação para os próximos anos. A ideia é que o setor se tornasse em um departamento, com uma estrutura menor. Outro secretaria ameaçada, seria a de turismo, que na nova reforma administrativa seria ligada a outro órgão.

Até mesmo a secretaria do todo poderoso Carioca, a SAI, estaria com os dias contados, devido na prática não servir para nada, a não ser para acomodar os aliados políticos que quase não trabalham. Um relatório deve ser apresentado no mês que vem. O governo estuda colocar a nova lei nas mãos dos deputados em julho ou mais tardar dezembro. Claro, tudo isso dependeria de uma série de fatores. No fundo, Sebastião não quer fazer isso, torce para que as coisas melhorem, mas se a situação continuar vexatória, não haverá outra solução a não ser cortar. E claro, com isso, vem o desgaste político para suas pretensões rumo ao senado em 2018. Sem esquecer de desejar bom dia, boa tarde e boa noite aos meus queridos, atenciosos e sempre presentes quatro leitores. Acredito que ganhei o mais assíduo, nos últimos dias.

Comentários

Compartilhar
Publicado por
Alexandre Lima