Acre
Cruzeiro do Sul e mais 11 prefeituras do Acre ficam sem FPM por falta de recolhimento previdenciário
A Associação dos Municípios do Acre (Amac) aguarda uma manifestação do governo federal ou da Confederação Nacional dos Municípios (CNM)

Ac24horas
As dificuldades financeiras enfrentadas pelos municípios acreanos durante 2017 com as quedas de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) devem permanecer ainda durante 2018. Já no primeiro repasse do ano, 12 cidades ficaram sem nenhum centavo para investimentos.
Entre as prefeituras, a segunda maior cidadedo estado, Cruzeiro do Sul, por conta da retenção previdenciária – que não era esperada pelos gestores – dos R$ 848,4 mil depositados nas contas do município, R$ 670,2 mil ficaram retidos. De Sena Madureira, a fatia descontada foi de R$ 430, 9 mil.
A Associação dos Municípios do Acre (Amac) aguarda uma manifestação do governo federal ou da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) que, até agora, não falou sobre a retenção. A cidade de Porto Acre foi quem teve menor retenção previdenciária, de R$ 21.426. Rio Branco, a capital, teve retenção de R$ 139,2 mil.
Ficaram sem um centavo nos cofres públicos para investimentos próprios as cidades de Assis Brasil, Manoel Urbano, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Plácido de Castro, Senador Guiomard, Feijó, Sena Madureira e Cruzeiro do Sul.
O primeiro FPM de 2018 totalizou R$ 7,8 milhões, dos quais, R$ 3,8 milhões representam a dedução previdenciária, maior fatia cobrada no fundo. “Vamos saber na tarde de hoje os motivos dessa retenção, por enquanto, a CNM nos informou que a cobrança é previdenciária”, disse o diretor executivo da Amac, Marcio Neri.

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Acre
TJAC mantém condenação de companhias aéreas por extravio de bagagem de jogador profissional
Decisão reconhece dano moral presumido e reafirma a responsabilidade solidária de empresas que operam voos em regime de codeshare pelo extravio temporário de bagagem
A Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) manteve, por unanimidade, a condenação de companhias aéreas ao pagamento de indenização por danos morais a um jogador de futebol profissional que teve a bagagem extraviada temporariamente durante uma viagem com voos operados em regime de parceria, conhecido como codeshare.
De acordo com os autos, o passageiro adquiriu um único bilhete para trechos operados por empresas diferentes. No entanto, ao chegar ao destino final, sua bagagem — que continha instrumentos essenciais para o exercício da profissão — não foi entregue, sendo localizada apenas três dias depois. Em primeira instância, as companhias foram condenadas, de forma solidária, ao pagamento de R$ 5 mil a título de danos morais.
Ainda assim, uma das empresas recorreu alegando, entre outros pontos, a inexistência de responsabilidade solidária, a caracterização do episódio como mero aborrecimento e a desproporcionalidade do valor fixado. Os argumentos, porém, não foram acolhidos pelo colegiado.
Ao relatar o caso, o desembargador Júnior Alberto destacou que a relação entre as partes é de consumo, sendo aplicáveis as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Conforme o voto, a compra de passagem única para voos operados em codeshare cria uma cadeia de fornecimento, na qual todas as empresas envolvidas respondem solidariamente por falhas na prestação do serviço, independentemente de qual delas tenha operado o trecho em que ocorreu o problema.
O relator também ressaltou que o extravio temporário de bagagem contendo itens indispensáveis ao trabalho do passageiro ultrapassa o mero dissabor cotidiano. Para o colegiado, a privação dos instrumentos profissionais por três dias gerou angústia e frustração suficientes para caracterizar dano moral presumido, nos termos do artigo 14 do CDC.
Quanto ao valor da indenização, a Câmara entendeu que o montante de R$ 5 mil é razoável e proporcional, levando em consideração a gravidade do dano, a capacidade econômica das empresas e a função pedagógica da condenação, estando em consonância com a jurisprudência adotada em casos semelhantes.
Com a decisão, o recurso de apelação foi negado e a sentença de primeiro grau mantida integralmente. A tese firmada pelo colegiado reforça o entendimento de que companhias aéreas que atuam em regime de parceria respondem solidariamente por falhas no serviço, como o extravio de bagagem, garantindo maior proteção aos direitos dos consumidores.
Apelação Cível n. 0707775-86.2021.8.01.0001
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Acre
Chuva intensa supera volume previsto para dezembro e deixa Defesa Civil em alerta em Rio Branco
Precipitação extrema provoca alagamentos em pelo menos 10 bairros e elevação rápida dos igarapés da capital

Foto: Jardy Lopes
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Acre
Rua da Baixada da Sobral é tomada pela água após forte chuva em Rio Branco

Foto: Instagram
A Rua 27 de Julho, no bairro Plácido de Castro, na região da Baixada da Sobral, ficou tomada pela água após a forte chuva que se iniciou na noite de terça-feira, 16, e segue até a manhã desta quarta-feira, 17.
O volume de água acumulado dificultou a circulação de veículos e pedestres na área e invadiu residências.
Um vídeo publicado pelo perfil Click Acre no Instagram mostra a rua completamente tomada pela água e os quintais das casas alagados.
De acordo com a Defesa Civil Municipal, nas últimas 24 horas já foram registrados 71,8 milímetros de chuva em Rio Branco. Para efeito de comparação, a cada hora tem chovido o equivalente a um dia inteiro do mês de dezembro.
Ainda segundo a Defesa Civil, o volume de precipitação já ultrapassou o esperado para todo o mês de dezembro até a data de hoje.


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