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Brasil

Crise na Venezuela provoca corrida por alimentos na fronteira de Roraima

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Venezuelanos viajam até um dia inteiro para comprar comida em Pacaraima.
Comerciantes da cidade na fronteira temem falta de alimentos.

 G1

A crise econômica na Venezuela está provocando uma corrida de venezuelanos a Pacaraima, cidade no Norte de Roraima e na fronteira com o país. Diariamente, centenas de pessoas chegam ao município, que tem pouco mais de 10 mil habitantes, em busca de comida e remédios.

Captura de Tela 2016-07-18 às 15.19.10O comércio de Pacaraima, que fica a 250 km de Boa Vista, tem funcionado de domingo a domingo, e a movimentação é grande já nas primeiras horas do dia. No último sábado (16), às 9h a cidade já estava lotada de venezuelanos. Alguns viajam até um dia inteiro para comprar remédios e comida.

GALERIA: Venezuelanos cruzam fronteira com RR atrás de comida

Eles faziam filas para comprar itens básicos como arroz, farinha de trigo, óleo, macarrão, margarina e açúcar. Os mantimentos são para alimentar famílias inteiras que sofrem com o desabastecimento de alimentos na Venezuela.

Para atender à demanda dos clientes do país vizinho, lojas especializadas em eletrônicos, peças de carro e farmácias estão abrindo espaço nas prateleiras para vender alimentos. Um fardo de arroz, macarrão, açúcar e óleo pode ser comprado a R$ 100.

Venezuelanos formam fila para comprar comida em ateliêr transformado em mercado de alimentos (Foto: Emily Costa/G1 RR)

Venezuelanos formam fila para comprar comida em ateliêr transformado em mercado de alimentos (Foto: Emily Costa/G1 RR)

Um dia inteiro na estrada
A fronteira entre Brasil e Venezuela é marcada apenas por cancelas, e o tráfego de veículos é praticamente livre nos postos de fiscalização das polícias Federal e Rodoviária Federal. Apenas os estrangeiros que pretendem ir para outras cidades do país é que precisam pedir visto no posto da PF.

John Gundino, que mora em Aragua, a quase 1,4 mil km da fronteira com o Brasil, viajou por um dia até chegar em Pacaraima.

“Vim aqui comprar remédios para minha esposa que está doente porque também há escassez de medicamentos na Venezuela. Depois daqui, iremos atrás de comida para levar para nossa casa”, afirmou.

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A comerciante venezuelana Rosa Maria, de 53 anos, tem um restaurante na cidade de Puerto Ordaz e precisou percorrer quase 700 km até Pacaraima para comprar comida. Ela diz que a falta de alimentos na Venezuela está destruindo os negócios das famílias e ameaçando a sobrevivência dos filhos.

“Vim comprar comida para minha família e para o meu restaurante em Puerto Ordaz. Na Venezuela não tem arroz, azeite, açúcar e, se tem, é com o preço muito alto e não tenho como comprar”, diz. Enquanto dava entrevista, a comerciante aguardava um táxi para levá-la de volta a cidade natal. “Serão 11h de viagem, mas vale a pena porque terei comida em casa”.

O operário Jossi Guillen, de 53 anos, também enfrentou uma longa viagem para chegar a Pacaraima. Ele saiu de Sán Felix, no Sul da Venezuela, e viajou por 10h para comprar comida e alimentar os cinco filhos que o esperam em casa.

Jossi Guillen viajou 10h para comprar comida para os cinco filhos em Pacaraima (Foto: Emily Costa/ G1 RR)

Jossi Guillen viajou 10h para comprar comida para os cinco filhos em Pacaraima (Foto: Emily Costa/ G1 RR)

A Venezuela está passando por uma crise muito intensa. Ganho R$ 2 por dia na empresa de alumínio em que traballho. Por isso, não consigo comprar comida lá, porque quando encontramos alimentos, eles são muito mais caros do que aqui no Brasil. Então, temos que vir aqui para comprar mantimentos e conseguir sobreviver lá”, conta Guillen.

Mercados improvisados
Os comerciantes de Pacaraima dizem que, nos últimos 30 dias, aumentou muito o número de venezuelanos na cidade em busca de comida. A procura é tanta que muitos empresários da cidade resolveram vender alimentos.

Já é comum ver lojas que antes vendiam artesanatos, bijuterias, pneus e baterias de carro sendo transformadas em pequenos mercados improvisados.

Captura de Tela 2016-07-18 às 15.18.26“A gente não teve escolha. Tivemos de começar a vender comida também, se não as vendas caem e ficamos sem dinheiro. Os venezuelanos não querem nada além de comida, então tive de comprar uns fardos de arroz e colocar aqui na loja que antes só vendia artesanatos do Brasil. É a única maneira que temos para lucrar”, diz um comerciante que pediu para não ser identificado.

Em algumas lojas, os comerciantes retiraram os nomes das fachadas. Em outras, pacotes de açúcar dividem espaço com DVDs de jogos e eletrônicos. Até uma farmácia agora vende fardos de arroz, macarrão, açúcar e óleo a R$ 100 cada.

Na fronteira, o comércio está tão aquecido que imigrantes de outros países também investem na cidade. Uma família de descendente de árabes chegou há um mês ao município e já possui quatro mercados.

Farmácia em Pacaraima agora vende também fardos de comida (Foto: Emily Costa/ G1 RR)

Farmácia em Pacaraima agora vende também fardos de comida (Foto: Emily Costa/ G1 RR)

“Nasci em São Paulo, morei em Caracas e Santa Elena de Uairén. Há um mês decidi vir para Pacaraima. O comércio daqui está muito bom, enquanto que na Venezuela a situação é de escassez total. O Brasil abriu as portas e está permitindo que os venezuelanos atravessem a fronteira e venham até aqui ou a Boa Vista para comprar itens básicos que não tem no país”, diz o comerciante Ali Mohamed.

Antes da crise, era comum que os brasileiros viajassem até Santa Elena de Uairén para comprar bebibas, material de limpeza, higiene pessoal e produtos alimentícios. Os itens eram vendidos por um preço abaixo do cobrado no Brasil.

À época, a Receita Federal afirmava que esse trânsito de turistas brasileiros geravam prejuízo de milhares de reais aos cofres de Roraima. Em 2014, o presidente Nicolás Maduro proibiu os brasileiros de importar mercadorias da Venezuela.

Câmbio real x bolívar
Além de funcionar sete dias por semana para atender à demanda de estrangeiros, o comércio de Pacaraima agora se vê “internacionalizado” com o uso do bolívar, moeda da Venezuela, na compra de alimentos.

No último sábado, um real estava cotado em 350 bolívar, no câmbio feito dentro da cidade. Assim, na hora de pagar pelas compras, os venezuelanos desembolsam milhares de notas. Para agilizar as vendas, os comerciantes de Pacaraima utilizam máquinas de contar o dinheiro.

Comerciante usa máquina para contar notas da moeda venezuelana usada na compra de comida (Foto: Emily Costa/G1 RR)

Comerciante usa máquina para contar notas da moeda venezuelana usada na compra de comida (Foto: Emily Costa/G1 RR)

Risco de desabastecimento
Muitos comerciantes ouvidos pelo G1 relatam dificuldades para comprar fardos de alimentos não-perecíveis. Eles dizem que algumas empresas da capital Boa Vista pararam de vender comida para eles.

“Tem comerciante que tá comprando arroz do Sul do país, porque em Boa Vista não consegue mais comprar. Acredito que as empresas estão limitando a venda para que Roraima também não fique sem comida, como a Venezuela está”, diz um comerciante.

Silvia de Souza, que é dona de uma lanchonete, também relata dificuldade para comprar itens para vender. Ela diz que o intenso vai e vem de venezuelanos está “secando” os estoques da cidade.

“A gente sabe que eles têm fome, mas ao vendermos tudo o que temos a eles, também podemos ficar sem. Os preços dos itens que os venezuelanos mais compram, que são arroz, trigo, óleo e margarina, estão mais altos, porque estão ficando mais raros no mercado local e já são difíceis de achar em fardo até lá em Boa Vista”, conta Silvia.

Criminalidade e reforço policial
Apesar dos lucros gerados com as vendas aos venezuelanos, os comerciantes reclamam dos furtos que têm ocorrido na cidade. Há relatos também de mulheres venezuelanas que estariam indo a Pacaraima se prostituir.

“De vez em quando, acontece de alguém sair correndo, pegar alimentos e fugir. Não são assaltos, com uso de armas. São crimes cometidos por venezuelanos que não têm dinheiro para comprar comida”, diz Silvia.

Desabastecimento esvaziou as ruas de Santa Elena de Uiarén, cidade venezuelana na fronteira com Pacaraima (Foto: Emily Costa/ G1 RR)

Desabastecimento esvaziou as ruas de Santa Elena de Uiarén, cidade venezuelana na fronteira com Pacaraima (Foto: Emily Costa/ G1 RR)

Procurada pela reportagem, a assessoria da Polícia Militar informou ter reforçado o policiamento na fronteira e realizado ações em parceria com o Serviço de Inteligência da Polícia Civil para combater crimes como contrabando e descaminho.

“Além disso, o Sistema de Videomonitoramento implantado recentemente no município tem sido fundamental para reforçar a segurança em áreas de fronteira, oferecendo suporte às equipes que atuam no policiamento ostensivo dos municípios e garantindo à população uma atuação mais preventiva”, diz a nota.

O G1 também tentou contato com o prefeito de Pacaraima, Altemir da Silva (PSDB), para saber como o município tem controlado o movimento de turistas, mas não obteve retorno.

Além dos pedidos legais, a PF tem percebido o aumento “sensível” de venezuelanos em situação ilegal em Roraima. Reflexo disto é que só nos últimos 12 meses, mais de 300 venezuelanos foram deportados do estado.

Em uma dessas ações, cerca de 60 venezuelanos foram devolvidos ao país vizinho. Parte deles pedia esmolas nas ruas e semáforos da capital roraimense, o que é incompatível com a entrada de estrangeiro do Brasil na condição de turista.

Em julho de 2015, a PF encontrou 16 mulheres venezuelanas trabalhando em casas de prostituição em Boa Vista. À época, a polícia informou que elas tinham vindo por conta própria a Roraima, onde se prostituiam e pagavam 20% do que ganhavam aos donos das casas.

Refugiados
Dados divulgados pela PF mostram que os pedidos de refúgio de venezuelanos cresceu 110% em Roraima. Em 2015, a polícia recebeu 234 pedidos de refúgio, enquanto que só nos primeiros sete meses deste ano, recebeu 493 pedidos de venezuelanos que querem morar em Roraima.

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Estatais federais têm rombo de R$6,7 bilhões em 2024, o maior em 20 anos

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Este cenário ocorre apesar de um aumento na arrecadação federal, que atingiu R$ 2,7 trilhões em 2024, um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior

Resultado negativo em 2024 liga o alerta sobre a qualidade da gestãoCorreios do Brasil. Foto: Agência Brasil

As empresas estatais federais brasileiras registraram um déficit de R$6,7 bilhões em 2024, o maior em 23 anos, conforme informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (31).

Este resultado negativo indica que as receitas dessas empresas foram insuficientes para cobrir suas despesas ao longo do ano. Até novembro de 2024, o déficit acumulado já alcançava R$6 bilhões, sinalizando uma tendência de deterioração nas contas das estatais.

Este cenário ocorre apesar de um aumento na arrecadação federal, que atingiu R$ 2,7 trilhões em 2024, um crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior. Esse incremento foi impulsionado por elevações de impostos e pelo crescimento econômico.

O déficit das estatais federais levanta preocupações sobre a sustentabilidade fiscal e a eficiência operacional dessas empresas, especialmente em um contexto de aumento da arrecadação e desafios econômicos.

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Brasil

Saiba como será a eleição de presidente da Câmara

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Neste saído deputados federais escolhem a gestão para o Biênio 2025/2026

Os ritos e as normas do processo eleitoral em que deputados federais de todo o Brasil vão às urnas eleger os gestores da Casa, para o biênio 2025/26. Foto: internet

Agência Câmara

A Câmara dos Deputados vai eleger seu presidente e os integrantes da Mesa Diretora, na tarde deste sábado (1º de fevereiro). E divulgou nesta sexta-feira (31) os ritos e as normas do processo eleitoral em que deputados federais de todo o Brasil vão às urnas eleger os gestores da Casa, para o biênio 2025/26.

Roteiro da eleição da Mesa Diretora:

  • 9h: fim do prazo para formalização dos blocos parlamentares
  • 11h: reunião de líderes, para a definição dos blocos/partidos que ocuparão cada cargo da Mesa, conforme a proporcionalidade partidária
  • 13h30: fim do prazo para registro de candidaturas
  • 16h: início da sessão da eleição
Veja o roteiro da sessão:
  • Abertura da sessão, com a leitura de eventuais atos de criação de blocos parlamentares e das candidaturas aos cargos da Mesa, com a respectiva situação (homologadas, retiradas ou indeferidas);
  • Fala dos candidatos ao cargo de presidente da Câmara, por dez minutos, na ordem definida em sorteio;
  • Fala do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira;
  • Breve explicação sobre o procedimento de votação;
  • Abertura do processo de votação;
  • Encerramento do processo de votação;
  • Apuração do resultado para o cargo de presidente da Câmara, que será proclamado imediatamente;
  • Havendo segundo turno para o cargo de presidente, a votação será realizada antes da apuração do resultado para os demais cargos. Os candidatos poderão falar novamente, por dez minutos, e serão convocados por ordem alfabética;
  • Assunção da Presidência pelo candidato eleito, que fará discurso, se desejar;
  • Apuração do resultado para os demais cargos da Mesa Diretora;
  • Havendo segundo turno para os demais cargos, este será realizado de imediato;
  • Proclamação do resultado da eleição dos demais cargos, cujos eleitos serão convidados a compor a Mesa;
  • Encerramento da Sessão.
Veja as regras:
  • Para o cargo de presidente, serão admitidas candidaturas avulsas. Para os demais cargos da Mesa, seguindo as orientações das eleições anteriores, quando houver formação de bloco parlamentar, apenas serão admitidas candidaturas avulsas oriundas do mesmo Partido a que couber a vaga;
  • O encaminhamento dos ofícios de constituição de blocos parlamentares ocorrerá exclusivamente por meio físico, conforme decisão da Presidência publicada em  3 de janeiro de 2023;
  • O registro de candidaturas poderá ser feito na Secretaria-Geral da Mesa até as 13h30 de sábado, por meio do app lnfoleg Autenticador, ficando a homologação sob responsabilidade da Presidência;
  • Os membros da Mesa e presidentes de Comissão não necessitam se desincompatibilizar previamente dos cargos que ocupam, sendo vedada a recondução para o mesmo cargo;
  • A retirada de candidatura poderá ser feita até uma hora antes do início da Sessão Preparatória;
  • Os nomes dos candidatos aparecerão nas urnas eletrônicas em ordem definida por sorteio a ser realizado às 14h30;
  • Somente os candidatos ao cargo de presidente poderão fazer uso da palavra;
  • A ordem dos nomes definida para as urnas eletrônicas será observada para a chamada dos candidatos que queiram fazer uso da palavra, dispondo cada um de dez minutos improrrogáveis. Os candidatos poderão se utilizar de quaisquer das tribunas para os seus pronunciamentos;
  • Aquele que for chamado e não comparecer à tribuna perderá a possibilidade de fazer uso da palavra em momento posterior;
  • Não serão permitidos apartes ou interpelações aos candidatos. Os microfones de apartes ficarão desligados;
  • Nos termos do art. 7°, caput, do Regimento Interno, a eleição dos membros da Mesa será feita em votação por escrutínio secreto e por sistema eletrônico, sendo exigida maioria absoluta de votos, em primeiro escrutínio, e maioria simples, em segundo escrutínio, presente a maioria absoluta dos deputados;
  • Havendo empate na segunda colocação em primeiro escrutínio, será considerado classificado para o segundo escrutínio o candidato mais idoso entre os de maior número de legislaturas;
  •  Se houver segundo escrutínio para o cargo de presidente, os dois candidatos mais votados terão novos dez minutos para reapresentar as suas propostas, sendo que a chamada, nesse caso, será pela ordem alfabética;
  • Em caso de empate em segundo escrutínio, será considerado eleito o candidato mais idoso dentre os de maior número de Legislaturas. (Com Agência Câmara de Notícias)

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Alcolumbre voltará a presidir o Senado após eleição da Mesa neste sábado, veja a instalação das comissões e composições já definidas

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À presidência do Congresso Nacional deverá ocorrer com placar de cerca de 70 dos 81 votos dos senadores neste sábado elevando o senador Alcolumbre mais uma vez à presidência do Congresso Nacional

Senador Davi Alcolumbre (União-AP) volta à Presidência do Senado (Foto: Reprodução/Facebook)

O senador Davi Alcolumbre (União-AP) já é tratado como futuro presidente do Senado, que elegerá novos integrantes de sua Mesa Diretora na eleição marcada para as 10 horas deste sábado (1º). A volta do político amapaense ao comando do Senado e, consequentemente, à presidência do Congresso Nacional deverá ocorrer com placar de cerca de 70 dos 81 votos dos senadores.

Alcolumbre já sinalizou para integrantes do governo de Lula que deve redefinir correlação de forças na relação do Legislativo com o Executivo já na terça (4), com a instalação das Comissões do Senado. Cujas composições já foram definidas no acordo para a composição da favorita de Alcolumbre.

Com a maior bancada com 15 senadores, o PSD presidirá o colegiado mais poderoso do Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O escolhido do partido para presidir esta mais importante comissão foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é aliado de Lula e foi líder do governo no Senado, quando o titular Jaques Wagner (PT-BA) tirou licença. E a presidência da Comissão de Relações Exteriores também será do PSD, sob o comando do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O escolhido para presidir a mais importante comissão foi o senador Otto Alencar (PSD-BA), que é aliado de Lula e foi líder do governo no Senado. Foto: internet

A presidência da Comissão de Relações Exteriores também será do PSD, ficará sob o comando do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

Na segunda maior bancada do Senado, 14 senadores PL ocuparão pastas estratégicas para os embates da direita com o governo de esquerda. A Comissão de Segurança Pública será presidida pelo senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), rival de Lula. E o senador Marcos Rogério (PL-RO) presidirá a Comissão de Infraestrutura. Postos conquistados pela articulação do ex-chefe do Planalto para compor a chapa de Alcolumbre, recebendo “carta branca” para o PL atuar nas duas comissões que preside, ficando imunes a arquivamentos de requerimentos de informação ao governo e convite ou convocação de ministros.

A Comissão de Segurança Pública será presidida pelo senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), rival de Lula. Foto: internet

O senador Marcos Rogério (PL-RO) presidirá a Comissão de Infraestrutura. Postos conquistados pela articulação do ex-chefe do Planalto para compor a chapa de Alcolumbre. Foto: internet 

O MDB usou a barganha de ter 11 senadores para instalar Renan Calheiros (MDB-AL) como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos; e Marcelo Castro (MDB-PI), no comando da Comissão de Assuntos Sociais.

Já o senador Renan Calheiros (MDB-AL) assumirá como presidente da Comissão de Assuntos Econômicos. Foto: internet

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), ficará no comando da Comissão de Assuntos Sociais do senado. Foto: internet

Os nove senadores do partido de Lula, garantiram Teresa Leitão (PT-PE) como presidente da Comissão de Educação. E deve emplacar o senador Fabiano Contarato (PT-ES) na Presidência da Comissão de Meio Ambiente, blindando a oposição de comandar o colegiado no ano da COP-30

O presidente Lula, garantiu a senadora Teresa Leitão (PT-PE) como presidente da Comissão de Educação do senado. Foto: internet

O presidente Lula deve ainda emplacar o senador Fabiano Contarato (PT-ES) na Presidência da Comissão de Meio Ambiente do senado. Foto: internet

O partido de Alcolumbre, União Brasil garantiu a Presidência da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo para a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO), graças ao bom relacionamento mantido pela tocantinense com o ministro Waldez Goes (PDT-AP).

União Brasil garantiu a Presidência da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo para a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO). Foto: internet 

A ex-ministra de Bolsonaro, senadora Damares Alves (REP-DF), predirá a Comissão de Direitos Humanos, no vácuo do protagonismo da esquerda no tema e após acusações de assédio terem derrubado o ex-ministro Sílvio Almeida.

A senadora Damares Alves (REP-DF), ficará na Comissão de Direitos Humanos do senado. Foto: internet

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