Cotidiano
Crianças relatam saudade de contato próximo com professores e colegas
Pequenos gostam das aulas remotas, mas sentem falta da escola
Por Kelly Oliveira e Paula Laboissière
A pequena Maria Beatriz Niederauer, 5 anos, teve que se adaptar a uma nova rotina, com aulas por vídeo, desde o início da pandemia de covid-19, em março deste ano. As idas à escola, com o encontro animado com os coleguinhas pela manhã, deram lugar às videoaulas e a novos hábitos para evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
Ela aprendeu os cuidados que deve tomar, como usar máscara ao sair de casa, passar álcool em gel e lavar as mãos com frequência.
Maria Beatriz conta que gosta das aulas remotas, mas sente falta do contato mais próximo com a professora e os colegas. “Estou gostando das aulas pelo computador. [Mas] eu prefiro a aula na escola porque dá pra abraçar a tia e encontrar os coleguinhas. Gosto das tarefinhas que eu acho muito fáceis e também da hora do parquinho”.
E se alguém perguntar porque ela ainda não voltou para as aulas presenciais, a responda está na ponta da língua: “Eu não voltei a ter aula na escola porque eu estou de quarentena do coronavírus”, diz.
Olívia Verdelio Lemos, 7 anos, também entende porque passou meses longe da escola, estudando em casa. Ela retornou às aulas presenciais em setembro. “Já voltei para as aulas presenciais. Eu não gosto das aulas online porque fico longe da professora. Não dá pra abraçar”, conta. Ela explica quais cuidados têm que tomar na escola: “Tem que passar álcool em gel e usar máscara. Depois do lanche tem que colocar outra máscara”.
No exterior
Fora do Brasil, a rotina das crianças também precisou de adaptações. Lara Freitas, 7 anos, é brasileira e mora com os pais, também brasileiros, nos Estados Unidos há quatro anos. Ela ficou cinco meses em casa, por conta da pandemia. Quando voltou às aulas, no início de setembro, a escola tinha adaptado as salas, com separação entre as mesas. A sala de Lara tem apenas cinco crianças e as aulas presenciais ocorrem em semanas alternadas. Lara conta que sentiu “um pouquinho de medo” ao retornar à escola. “Mas têm poucas crianças”, completa. Ela diz que gosta das aulas online porque pode ficar com os pais, mas também gosta de ir à escola para ver os amigos. “Os amigos estão fazendo tudo para não pegar a doença”, diz Lara, que sabe que precisa lavar as mãos por 20 segundos e é preciso manter distanciamento dos colegas.
Voltar ou não às aulas presenciais?
A psicóloga clínica e escolar Carla Ciollete diz que muitas crianças se adaptaram bem à rotina de aulas em casa. “É muito mais tranquilo, não enfrenta trânsito, [não precisa] colocar uniforme, os horários são mais flexíveis e o olhar do professor é diferenciado”. Mas ela diz que essa adaptação foi mais fácil para crianças acima de 10 anos, que já estão acostumados a ter contato com redes sociais e jogos.
Carla Ciollete afirma ainda que há um lado positivo nesse processo de adaptação que é a maior aproximação dos pais com as crianças, valorizando o “estar juntos”.
A psicóloga orienta que a decisão dos pais de retorno às aulas presenciais ou de manutenção dos filhos em casa com aulas remotas deve ser comunicada aos filhos, com explicação dos motivos. Ela destaca que qualquer que seja a decisão, os pais devem passar confiança aos filhos. “Quanto aos pais que não estão se sentido seguros, é direito deles ficar em casa. Aqueles que preferem que os filhos voltem às aulas presenciais devem explicar ao filho o motivo e transmitir segurança de que vai dar certo”, disse.
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Atlético contrata reforços visando jogo de volta contra o Porto Velho
A diretoria do Atlético fechou as contratações da goleira Paula e das atacantes Tatizinha, Fernanda e Jaque visando o confronto de volta contra o Porto Velho pela primeira fase do Campeonato Brasileiro Feminino A3. A partida será disputada na segunda, 29, às 17 horas, no Florestão.
“Trouxemos as peças para elevar o nível do nosso elenco. Vamos lutar pela classificação”, afirmou a técnica Neila Rosas.
Seis de diferença
O atleta foi goleado por 5 a 0 na partida, no Aluízio Ferreira, na capital de Rondônia, e por isso será obrigado a ganhar por seis gols de diferença para conquistar a classificação.
“Teremos um time ofensivo. Precisamos ir em busca do gol desde o início”, comentou a treinadora.
Treino do Frotão
O elenco do Atlético realiza mais um treinamento nesta quarta, 24, a partir das 16 horas, no Frotão.
“Vamos trabalhar até sábado. Os ajustes estão sendo realizados para irmos em busca do objetivo”, disse Neila Rosas.
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Campeonato Estadual 24 começa no domingo em Acrelândia
Começa no domingo, 28, a partir das 9 horas, em Acrelândia, o Campeonato Estadual de Motocross. A temporada terá oito etapas com pilotos de oito categorias nas disputas.
“Vamos realizar o Estadual muito parecido com a da última temporada. As provas serão realizadas no interior e a promessa é de termos provas bem disputadas”, comentou o presidente Associação de Motocross do Acre (ASSCROSACRE), Juveron Braz.
Categoria Master
Segundo Juveron Braz, a novidade da temporada 24 será a criação da categoria Master para pilotos acima de 40 anos.
“Resolvemos criar essa categoria. Os pilotos mais experientes terão as suas disputas especificas”, explicou o dirigente.