Dsei Alto Rio Juruá começou a vacinar as crianças indígenas Katukinas nesta quinta-feira (17) — Foto: Arquivo/Dsei Alto Rio Juruá
Por Aline Nascimento, g1 AC
Dsei Alto Rio Juruá começou a vacinar as crianças indígenas Katukinas nesta quinta-feira (17) — Foto: Arquivo/Dsei Alto Rio Juruá
Por Aline Nascimento, g1 AC
As crianças indígenas de 5 a 11 anos já começaram a tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19. O Distrito Sanitário Especial Alto Rio Juruá começou a imunização nesta quinta-feira (17) na aldeia Katukina, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre.
No estado, mais de 6,4 mil crianças indígenas devem tomar a vacina, conforme dados dos Dseis Alto Rio Purus e Alto Rio Juruá.
“Nos outros territórios estão entrando em área agora. Só os Katukinas que conseguimos começar hoje. Amanhã [sexta,18] começam a vacinar os Puyanawas”, disse a coordenadora do distrito, Iglê Monte.
No final de janeiro, a coordenação dos dois distritos chegou a informar que a imunização do público infantil começaria no início de fevereiro.
As equipes do Dsei Alto Rio Purus começaram a vacinar o público infantil na Aldeia São Paulino, terra indígena dos Jaminawas, em Sena Madureira, no interior do estado, no dia 31 de janeiro. Além da cidade acreana, foram imunizadas na mesma data crianças de áreas indígenas em Extrema (RO) e Boca do Acre (AM).
Nesta quinta (17), a imunização é feita nas aldeias de Assis Brasil. As doses para as equipes de Pauini (AM) chegam nesta sexta (18). Já Santa Rosa do Purus, uma das cidades isoladas do Acre, deve ser atendida apenas no próximo envio de imunizantes.
O distrito é responsável pelo atendimento dos grupos indígenas das etnias Apurinã, Jamamadi, Jaminawa, Kaxarari, Kaxinawá, Kulina e Manchineri, divididos em sete municípios, sendo quatro do Acre, dois do Amazonas e um de Rondônia.
A coordenadora Carla Mioto informou que deve divulgar uma parcial de crianças atendidas apenas na próxima semana. O Dsei Alto Rio Purus vai vacinar 2.531 crianças indígenas.
A partir desta quarta-feira (1º/5), 35 modelos de celulares smartphones (confira lista abaixo) vão parar de suportar o funcionamento do WhatsApp, um dos aplicativos de mensagens instantâneas e chamadas de voz mais instalados no mundo.
Caso tenha algum dos aparelhos da lista, é necessário fazer um backup das mensagens ou migrá-las para um novo dispositivo. Esse procedimento é aconselhado para não perder mensagens ou arquivos enviados nos bate-papos.
Mas o que acontece quando o WhatsApp deixa de ser compatível? Os aparelhos, geralmente devido à idade, param de receber atualizações necessárias para manter o aplicativo funcionando.
Um relatório divulgado pela agência marítima Williams Brasil revelou que a importação de fertilizantes para o Brasil deve fechar abril em 5,591 milhões de toneladas. Este número reflete o volume total de fertilizantes que era esperado para chegar aos portos brasileiros ao longo do mês.
De acordo com o levantamento, o porto de Santos, em São Paulo, será responsável por receber a maior parte desse volume, com um total de 1,517 milhão de toneladas. Em seguida, o porto de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, deve desembarcar 1,043 milhão de toneladas.
Com base nessas informações, é possível prever uma movimentação intensa nos principais portos brasileiros, especialmente em Santos, que é tradicionalmente um importante hub de importação de fertilizantes para o país.
Esses dados são significativos para a cadeia de suprimentos de fertilizantes no Brasil, um componente essencial para o agronegócio e para a manutenção da produção agrícola.
A expectativa é que essas importações ajudem a garantir o fornecimento adequado de fertilizantes para os agricultores, contribuindo para a produtividade e a sustentabilidade do setor agrícola brasileiro.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Pensar Agro
Uma revolução silenciosa está em curso nos campos de café do Brasil, o líder mundial na produção de café e o segundo maior mercado consumidor. Os produtores de café estão buscando formas de se destacar em um mercado global cada vez mais competitivo, revela uma pesquisa recente do Sebrae.
De acordo com o estudo, cerca de um terço dos cafeicultores já adotam práticas de cultivo orgânico, parcial ou integralmente. Além disso, 27% dos produtores investem em cafés com Indicação Geográfica (IG), uma certificação que assegura a procedência e qualidade do produto. Esse movimento reflete não apenas a preocupação ambiental, mas também a demanda crescente por produtos diferenciados e sustentáveis no mercado nacional e internacional.
O Brasil já exporta aproximadamente 10 milhões de sacas de cafés especiais por ano, com potencial para aumentar essa produção para até 38 milhões de sacas em regiões reconhecidas com Indicação Geográfica. Os estados de Minas Gerais e São Paulo se destacam nesse cenário. Mais de 60% dos produtores possuem alguma forma de certificação, enquanto 80% mostraram interesse em políticas de créditos de carbono.
Para Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Nacional, esses dados indicam uma conscientização crescente sobre sustentabilidade e inovação entre os cafeicultores brasileiros. Eles estão adotando tecnologias digitais para promover seus produtos e demonstram interesse em práticas como plantio agroecológico e créditos de carbono.
A pesquisa delineou o perfil do cafeicultor brasileiro: em sua maioria, homens brancos acima dos 36 anos, com formação superior. A cafeicultura é frequentemente uma tradição familiar, com muitos produtores representando várias gerações no negócio.
Plataformas digitais como Whatsapp, Instagram e Facebook são as principais ferramentas de marketing, com 86% dos produtores utilizando-as para promover seus produtos. Esse movimento reflete a crescente importância da presença online para alcançar consumidores interessados em produtos de qualidade e práticas sustentáveis.
A combinação de sustentabilidade, qualidade e uso estratégico de tecnologia posiciona o Brasil como um líder na produção de café, com oportunidades significativas para os produtores locais. O futuro da cafeicultura brasileira parece promissor, alimentado por um compromisso crescente com a qualidade e a responsabilidade ambiental.
Fonte: Pensar Agro