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Acre

Criança de um mês morre na Capital após mãe deixá-la em casa e sair para beber

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Na noite desta quinta-feira (27), a viatura 01 do Samu foi acionada para atender a uma ocorrência relacionada a um bebê, Munique Vitória Matias, de um mês de vida, que estaria passando mal, mas ao chegar a encontrou sem vida, deitada em uma cama.

A ocorrência aconteceu na travessa Jorge Amado, que fica no bairro Jorge Lavocat. Os paramédicos do Samu acionaram a Polícia Militar, que descobriu que a mãe da criança havia deixado a filha sozinha na casa.

O Samu ainda foi acionado, mas a criança já estava morta/Foto: Selmo Melo/ContilNet Notícias

O Samu ainda foi acionado, mas a criança já estava morta/Foto: Selmo Melo/ContilNet Notícias

O dono da casa, José Wílson Alves da Silva, que afirmou ser o padrinho da criança, contou que a mãe teria deixado a garotinha com ele e sua mulher desde a quarta-feira (26), e teria saído para beber.

Ele contou, ainda, que a mulher teria dito que não queria a criança e que ele poderia ficar com a mesma, se quisesse.

De acordo com o homem, ele teria dito à mãe que ela deveria tomar conta de sua filha, e não aceitou a proposta de ficar com a menina.

Na tarde desta quinta-feira (27), ele teria saído para pagar uma conta em um bar. Na casa, ficou a criança, a esposa dele a e mãe do bebê. Mas, pouco depois, elas chegaram ao bar onde ele estava e aí permaneceram.

Em dado momento, José resolveu ir a casa para ver como a criança estava; neste momento, percebeu que algo ia mal com o bebê e acionou o Samu.

Mãe foi encontrada e levada à delegacia.

Mãe foi encontrada e levada à delegacia.

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Acre

Sexta-feira com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

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Foto: Sergio Vale/ac24horas

A sexta-feira (14) será de tempo quente no Acre, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser fortes em algumas regiões, segundo previsão do portal O Tempo Aqui.

Há média probabilidade de chuvas intensas. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% e 55% durante a tarde, enquanto no início da manhã pode atingir 90% a 100%. Os ventos sopram entre fracos e calmos, com rajadas moderadas, vindos da direção sudeste, com variações do sul e leste.

Temperaturas por região:

Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.

Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.

Plácido de Castro e Acrelândia – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Sena Madureira e Manoel Urbano – Mínima entre 22°C e 24°C e máxima entre 30°C e 32°C.

Tarauacá e Feijó – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 30°C e 32°C.

Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.

Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.

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Acre

Após recuar, Rio Juruá volta a subir em Cruzeiro do Sul e registra 13,38m

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Depois de dar uma recuada, o nível do rio Juruá voltou a subir em Cruzeiro do Sul e nesta sexta-feira, 14, está com 13,38 metros. O manancial aumentou 5 centímetros nas últimas 24 horas.

“Tivemos 71 milímetros de chuva nas últimas 24 horas em Cruzeiro do Sul, mas em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, está acontecendo uma vazante do Rio“, pontuou Iranilson Lima, da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul.

“Nós estamos de prontidão com equipes e barcos, mas não recebemos nenhum pedido de retirada de famílias”, relata.

Em Cruzeiro do Sul, a cota de transbordamento é de 13 metros. Este ano, até agora nenhuma família foi desalojada pelo manancial.

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MPF quer União e Acre responsabilizados por omissão no caso Wilson Pinheiro

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O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso para que a União e o governo do Acre sejam responsabilizados pela falta de investigação no assassinato de Wilson Pinheiro, líder seringueiro morto a tiros em 1980, dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, durante o período da ditadura militar. A Justiça Federal no Acre já tinha decidido que não houve omissão por parte do Estado, mas o MPF discorda e quer mudar essa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.

Wilson Pinheiro foi uma figura importante na luta pela reforma agrária e pela defesa dos trabalhadores da floresta. O MPF argumenta que sua morte aconteceu em um período marcado por repressão política e violência contra lideranças sindicais, especialmente na Amazônia. Segundo o procurador Lucas Costa Almeida Dias, responsável pelo caso, crimes como esse não eram devidamente investigados na época e continuam sem respostas até hoje.

“Esse período foi caracterizado pela conivência estatal com grupos privados de interesse, como latifundiários, e pela omissão em investigar crimes relacionados aos conflitos agrários”, disse. Ele também afirma que, independentemente da época, a omissão do Estado segue evidente. Se hoje a negligência não pode ser imputada pessoalmente a nenhum ex-agente (ou apoiador) do regime militar, é justamente porque ela se prolonga desde sua origem.”

Um dos principais argumentos do MPF é que a falta de investigação e punição dos responsáveis pelo crime é, por si só, uma violação dos direitos humanos. O órgão cita a Comissão Nacional da Verdade, que recomendou que o caso fosse reaberto, e lembra que outras decisões da Justiça já reconheceram que crimes políticos da ditadura devem ser tratados com mais rigor, mesmo sem provas diretas sobre o envolvimento do Estado.

Além disso, o Ministério Público Federal aponta que a Justiça sequer ouviu testemunhas e familiares de Wilson Pinheiro antes de tomar sua decisão. Para o procurador, essa falha prejudicou o processo, pois muitas informações importantes sobre ameaças que ele sofreu antes de morrer nunca foram consideradas oficialmente.

Agora, o MPF pede que essas testemunhas sejam ouvidas e que o caso volte para a primeira instância, para que a Justiça possa reavaliar a situação com mais detalhes. As informações são site do Ministério Público Federal.

 

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