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CPI da Energisa em RO comunica que vem ao Acre acompanhar investigações
Rondônia assim como o Acre tem consumidores desesperados com os valores cobrados
O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga abusos e desmandos da Empresa Energisa, informou durante reunião extraordinária, que seus os membros devem ir ao estado do Acre para visitar o parlamento estadual e conhecer o andamento da CPI instalada naquela Casa de Leis, que investiga as mesmas ações da companhia fornecedora de energia elétrica.
“Sabemos que o problema não acontece só em Rondônia, recebemos relatos de deputados do Acre, Mato Grosso e da Paraíba sobre esses abusos das concessionárias de energia elétrica, com aumento abusivo no valor da tarifa, cortes de forma irregular e demora na religação da energia elétrica”, frisou.
O deputado informou que em Rondônia tem centenas de consumidores desesperados com os valores cobrados, e com plena confiança de que a CPI trará respostas para esse problema. “Essa visita técnica servira para nós auxiliar nos procedimentos, pois teremos mais subsídios e ferramentas para atuar de forma eficaz em nosso Estado”.
Alex Redano ressaltou que uma CPI é um instrumento com muitos poderes. As ações convocatórias podem ser feitas de acordo com as necessidades da Comissão, e se quiser saber de algo e a Energisa negar, tem até o poder de polícia para ter acesso às informações. “Essa CPI, vai cumprir o papel de defesa dos direitos da população”, destaca o parlamentar.
Segurança Pública
Por conta de fatos relatados por diversos consumidores de que a Energisa chega à casa do cidadão acompanhado pela polícia, a Comissão vai ouvir na segunda-feira (7), às 17 horas, através de convite, representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Rondônia, e o delegado Geral da Policial Civil, na intenção de saber a veracidade dos fatos.
Os consumidores destacam que a Energisa apreende os relógios e já alega que tem furto de energia. A CPI quer esclarecimentos e saber os números dessas ações. Se de fato, existe essa atitude dos técnicos e o real motivo de constranger o cidadão. Além disso, saber quantos cidadãos fizeram boletim de ocorrência contra a empresa.
O deputado Redano fez questão de destacar que a CPI veio para somar, e que precisa da união de todos os poderes, para mostrar toda a transparência da atuação da Comissão. “ Essa transparência nos dará força”.
Câmara de Vereadores
Outro ponto aprovado pela Comissão é para que as Câmaras de Vereadores dos 52 municípios de Rondônia, atuem como parceiras da CPI, e sirvam de base para o recebimento de denúncias dos moradores, para que nenhum município fique sem ser ouvido. A Comissão vai editar um ato determinando prazo para o recebimento destas denúncias. Esse comunicado deve ser enviado tanto as Câmaras, quanto a União das Câmaras de Vereadores de Rondônia.
Redano enfatizou que a CPI irá receber denúncias contra a Energisa até o dia 31 de outubro, pois a Comissão terá um prazo para análise e elaboração do relatório final. A comunidade poderá fazer denúncias usando um único canal, a ser criado pela Ouvidoria da Casa de Leis, provavelmente um número de telefone, para uso do WhatsApp, onde podem receber imagens e vídeos das denúncias
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EUA interceptam terceiro navio perto da Venezuela em meio à pressão sobre Caracas
Nova interceptação em águas internacionais amplia escalada dos EUA contra o transporte de petróleo venezuelano

Bandeira da Guarda Costeira dos EUA: no sábado, um navio já havia sido interceptado
Marco Bello/Reuters via CNN Newsource – 20.12.2025
Os Estados Unidos interceptaram um terceiro navio nas proximidades da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram neste domingo (21) duas autoridades norte-americanas à agência Reuters.
A nova ação marca a segunda operação do tipo em apenas um fim de semana e amplia a ofensiva do governo Donald Trump contra o regime de Nicolás Maduro.
As autoridades falaram sob condição de anonimato e não divulgaram o nome da embarcação nem o ponto exato da interceptação. Também não informaram se o navio transportava petróleo venezuelano.
A nova abordagem ocorre poucos dias após Trump anunciar um “bloqueio” a todos os petroleiros sancionados que entram ou deixam a Venezuela. A diretriz passou a orientar uma série de ações no Caribe, com foco direto na principal fonte de receita do governo de Caracas: o petróleo.
No sábado (20), forças dos Estados Unidos já haviam apreendido um petroleiro de bandeira panamenha, carregado com petróleo venezuelano e com destino à Ásia.
A operação foi conduzida pela Guarda Costeira americana, com apoio das Forças Armadas, em águas internacionais. Segundo Washington, a tripulação não ofereceu resistência.
No início do mês, os EUA também apreenderam o petroleiro Skipper, alvo de sanções por vínculos com o Irã. Com isso, sobe para três o número de embarcações interceptadas neste mês nas proximidades da Venezuela.
Resposta venezuelana
O governo venezuelano reagiu com críticas duras às ações americanas.
O chanceler Yvan Gil classificou as apreensões como “atos de pirataria” e afirmou que o Irã ofereceu cooperação à Venezuela para enfrentar o que descreveu como violações do direito internacional.
A vice-presidente Delcy Rodríguez declarou que Caracas pretende levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU e a outros fóruns multilaterais.
As interceptações se somam a uma estratégia mais ampla de pressão dos Estados Unidos, que inclui sanções ao setor petrolífero, presença militar reforçada no Caribe e ameaças de novas medidas contra o governo Maduro.
Segundo autoridades da Casa Branca, o objetivo central da política americana segue sendo enfraquecer o regime venezuelano, atingindo sua capacidade financeira e logística.
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Banco Central divulga novas regras para o Pix que passam a valer a partir de fevereiro
O Pix é a principal forma de pagamentos instantâneos do país, o que atrai a atenção de criminosos e exige a atualização constante de medidas de segurança
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TST determina manutenção de 80% do efetivo durante greve dos Correios
A ministra Kátia Magalhães Arruda, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), determinou na sexta-feira (19) que os trabalhadores dos Correios mantenham 80% do efetivo em atividade durante a greve da categoria, iniciada na última terça-feira (16).
A medida liminar foi concedida a pedido da estatal contra os sindicatos que representam os funcionários. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 100 mil por sindicato.
A greve está concentrada em nove estados (Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
No entendimento da ministra, o serviço postal tem caráter essencial e não pode ser paralisado totalmente. Além disso, Katia Arruda ressaltou que a greve foi deflagrada em meio ao dissídio coletivo que tramita no TST.
Os funcionários reivindicam a aprovação de um novo acordo coletivo de trabalho, reajuste salarial e soluções para a crise financeira da estatal, que vai precisar de um empréstimo de R$ 12 bilhões, garantidos pelo Tesouro, para cobrir os recentes prejuízos.
Os Correios informaram que todas as agências estão abertas e que a empresa adotou medidas de contingência para minimizar os impactos para a população.




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