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Cotidiano

CPI da Covid: secretária do Ministério da Saúde defende uso da cloroquina para tratamento de pacientes com Covid-19

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Em depoimento aos senadores, Mayra Pinheiro afirmou que há evidências que comprovem a eficácia do fármaco no estágio inicial da doença; falas geraram críticas de senadores da oposição

Em depoimento à CPI da Covid, nesta terça-feira (25), Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, defendeu o uso de cloroquina, ivermectina e de outros medicamentos para o tratamento de pessoas acometidas pela Covid-19. A médica também destacou, por diversas vezes, que a “autonomia médica” deve ser respeitada e deu sua versão sobre o colapso na saúde do estado do Amazonas.

Mayra afirmou que a Covid-19 é semelhante a uma situação de guerra, o que, segundo ela, justificaria o uso de “todas as evidências disponíveis para salvar pessoas.”

“A gente teve um grande prejuízo à humanidade de pessoas que poderiam não ter sido hospitalizadas e ido a óbito se não tivesse criminalizado duas medicações antigas, seguras e baratas, que poderiam ter sido disponibilizadas e prescritas pelos médicos”, disse.

A secretária afirmou que “atualmente há bastante evidências” que comprovariam a eficácia de 17 medicamentos (entres eles a cloroquina e a ivermectina) para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus, ainda no estágio inicial da infecção. “Nas fases tardias da doença existem evidências desaconselhando o uso dessas medicações. Em geral, essas drogas têm efeito benéfico na fase de replicação viral, onde a gente não quer que haja evolução para formas mais graves”, opinou.

Críticas à OMS

As declarações geraram revolta de senadores da oposição, que citaram estudos “padrão-ouro”, que comprovariam a ineficácia desses fármacos no tratamento da Covid-19, a desaprovação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de outras sociedades médicas brasileiras.

Mayra disse que o Brasil não é obrigado a seguir as orientações da OMS e que os estudos nos quais a entidade internacional se baseou são questionáveis.  “A OMS retirou a orientação deste medicamento [cloroquina] baseada em estudos que foram feitos com qualidade metodológica questionável, que usaram a medicação na fase tardia da doença, em que todos nós sabemos que não há benefícios para os pacientes”, disparou.

A médica disse que as medicações, como a cloroquina, foram “estigmatizadas” no Brasil a partir de dois estudos científicos. “E essa foi a grande imputação de um crime a essas medicações. Nós tivemos um trabalho no Brasil publicado numa revista internacional que expôs pacientes brasileiros a doses quatro vezes maiores à dose preconizada. São doses tóxicas e essas pessoas foram a óbito. Depois nós tivemos um trabalho numa das maiores revistas do mundo que também foi uma fraude”, avaliou.

Autonomia médica

Questionada sobre os motivos que levaram o Ministério da Saúde a recomendar o uso da cloroquina para o tratamento de pacientes com o novo coronavírus, a secretária da pasta negou, alegando que o órgão apenas orientou o uso, com base no Conselho Federal de Medicina (CFM) e em respeito à autonomia médica.

“O Ministério da Saúde nunca indicou tratamentos para Covid. O ministério criou um documento jurídico perfeito que é a Nota Orientativa nº17, onde nós estabelecemos doses seguras para que os médicos brasileiros pudessem utilizar esses medicamentos com o consentimento dos seus pacientes”, defendeu.

A orientação do órgão, segundo Mayra, deu-se após a morte de 22 pacientes em Manaus no ano passado, que foram submetidos a doses “quatro vezes mais altas” de cloroquina do que a recomendação atual. “Decidimos fazer uma orientação segura, já que a medicação vinha sendo utilizada no país e nós temíamos que casos de Manaus acontecessem e as pessoas fossem a óbito, não por causa da medicação, mas pela exposição a doses tóxicas.”

Arte: Brasil 61

Colapso no Amazonas

Outro ponto explorado pelos senadores na sessão foi a atuação da secretária na crise de oxigênio pela qual o estado do Amazonas, em especial a cidade de Manaus, passou no início deste ano. Mayra disse que nos três dias em que esteve na capital, não tratou do desabastecimento do insumo com as autoridades locais em nenhum momento.

Segundo ela, somente no dia 8 de janeiro é que o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, soube do problema. “Nós tivemos uma comunicação por parte da secretaria estadual, que transferiu para o ministro um e-mail da White Martins (fornecedora de oxigênio) dando conta de que haveria um problema de abastecimento”, destacou.

Na última quinta-feira (20), Pazuello disse à CPI da Covid que só soube da crise de oxigênio em Manaus na noite do dia 10 de janeiro, após reunião presencial com os secretários de Saúde do Amazonas e de Manaus. Assim, o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB/AL), disse que as duas versões estão em conflito.

Questionada sobre a responsabilidade do Ministério da Saúde na crise enfrentada por Manaus, a secretária disse que o que encontrou nas unidades básicas de saúde da cidade foi “desassistência e caos”. Ela acusou as autoridades locais de vários erros na condução da pandemia no estado.

“O estado não tinha um controle e gerenciamento de crise, não havia planejamento estratégico para enfrentar a doença. Nas unidades básicas de saúde nós não tínhamos triagem. Os pacientes que chegavam com Covid-19 eram misturados com pacientes sem Covid-19, se contaminando mais. A gente não tinha testes para isolar as pessoas com doença. O que me causou mais estranheza é que temos uma população de agentes de saúde, em Manaus eram mais de 1.200, e eles foram dispensados das suas atividades”, detalhou.

Ela complementou: “… na visita que esses profissionais [do Ministério da Saúde] fizeram, eles encontraram unidades de saúde fechadas com cadeados, unidades sem médicos, farmácia sem estoque algum de dipirona e paracetamol, dois mil testes represados.”

Mayra atribuiu a esse contexto a defesa do tratamento precoce e o uso de “todas as medidas” para mitigar a situação.

TrateCov

Ainda no enfrentamento à crise da saúde no Amazonas, a secretária foi indagada sobre o lançamento da plataforma TrateCov pelo Ministério da Saúde, cujo objetivo seria agilizar o diagnóstico médico para casos do novo coronavírus. Ela admitiu que a ferramenta foi desenvolvida por sua secretaria em resposta ao número de testes represados na capital amazonense e à preocupação da OMS de que os testes não seriam tão assertivos na detecção de novas variantes, como a que circulava em Manaus.

“Esse era o cenário ideal para que a gente pudesse, diante da necessidade de atendimento rápido à população, criar uma ferramenta médica de diagnóstico, à semelhança de dezenas disponíveis, hoje, no mundo”, lembrou.

Após o desenvolvimento de um protótipo, a plataforma foi apresentada pelo órgão no dia 11 de janeiro. Mayra negou que aquela fosse a versão finalizada da ferramenta e, que até o dia 20 do mesmo mês, o objetivo era listar todos os profissionais de saúde de Manaus para disponibilizar a ferramenta a eles.

No entanto, a pasta retirou a plataforma do ar, após o que teria sido um ataque hacker aos dados. “Na madrugada do dia 20, um jornalista fez uma extração indevida, fez uma cópia, abrigou nas redes sociais e começou a fazer simulações fora de qualquer contexto epidemiológico”, disse a secretária.

A crítica ao aplicativo por parte dos parlamentares é que a plataforma orientava o tratamento precoce com cloroquina e ivermectina para pacientes com o novo coronavírus, incluindo gestantes e crianças.

Além disso, uma reportagem da TV Brasil, publicada em 19 de janeiro, celebrou o lançamento do TrateCov e trouxe, inclusive, o depoimento de um médico afirmando que já teria usado o aplicativo, o que para alguns congressistas é a prova de que não se tratava apenas de “um protótipo”, mas que a plataforma chegou a ser implementada oficialmente.

Fonte: Brasil 61

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Selía: A Voz Que Navega Entre Clássicos e Modernidade no Álbum “Platinum in Samba”

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Selía Nask, a cantora baiana com uma trajetória internacional, escolhe o Brasil como palco para o lançamento de seu novo álbum, “Selía – Platinum in Samba”. Este trabalho marca um momento de consagração na carreira da artista, conhecida por sua habilidade em interpretar diversos gêneros musicais em várias línguas, incluindo samba, bossa nova, pop, sertanejo, e hits em inglês, espanhol, italiano e japonês. Com uma presença global, Selía retorna ao Brasil com o inédito single “Sozinho”, previsto para estreia em todas as plataformas digitais em 26 de abril de 2024.

“Sozinho”, composto por Peninha e famoso nas vozes de Sandra de Sá, Tim Maia e Caetano Veloso, ganha uma nova vida na voz de Selía. Este clássico da Música Popular Brasileira, que se popularizou ainda mais após integrar a trilha sonora da novela “Suave Veneno”, é apenas um dos 16 clássicos que compõem o álbum. A produção musical está sob a direção de Alceu Maia, renomado produtor que já colaborou com figuras como Beth Carvalho e Chico Buarque, e promete uma releitura inovadora das canções.

O álbum não apenas revisita clássicos mas também introduz composições de ícones como Roberto Carlos, Rita Lee, e Herbert Vianna, com arranjos que mesclam cavaquinho, banjo, violão e viola caipira, oferecendo uma rica tapeçaria sonora. O envolvimento de músicos renomados, como o tecladista Tutuca Borba, que já acompanha Roberto Carlos há mais de 37 anos, adiciona uma camada de autenticidade e qualidade musical ao projeto.

Para Selía, “Platinum in Samba” representa mais do que um álbum; é a realização de um sonho de infância de cantar as composições brasileiras que sempre admirou. O lançamento deste projeto é um convite para o público embarcar numa jornada musical que celebra a riqueza e diversidade da música brasileira. Com seu talento indiscutível e a colaboração de grandes nomes da música, Selía promete encantar todos os ouvintes e contribuir significativamente para o legado da música popular brasileira. Agora, com o lançamento iminente, é hora de apertar o play e se deixar levar pela magia de “Platinum in Samba”.

Fonte: TOP FAMOSOS

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Ramón Díaz e Emiliano Díaz deixam o Vasco

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Clube emite comunicado com saída da comissão técnica depois da derrota em casa

G1.com

Ramón Díaz não é mais o técnico do Vasco. Ele e o filho Emiliano Díaz deixaram o clube depois da goleada sofrida para o Criciúma por 4 a 0, na tarde deste sábado, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro. Rafael Paiva, técnico do sub-20, vai comandar a equipe interinamente até um novo treinador ser anunciado.

O Vasco da Gama informa que imediatamente após a partida Ramón Díaz e Emiliano Díaz não fazem mais parte da comissão técnica. Rafael Paiva, técnico da equipe sub-20, assume interinamente.

— diz o comunicado do Vasco

Nenhum jogador do Vasco falou na saída do gramado. Com a demissão de Ramón Díaz, o time também cancelou a coletiva de imprensa de pós-jogo e a zona mista com os atletas.

No ano passado, o técnico ajudou o time a escapar do rebaixamento para a Série B. Este ano, amargou a eliminação para o Nova Iguaçu na semifinal do Carioca. Fotos: Leandro Amorim/Vasco

Ramón Díaz chegou ao Vasco em julho de 2023 junto com o filho, Emiliano Díaz. No ano passado, o técnico ajudou o time a escapar do rebaixamento para a Série B. Este ano, amargou a eliminação para o Nova Iguaçu na semifinal do Carioca.

Ao todo, Ramón Díaz comandou o Vasco em 41 jogos, de 11 de julho 2023 a 27 de abril 2024, com 15 vitórias, 11 empates e 13 derrotas. O aproveitamento foi de 50%. Os dois primeiros jogos do Vasco no Campeonato Carioca deste ano não entraram nos números, pois Ramón estava com o time principal no Uruguai.

Com a goleada sofrida para o Criciúma, o Vasco segue com três pontos em quatro jogos disputados no Campeonato Brasileiro. Neste momento, o time está em 16º, mas ainda pode entrar na zona de rebaixamento até o fim da rodada caso Vitória ou Corinthians vençam.

O próximo jogo do Vasco pelo Brasileirão acontece no dia 5 de maio, contra o Athletico-PR, em Curitiba. Antes disso, porém, o time enfrenta o Fortaleza, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, no Castelão.

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Uma jornada transformadora com Noélli Santiágo: LIBERTE-SE

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Neste fim de semana, a terapeuta  Noélli Santiágo está  realizando a imersão LIBERTE-SE na Cabanas do Alto, em Cunha-SP.

Mais do que uma simples experiência, a imersão é um convite para uma revolução interna. Uma jornada profundamente transformadora para libertar-se dos padrões e crenças limitantes, abraçando a sua essência, que se traduz em uma vida plena com significado e propósito.

Em um mundo onde o desequilíbrio emocional é comum, onde a dor e o sofrimento são partes integrantes da vida cotidiana, esta jornada surge como uma chave de esperança e renovação.

“Na imersão estamos trabalhando a Autonomia Emocional, ensinando a minimizar o impacto do ambiente externo em suas emoções, encontrando a verdadeira liberdade para ser quem você é, independentemente das circunstâncias; a Autodescoberta, desvendando as camadas mais profundas da alma, encontrando o verdadeiro significado de quem você é e qual é o seu propósito neste mundo; o Desapego e Renovação, libertando dos padrões de repetição e dos ciclos sem fim que têm mantido você preso, abrindo espaço para novas possibilidades e um futuro brilhante e, a Cura Interior, permitindo curar as feridas do passado e cultivar uma profunda compaixão por si mesmo, encontrando a paz interior que tanto busca”, explica Noélli.

Noélli Santiágo

Terapeuta e ativista, especialista em reequilíbrio energético, Noélli traz consigo anos de experiência e um profundo compromisso com o bem-estar e o empoderamento de seus clientes.

Sua abordagem única combina sabedoria ancestral com práticas modernas de desenvolvimento pessoal, criando um ambiente seguro e acolhedor para a autodescoberta e a cura interior.

Fonte: TOP FAMOSOS

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