Conecte-se conosco

Brasil

Covid-19: Vacina precisará de cuidados durante envio a Estados e Municípios

Publicado

em

Quando se trata da vacina contra a Covid-19, um assunto importante a ser discutido é o de que logo chegará o momento de enviar esses imunizantes para vários países, que por sua vez vão distribuir entre seus estados e cidades. Isso porque uma vacina precisa ser conservada na temperatura certa para não estragar, ou seja, ela não pode ser transportada de forma a ficar quente ou fria demais o que torna esse fator de grande impacto no planejamento de distribuição.

Mas um processo assim não é simples e necessita de um planejamento sobre como realizar o transporte desses produtos biológicos evitando que estraguem ou percam a eficácia antes de serem aplicados na população.

Isso porque um “medicamento biológico” é formando por moléculas altamente complexas e que são altamente dependentes de que a integridade da estrutura desse componente biológico permaneça. Tanto a instabilidade químicaquanto a física podem contribuir para uma perda dessa vacina, ou seja, qualquer problema que possa afetar a estabilidade do produto pode estragar a vacina e deixá-la inútil.

“Há grande preocupação da indústria farmacêutica e das autoridades regulatórias em garantir que os medicamentos sejam entregues aos pacientes sem prejuízo de suas propriedades terapêuticas”, afirma Daniela Cristina da Silva, professora do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). A temperatura é um dos principais fatores que podem impactar na estabilidade de uma vacina. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cada tipo de vacina tem a sua particularidade sendo que, para algumas, muito frio pode levar à perda de eficácia, já para outras, exposições a temperaturas mais elevadas é o que vai danificar o produto.

Apesar de não serem todas as vacinas que precisam de grandes variações de temperatura para o transporte e armazenamento, existem algumas que têm necessidades específicas para evitar que se estraguem com uma acomodação errada. Por isso, o médico infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, Julival Ribeiro, destaca a importância do Programa Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, com seus 45 anos de estudos científicos e estratégicos, para traçar um planejamento de distribuição de vacinas.

“O Brasil é um dos melhores países do mundo, no que tange ao programa de vacinação dos seus cidadãos. Já temos um caminho muito grande percorrido pelo País [nessa área]. Entretanto, existem vacinas que precisam manter temperaturas com, por exemplo, menos de 70 graus. E não é fácil, além de transportar nessa temperatura, manter a mesma até que seja utilizada na população”, explicou o médico.

De forma mais simples, podemos explicar que o transporte da futura vacina contra o novo coronavírus vai usar, primeiramente, as rodovias para transportar o medicamento do local de produção diretamente aos centros de distribuição, aos postos públicos de vacinação de curtas e médias distâncias e aos aeroportos mais próximos, para que os aviões de carga possam levar a vacina a todos os municípios e estados da federação.

Anvisa autoriza retomada de testes da CoronaVac

COVID-19: Anvisa autoriza retomada de testes da vacina da Janssen

Após os desembarques dos aviões de carga, novamente será utilizado o modo rodoviário para levar a vacina diretamente aos postos de vacinação dos municípios ou a algum porto fluvial, para que o transporte aquaviário possa cumprir o seu papel de atender às populações ribeirinhas e indígenas.

Marcus Quintella, diretor da FGV Transporte, escreveu um artigo em que explica a necessidade de um planejamento antecipado para a logística de distribuição dessas vacinas, a fim de que quando esse medicamento estiver pronto, o Brasil possa realizar a distribuição de forma segura para toda a população.

“Todos os governos e empresas do mundo estão preocupados com essa complexidade, pois vai ser a maior cadeia logística para distribuição de um produto como jamais ocorreu no planeta. E essa distribuição tem muitos gargalos logísticos, que somente no transporte aéreo mundial pode ser resolvidos, pois esse vai ser o modo de transporte chave para o sucesso dessa missão. Eu acho que a posição do governo precisa ser de que planejamento é a base de qualquer ação em empresas e governos para que haja sucesso, ainda mais na saúde pública”, ressaltou.

Comentários

Continue lendo
Publicidade

Brasil

Mãe que matou filha a facadas é condenada a mais de 44 anos de prisão no RS

Publicado

em

Crime ocorreu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre
Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama  • Reprodução/Redes sociais

Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama • Reprodução/Redes sociais

A mãe acusada de matar a própria filha de sete anos a facadas, no Rio Grande do Sul, foi condenada a mais de 44 anos de prisão, nesta terça-feira (17). O crime aconteceu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

O julgamento teve início às 9h, no Salão do Júri do Foro de Novo Hamburgo. Por volta das 22h30, após o Conselho de Sentença, composto por sete mulheres, responder aos quesitos e reconhecer a responsabilidade penal da ré, o magistrado definiu o tempo de pena em 44 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado.

Kauana do Nascimento, de 32 anos, está presa desde agosto de 2024. Ela foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime contra menor de 14 anos e contra descendente.

Durante depoimento, a ré afirmou que dificuldades financeiras e emocionais teriam provocado um quadro intenso de estresse e ansiedade, que culminou no crime. A mulher também disse não se lembrar de ter desferido os golpes contra a filha.

A decisão cabe recurso.

Relembre o caso

A denúncia aponta que Kauana teria atacado a filha com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama. A versão inicial apontada pela acusada era de que a filha teria caído da escada. A vítima morreu em decorrência de choque hemorrágico causado por ferimentos torácicos profundos.

O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam.

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Brasil

Fenômeno raro de luz natural ilumina caverna em Bonito; veja vídeo

Publicado

em

Entre novembro e fevereiro, feixe de luz entra no Abismo Anhumas por meio de cavidade, revelando a beleza única do local

Luz do Sol invade Abismo Anhumas, em Bonito, no Mato Grosso do Sul • Daniel de Granville

Uma caverna a 72 metros abaixo do chão esconde uma experiência única na cidade de Bonito, no Mato Grosso do Sul. Entre os meses de novembro e fevereiro, a luz do Sol entra no Abismo Anhumas por meio de uma cavidade superior e revela a beleza natural do espaço.

O Abismo Anhumas é uma caverna com um lago do tamanho de um campo de futebol. Para acessar, é necessário fazer rapel em uma pequena fenda no chão.

O local impressiona pela água cristalina e pelas formações de até 20 metros de altura. Mas o espetáculo que acontece entre os meses de novembro e fevereiro tornam o Abismo Anhumas ainda mais especial. Veja o vídeo abaixo:

O Abismo Anhumas

O Abismo Anhumas foi uma das atrações mais especiais visitadas pela apresentadora Daniela Filomeno durante as gravações do CNN Viagem & Gastronomia em Bonito. Confira como é a visita no local no vídeo abaixo:

O espaço fica a 23 quilômetros do centro de Bonito e recebe cerca de cinco mil visitantes por ano, segundo a equipe do abismo.

A temperatura dentro da caverna permanece por volta dos 22°C durante o ano. A água é um pouco mais fria, a cerca de 18°C.

O rapel é feito com um sistema elétrico de elevação, que facilita o acesso dos visitantes. Dessa forma, crianças a partir de cinco anos de idade conseguem entrar na caverna. Segundo a equipe, “pessoas com alguma dificuldade de locomoção também podem conhecer o espaço.”

Depois de descer, o visitante chega a um deque flutuante no lago e pode escolher fazer um passeio de bote, snorkel ou mergulho com cilindro. Todas as atividades devem ser contratadas com agências de viagens.

 

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo

Brasil

Companhias aéreas prorrogam suspensão na Venezuela; quais seguem operando?

Publicado

em

Empresas interromperam voos internacionais de e para Caracas há duas semanas devido ao aumento da tensão militar com os Estados Unidos

Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá • Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panama, em março de 2020REUTERS/Erick Marciscano

A companhia aérea panamenha Copa Airlines anunciou, na terça-feira (16), a prorrogação da suspensão temporária de voos de e para Caracas até 15 de janeiro.

Segundo um comunicado divulgado pela empresa, eles aguardam que “a pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía volte a funcionar, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos”.

A Copa Airlines, assim como outras companhias aéreas, suspendeu suas operações há duas semanas devido ao aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.

Entretanto, para atender à alta demanda durante uma temporada de férias, a Copa Airlines anunciou que “aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e a cidade de Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela”.

Em meio às dificuldades entre a Venezuela e os EUA, diversas companhias aéreas estenderam a suspensão de voos para o país desde 21 de novembro, quando a FAA (Administração Federal de Aviação) dos EUA recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera uma “situação perigosa” na região.

A situação se agravou ainda mais em 29 de novembro, quando Donald Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo venezuelano permaneceria “completamente fechado”.

A companhia aérea espanhola Air Europa também prorrogou a suspensão de seus voos entre Madri e Caracas até 31 de dezembro, juntando-se à Iberia e à Plus Ultra, que já havia anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.

As companhias aéreas internacionais que conectam à Venezuela ao mundo tiveram suas licenças suspensas por ordem do INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela).

Enquanto milhares de venezuelanos vivem em ansiedade e incerteza, vendem sua possibilidade de se reunirem com suas famílias para as festas de fim de ano comprometida, apenas as empresas locais Laser, Avior e a estatal Conviasa mantêm seus voos.

Na terça-feira (16), a FAA reiterou seu alerta às companhias aéreas comerciais sobre o “agravamento da situação de segurança”.

“As ameaças podem representar um risco potencial para aeronaves em todas as altitudes, inclusive durante sobrevoos, bem como durante as fases de chegada e partida do voo”, afirma o comunicado, acrescentando que o risco pode se estender a aeroportos e aeronaves em solo na região afetada.

Isso ocorre em meio à extrema tensão no Caribe, com o destaque militar dos EUA, um conflito que foi ainda mais complicado pelo anúncio de Trump na terça-feira de um “bloqueio total” de petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.

Fonte: CNN

Comentários

Continue lendo