Cotidiano
Covid-19: mais de 18 milhões estão com segunda dose da vacina atrasada
Mais de 116 milhões estão com o esquema vacinal completo
Mais de 18 milhões de brasileiros que já deveriam ter tomado a segunda dose da vacina contra a covid-19 para completar o ciclo de imunização estabelecido pelas autoridades sanitárias ainda não o fizeram.
Segundo o Ministério da Saúde, o resultado é preocupante – mesmo considerando que, na última semana, este número caiu 10%, baixando de 20 milhões de pessoas cuja segunda dose da vacina estava atrasada, para os atuais 18 milhões.
Em nota, a pasta enfatizou que, para obter a máxima proteção oferecida pelos imunizantes, é preciso tomar as duas doses da vacina.
“A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo é de oito semanas. Já para a CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira”, acrescentou o ministério, na nota.
O Ministério da Saúde distribuiu mais de 320 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para estados e municípios. Destas, 270 milhões foram aplicadas. A primeira dose foi aplicada em 153,8 milhões de brasileiros. Pouco mais de 116,1 milhões de pessoas receberam a segunda dose ou dose única e 6 milhões a dose adicional ou de reforço.
Por meio da nota ministerial, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, enfatizou que a ocorrência de novos casos e de mortes em consequência da doença vêm caindo graças “à ampla campanha de vacinação”.
“Mesmo com um cenário mais tranquilo, com queda no número de casos, óbitos e internações, não dá para relaxar nessa hora. Todos sabemos que só com a segunda dose é que garantimos a máxima proteção contra a doença. Precisamos vencer o vírus. E uma das formas de vencê-lo é vacinar toda a população brasileira”, mencionou Queiroga, citando que a média móvel de casos caiu 85,4% entre abril deste ano e ontem (25), enquanto a média móvel de mortes diminuiu 88,9%.
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Cotidiano
Rio Acre sobe mais de 6 metros em Assis Brasil; Defesa Civil monitora impacto em Brasileia, Xapuri e Rio Branco
Águas devem atingir a capital em até 72 horas, mas coordenador afirma que elevação não deve causar grandes transtornos

A expectativa é que o impacto das águas que descem de Assis Brasil eleve o nível em até 3 metros nos próximos dias. Foto: captada
O Rio Acre registrou uma elevação abrupta nesta terça-feira (15), chegando a 10,24 metros em Assis Brasil – um aumento de mais de 6 metros em relação ao nível anterior de 3,85 metros. Os dados foram repassados pela Defesa Civil de Rio Branco, que monitora a situação em toda a bacia hidrográfica.
Segundo o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil Municipal, o aumento também foi significativo em outras cidades:
- Brasileia: subiu mais de 2 metros, atingindo 5,56 metros
- Capixaba: avançou 2,5 metros, chegando a 6,08 metros
Em Rio Branco, o rio marcava 7,14 metros na manhã desta terça-feira, mas a expectativa é que o impacto das águas que descem de Assis Brasil eleve o nível em até 3 metros nos próximos dias.
“O nível do Rio Acre, em Rio Branco, deve subir nos próximos dias, mas nada que nos preocupe”, afirmou Falcão, enfatizando que o volume de água deve ter um impacto de até três metros. “O nível do rio pode voltar aos 10 metros, mas temos ainda de verificar os reflexos aqui em Rio Branco”.
Impacto em Rio Branco deve ser menor
Falcão afirmou que, apesar do aumento, não há motivo para grande preocupação na capital.
- “O nível pode voltar aos 10 metros, mas ainda estamos avaliando os reflexos. Durante a Semana Santa, sentiremos o impacto do volume maior, mas não a ponto de causar transtornos graves”, explicou.
- O coordenador destacou que as chuvas intensas do último sábado (12) não influenciaram diretamente a cheia em Rio Branco, já que o aumento se deve principalmente ao escoamento das águas de regiões mais altas.

O Rio Acre registrou uma elevação abrupta, chegando a 10,24 metros em Assis Brasil – um aumento de mais de 6 metros em relação ao nível anterior de 3,85 metros. Foto: capado
Ainda segundo Falcão, as águas devem chegar à capital em até 72 horas. “Durante o período Semana Santa, vamos sentir esse impacto da quantidade de chuvas e do aumento de volume aqui em Rio Branco”, explicou, esclarecendo ainda que as fortes chuvas registradas no sábado, 12, por exemplo, não contribuíram o aumento das águas em Rio Branco.
Disse mais. “Tivemos muitos milímetros [de chuva], mas não alterou o nível do rio. Isso é por conta da parte geográfica mesmo”, explicou.

O nível pode voltar aos 10 metros, mas ainda estamos avaliando os reflexos, segundo Falcão. Foto: cedida
Próximos passos
A Defesa Civil mantém monitoramento constante e deve emitir novos alertas caso o cenário mude. Enquanto isso, moradores de áreas ribeirinhas são orientados a ficar atentos e tomar precauções.
Veja vídeo em Assis Brasil:
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Rio Iaco sobe 64 cm em 24 horas e preocupa moradores de Sena Madureira
Defesa Civil monitora situação após nível do rio atingir 8,64 metros; imagens mostram água avançando em comunidade ribeirinha

Cheia do Rio Iaco avança e coloca área ribeirinha em alerta em Sena Madureira. Foto: capada
O Rio Iaco, que corta o município de Sena Madureira (AC), registrou uma elevação significativanesta terça-feira (15). Segundo dados da Defesa Civil, repassados pelo coordenador Carlos Dávila, o nível do rio amanheceu marcando 8,64 metros – um aumento de 64 centímetros em apenas 24 horas.
Imagens gravadas por um morador da comunidade Tabatinga, localizada às margens do rio, mostram a água avançando sobre áreas próximas. A situação já começa a preocupar famílias ribeirinhas, que temem novos alagamentos caso o nível continue subindo.
Em anos anteriores, o Rio Iaco já causou transtornos com alagamentos em diversas comunidades ribeirinhas durante o período chuvoso.
Monitoramento constante
A Defesa Civil mantém o alerta para possíveis inundações em áreas baixas e recomenda que moradores fiquem atentos às atualizações. Nos últimos anos, cheias do Rio Iaco já causaram transtornos na região, incluindo isolamento de comunidades e perdas em lavouras.
Próximos passos
Autoridades locais devem avaliar os riscos e, se necessário, acionar planos de contingência para assistência às famílias em áreas vulneráveis. Enquanto isso, a população é orientada a evitar o contato com a água em locais alagados e a guardar pertences em áreas elevadas.
Veja vídeo:
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Câmara Municipal de Sena Madureira é denunciada ao MP por contratação de R$ 40 mil sem licitação em 2024
O vereador Maia, solicitou ao MPAC a abertura de inquérito civil ou policial para apuração dos fatos, podendo resultar em responsabilização por ato de improbidade administrativa e crime de contratação direta indevida

O vereador questiona a legalidade da contratação, afirmando que não se trata de um serviço exclusivo ou que justifique a inexigibilidade. Foto: cedida
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) confirmou, por meio de e-mail oficial, o recebimento de uma representação protocolada pelo vereador Francisco da Silva Maia, de Sena Madureira, denunciando uma contratação direta no valor de R$ 40 mil realizada pela Câmara Municipal em 2024, durante a presidência da vereadora reeleita Ivoneide Bernardino.
Segundo o documento, a contratação por inexigibilidade de licitação teve como objeto a elaboração de um livro sobre a história do Legislativo municipal, serviço este atribuído ao senhor José Wilson Aguiar. O vereador questiona a legalidade da contratação, afirmando que não se trata de um serviço exclusivo ou que justifique a inexigibilidade, uma vez que qualquer historiador, em tese, poderia realizar o trabalho.
O parlamentar destaca ainda a ausência de evidências que comprovem a notória especialização do contratado, como exige a Lei nº 14.133/2021. Em pesquisa no banco de dados do CNPq, apenas um cadastro em nome de José Wilson Aguiar foi localizado, sem atualizações recentes e sem provas robustas de qualificação técnica que justifiquem a escolha sem processo licitatório.
Outro ponto levantado na representação é o pagamento fracionado por meio de empenho ordinário, prática vedada pelo Decreto nº 64.752/1969, além da ausência de exemplares do livro na sede da Câmara, o que levanta dúvidas sobre a execução do serviço contratado.
Com base nessas alegações, o vereador solicitou ao MPAC a abertura de inquérito civil ou policial para apuração dos fatos, podendo resultar em responsabilização por ato de improbidade administrativa e crime de contratação direta indevida, conforme previsto na legislação vigente.
O documento foi protocolado no dia 14 de abril e confirmado pelo gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça na manhã do dia seguinte, com registro sob o número SIGA MPAC: 19.05.0004.0001871/2025-66.
A sociedade agora aguarda o desdobramento das investigações por parte do Ministério Público, que poderá levar à responsabilização dos envolvidos, caso sejam comprovadas irregularidades.
Com Yaco News
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