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Cotidiano

COVID-19: Acre sem casos da variante do Amazonas

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece também uma variante vinda da África do Sul, mas não casos registrados no Brasil nesse momento.

A Tribuna

O Ministério da Saúde divulgou na tarde desta terça-feira (23/02) que foram registrados 204 casos de variantes do coronavírus no Brasil. Descoberta originalmente no Amazonas, a variante P1foi identificada em Minas, Amazonas foram notificados no próprio estado (60), em São Paulo (28), Goiás (15), Paraíba (12), Pará (11), Bahia (11), Rio Grande do Sul (9), Roraima (7), Paraná (5), Sergipe (5), Rio de Janeiro (4), Santa Catarina (4), Ceará (3), Alagoas (2), Pernambuco (1) e Piauí (1).

“No momento, não há evidências científicas para determinar a mudança na infectividade ou patogenicidade da variante de atenção P1 no Brasil, seu impacto no diagnóstico laboratorial ou eficácia da vacina, sendo necessárias investigações mais detalhadas”, diz a nota técnica do Ministério da Saúde.

Além da variante brasileira, foi detectada no país uma variante do Reino Unido, chamada de B.1.1.7. Em relação à variante da Europa, o Ministério da Saúde disse que foram identificados 20 casos, sendo: São Paulo (11), Bahia (6), Goiás (2), Rio de Janeiro (1). Após investigação epidemiológica foi constatado que dois casos anteriormente informados como sendo do Distrito Federal são de Goiás, uma vez que os pacientes são residentes de cidades deste estado.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece também uma variante vinda da África do Sul, mas não casos registrados no Brasil nesse momento.

Segundo o Ministério da Saúde, os dados acerca de infectados pela nova variante poderão ser atualizados de acordo com o balanço dos estados: “Todas as medidas de vigilância em saúde estão sendo adotadas em articulação entre o Ministério da Saúde, estados, Distrito Federal e municípios e as estruturas de resposta à pandemia vem sendo reforçadas a cada nova descoberta científica sobre a doença. Tendo em vista o curso da pandemia por COVID-19 e a constante atualização de estratégias por parte do MS e outros setores envolvidos, novas recomendações poderão ser realizadas, de acordo com o cenário epidemiológico”.

A pasta entende que, como o sequenciamento genômico está sendo realizado por vários laboratórios do país e que nem todos pertencem à Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, muitos resultados podem ter sido notificados apenas aos municípios ou estados ou, até mesmo, ainda não terem sido notificados a nenhuma frente do Sistema Único de Saúde.

Sequenciamento genético 

Desde 2000, como parte da rotina da vigilância dos vírus respiratórios, a pasta vem orientando a realização de sequenciamento genético de parte das amostras coletadas no Brasil. Com a pandemia, os exames continuaram sendo realizados.

O Ministério diz que o sequenciamento genético não é um método de diagnóstico e não é realizado para a rotina da confirmação laboratorial de casos suspeitos da COVID-19.

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.

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Vítima de feminicídio em Capixaba sonhava em ser Enfermeira: “o sonho dela era estudar, mas ele proibia”, diz irmã

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A jovem havia se matriculado no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no ano passado. Estava no terceiro módulo

A advogada Tatiana Martins alerta para sinais de violência que muitas mulheres ignoram quando estão sendo oprimidas e a mercê de ameaças do companheiro. Foto: cedidas

por Danniely Avlis/agazeta.net

Auriscléia Lima do Nascimento, de 25 anos, sonhava em ser enfermeira, terminar os estudos e conquistar a própria independência. Gostava de estudar, de louvar na igreja, de decorar festas de aniversário. Era alegre, humilde, querida por onde passava. Tinha dois filhos que eram, nas palavras da irmã, “tudo para ela”.

Mas, na manhã da última quarta-feira (11), os planos de Auriscléia foram brutalmente interrompidos. Ela foi assassinada com golpes de terçado na zona rural de Capixaba, interior do Acre. O principal suspeito do crime é o ex-companheiro Natalino Santiago, com quem ela viveu por cerca de seis anos e de quem tentava se afastar após anos de ameaças, agressões e medo. O filho do casal, de apenas oito anos, também foi ferido no ataque. A criança já recebeu alta médica e está fora de perigo.

Em entrevista, a irmã da vítima, Rita de Cássia, compartilhou não apenas a dor da perda, mas a vida que Auriscléia sonhava em construir. “Ela era uma menina muito boa, humilde, delicada. Os filhos dela eram tudo para ela. Cuidava da mãe doente, fazia tudo sozinha”, relembra.

A jovem havia se matriculado no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no ano passado. Estava no terceiro módulo. “O sonho dela era estudar, mas ele proibia. Dizia que não era para ela estudar, que ficaria sem celular, que não podia nem ir na casa da minha mãe”, contou a irmã.

Além disso, Auriscléia tinha se inscrito na CNH Social e fazia planos de comprar uma motocicleta para ir e voltar das aulas com mais liberdade.

Ela foi assassinada com golpes de terçado na zona rural de Capixaba, interior do Acre. Foto: cedida 

Sinais ignorados e uma rotina de medo

A advogada Tatiana Martins alerta para sinais de violência que muitas mulheres ignoram quando estão sendo oprimidas e a mercê de ameaças do companheiro: “Nós sempre estivemos em estado de vulnerabilidade, desde quando nascemos somos hiper-sexualizadas, sempre precisamos estar atentas. Provavelmente a violência vai advir dessa necessidade de o homem manter o controle”, acrescenta.

Para a família, o mais importante agora é que a memória de Auriscléia não seja reduzida a uma estatística. Foto: cedida 

A violência já fazia parte da vida de Auriscléia há anos. Amigos e familiares relatam que ela vivia sob constante ameaça e controle do ex-marido, Natalino Santiago, com quem viveu por cerca de seis anos. “Ela falava que, se ele descobrisse que ela queria se separar, ele mataria ela e o menino. E que, se fugisse, ele pegaria nossa mãe”, disse Rita.

Apesar das agressões e ameaças, o medo e a manipulação emocional fizeram com que Auriscléia demorasse a sair da relação. Quando finalmente tentou, foi impedida com violência fatal. “Ela conheceu ele na igreja. Ele se apresentava como pastor. Era uma farsa. A gente não imaginava os crimes que ele já tinha cometido. Quando soubemos, ela já estava casada e sendo ameaçada”, relembra a irmã.

Suspeito tem prisão preventiva decretada

Em decisão proferida em audiência de custódia, a Vara Estadual do Juiz das Garantias decretou a prisão preventiva do falso pastor Natalino Nascimento Santiago, de 50 anos, acusado de crime de feminicídio ocorrido na última quarta-feira, 11, na Comarca de Capixaba.

O crime foi cometido em um momento em que a vítima fatal tentava romper a relação com o acusado, não aceitando que o filho de 9 anos ficasse sob a guarda dele. Foto: captada 

A decisão, do juiz de Direito plantonista Leandro Gross, considerou que a prisão ocorreu dentro dos limites da legalidade e que foram observados os direitos fundamentais do custodiado

“Que ela não seja esquecida”

Para a família, o mais importante agora é que a memória de Auriscléia não seja reduzida a uma estatística. Ela era uma jovem cheia de sonhos, uma mãe dedicada, uma filha amorosa e uma mulher que, mesmo sob ameaças, ainda acreditava que podia reconstruir a própria vida.

A jovem havia se matriculado no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) no ano passado. Foto: cedida 

“Que ela não seja esquecida, eu gostaria que as pessoas lembrassem dela como ela realmente era: sorridente, alegre, uma menina humilde que gostava de ajudar os outros.”, relata Cássia.

A história de Auriscléia é também um alerta: a violência pode estar onde menos se espera e os sinais não devem ser ignorados, pois muitas vezes “meter a colher em briga de marido e mulher” pode salvar vidas.

Canais de Ajuda

A denúncia e o rompimento do ciclo de violência são passos desafiadores, mas necessários, que demandam suporte de familiares, amigos e instituições especializadas. O acolhimento da vítima é essencial para romper o ciclo de violência e desvincular-se do agressor.

As vítimas podem procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) pelo telefone (68) 3221-4799 ou a delegacia mais próxima.

Também podem entrar em contato com a Central de Atendimento à Mulher, pelo Disque 180, ou com a Polícia Militar do Acre (PM-AC), pelo 190.

Outras opções incluem o Centro de Atendimento à Vítima (CAV), no telefone (68) 99993-4701, a Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), pelo número (68) 99605-0657, e a Casa Rosa Mulher, no (68) 3221-0826.

Produção e supervisão: Gisele Almeida

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Suspeito de homicídio continua foragido após fugir de escolta policial em Rodrigues Alves

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Preso acusado de matar homem de 31 anos escapou durante transferência; polícia pede ajuda da população para localizá-lo

Francisco Jailson Silva da Costa havia sido preso suspeito de matar Daniel Saraiva de Mendonça, também de 31 anos, na última quinta-feira (12). Foto: captada 

Francisco Jailson Silva da Costa, de 31 anos, suspeito de assassinar Daniel Saraiva de Mendonça, também de 31 anos, na última quinta-feira (12), continua foragido após escapar de uma escolta policial na sexta-feira (13), em Rodrigues Alves, interior do Acre.

O delegado Marcílio Laurentino, responsável pelo caso, informou que buscas foram realizadas no fim de semana, mas até esta segunda-feira (16) não houve novas pistas sobre o paradeiro do fugitivo.

“Até agora, nenhuma novidade”, afirmou o delegado, que pediu à população para colaborar com informações pelos números 190 (Polícia Militar), 181 (Disque-Denúncia) ou diretamente na delegacia pelo (68) 99203-8160.

Fuga durante transferência

Segundo relatos, a fuga ocorreu quando dois agentes da Polícia Civil levavam Francisco da Costa de volta à viatura após uma audiência de custódia, onde sua prisão preventiva foi decretada. O suspeito aproveitou um momento de distração e correu em direção a um matagal, desaparecendo.

Durante a audiência, a defensora pública havia solicitado que as algemas fossem colocadas à frente do corpo do acusado, e não atrás, como é mais comum. A autoridade policial destacou ainda que a falta de viaturas do Iapen (Instituto de Administração Penitenciária do Acre) dificulta o transporte de presos na região, o que pode ter contribuído para o incidente.

A Polícia Civil continua as buscas e investiga se o fugitivo recebeu ajuda para escapar. Enquanto isso, a população de Rodrigues Alves permanece em alerta.

“Após a audiência de custódia, a responsabilidade de levar o preso para o presídio é do Iapen [Instituto de Administração Penitenciária do Estado do Acre], mas o instituto só disponibiliza uma viatura para cobrir toda região e, muitas das vezes, estão em Cruzeiro do Sul e só vão em Rodrigues Alves quando acabam as audiências de Cruzeiro do Sul”, explicou o delegado.

Daniel Saraiva de Mendonça, de 31 anos, foi encontrado morto pelo próprio irmão. Foto: captada 

Homicídio

Daniel Saraiva de Mendonça, de 31 anos, foi encontrado morto pelo próprio irmão na manhã dessa quinta-feira (12), no bairro São Francisco, em Rodrigues Alves.

Segundo a Polícia Civil, Daniel e Francisco passaram a noite consumindo bebidas alcoólicas e drogas ilícitas.

“Segundo o autor, ele tinha ido comprar bebidas e quando retornou os dois começaram a assistir um vídeo. Em determinado momento, o cara [Daniel] chamou ele de corno duas vezes. Ele ficou chateado, pegou a faca e furou ele”, explicou o delegado Marcílio Laurentino.

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Rio Branco recebe 1ª Corrida Contra o Trabalho Infantil no dia 29 de junho

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Foto: Reprodução

No próximo dia 29 de junho, acontecerá em Rio Branco a 1ª Corrida Contra o Trabalho Infantil, uma iniciativa do governo do Acre, por meio da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância do combate ao trabalho infantil.

A atividade integra as ações alusivas ao Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho, e tem como lema este ano: “Toda criança que trabalha perde a infância e o futuro”.

A concentração para a corrida será em frente ao Palácio Rio Branco, a partir das 5h, com largada prevista para as 6h. Os participantes poderão escolher entre dois percursos: 5 km ou 10 km. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 25 de junho por meio de formulário on-line. Para confirmar a inscrição, é necessário doar 1 kg de alimento não perecível.

Além disso, os primeiros 200 inscritos receberão um abadá. A entrega dos alimentos e a retirada do abadá ocorrerão no dia 27 de junho, das 8h às 14h, na sede da SEASDH, localizada na Avenida Nações Unidas, nº 2.731, bairro Estação Experimental.

Os alimentos arrecadados durante o evento serão destinados aos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e beneficiarão famílias atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV).

Ao final da corrida, os participantes poderão aproveitar o tradicional banho de mangueira oferecido pelo Corpo de Bombeiros, um momento de descontração para encerrar a atividade com leveza e alegria.

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