Acre
Corpos de casal brutalmente assassinados a tiros na Capital são identificados
O delegado diz acreditar que nesta terça-feira (23) haverá mais informações sobre a investigação
Da ContilNet
Um crime bárbaro com características de execução que vitimou o casal de jovens Bruno Robson Falcão Feitosa, 21, e Sabrina Sales de Souza, 16, ainda está envolto por muitos mistérios.
Os corpos foram encontrados no sábado (20), no ramal Areal, próximo ao balneário Quinoá, na altura do km 17, da BR-364.
De acordo com informações da polícia, o casal foi executado a tiros. Sendo que o rapaz foi atingido com pelo menos seis balas na cabeça e pescoço, e a adolescente com um tiro que destruiu o rosto.
Ao lado dos corpos foram encontrados uma mochila, com um capuz, algemas plásticas e faca.
De acordo com informações da polícia, a câmera de segurança de um comércio localizado no Segundo Distrito de Rio Branco mostra o casal comprando alguns produtos, e em seguida entrando em uma caminhonete de cor preta, mas nas imagens, não é possível identificar a numeração da placa do veículo.
Segundo o delegado Cleyton Videira, titular da Delegacia da Segunda Regional, responsável pela investigação, os jovens residiam em bairros diferentes. Bruno Robson no bairro João Eduardo II e a adolescente no bairro Conquista.
A polícia aguarda colher depoimentos de familiares para confirmar se os dois eram namorados ou apenas amigos.
Outro ponto da investigação é descobrir se o casal foi executado no local em que os corpos foram encontrados, ou se em outro e levados para o ramal, uma forma de dificultar a investigação.
O delegado diz acreditar que nesta terça-feira (23) haverá mais informações sobre a investigação.
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Acre
Sexta-feira com sol, nuvens e chuvas pontuais no Acre

Foto: Sergio Vale/ac24horas
A sexta-feira (14) será de tempo quente no Acre, com sol, nuvens e chuvas pontuais, que podem ser fortes em algumas regiões, segundo previsão do portal O Tempo Aqui.
Há média probabilidade de chuvas intensas. A umidade relativa do ar deve variar entre 45% e 55% durante a tarde, enquanto no início da manhã pode atingir 90% a 100%. Os ventos sopram entre fracos e calmos, com rajadas moderadas, vindos da direção sudeste, com variações do sul e leste.
Temperaturas por região:
Rio Branco, Senador Guiomard, Bujari e Porto Acre – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Assis Brasil e Santa Rosa do Purus – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Plácido de Castro e Acrelândia – Mínima entre 21°C e 23°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Sena Madureira e Manoel Urbano – Mínima entre 22°C e 24°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Tarauacá e Feijó – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 30°C e 32°C.
Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Jordão – Mínima entre 23°C e 25°C e máxima entre 29°C e 31°C.
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Acre
Após recuar, Rio Juruá volta a subir em Cruzeiro do Sul e registra 13,38m
Depois de dar uma recuada, o nível do rio Juruá voltou a subir em Cruzeiro do Sul e nesta sexta-feira, 14, está com 13,38 metros. O manancial aumentou 5 centímetros nas últimas 24 horas.
“Tivemos 71 milímetros de chuva nas últimas 24 horas em Cruzeiro do Sul, mas em Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, está acontecendo uma vazante do Rio“, pontuou Iranilson Lima, da Defesa Civil de Cruzeiro do Sul.
“Nós estamos de prontidão com equipes e barcos, mas não recebemos nenhum pedido de retirada de famílias”, relata.
Em Cruzeiro do Sul, a cota de transbordamento é de 13 metros. Este ano, até agora nenhuma família foi desalojada pelo manancial.
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Acre
MPF quer União e Acre responsabilizados por omissão no caso Wilson Pinheiro
O Ministério Público Federal (MPF) entrou com um recurso para que a União e o governo do Acre sejam responsabilizados pela falta de investigação no assassinato de Wilson Pinheiro, líder seringueiro morto a tiros em 1980, dentro do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasileia, durante o período da ditadura militar. A Justiça Federal no Acre já tinha decidido que não houve omissão por parte do Estado, mas o MPF discorda e quer mudar essa decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília.
Wilson Pinheiro foi uma figura importante na luta pela reforma agrária e pela defesa dos trabalhadores da floresta. O MPF argumenta que sua morte aconteceu em um período marcado por repressão política e violência contra lideranças sindicais, especialmente na Amazônia. Segundo o procurador Lucas Costa Almeida Dias, responsável pelo caso, crimes como esse não eram devidamente investigados na época e continuam sem respostas até hoje.
“Esse período foi caracterizado pela conivência estatal com grupos privados de interesse, como latifundiários, e pela omissão em investigar crimes relacionados aos conflitos agrários”, disse. Ele também afirma que, independentemente da época, a omissão do Estado segue evidente. Se hoje a negligência não pode ser imputada pessoalmente a nenhum ex-agente (ou apoiador) do regime militar, é justamente porque ela se prolonga desde sua origem.”
Um dos principais argumentos do MPF é que a falta de investigação e punição dos responsáveis pelo crime é, por si só, uma violação dos direitos humanos. O órgão cita a Comissão Nacional da Verdade, que recomendou que o caso fosse reaberto, e lembra que outras decisões da Justiça já reconheceram que crimes políticos da ditadura devem ser tratados com mais rigor, mesmo sem provas diretas sobre o envolvimento do Estado.
Além disso, o Ministério Público Federal aponta que a Justiça sequer ouviu testemunhas e familiares de Wilson Pinheiro antes de tomar sua decisão. Para o procurador, essa falha prejudicou o processo, pois muitas informações importantes sobre ameaças que ele sofreu antes de morrer nunca foram consideradas oficialmente.
Agora, o MPF pede que essas testemunhas sejam ouvidas e que o caso volte para a primeira instância, para que a Justiça possa reavaliar a situação com mais detalhes. As informações são site do Ministério Público Federal.
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