fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Cooperativa que presta serviços ao Deracre não recebe há 5 meses e planeja paralisação

Publicado

em

De acordo com a classe, o órgão acumula desde 2016 uma dívida de mais de R$ 2 milhões de reais

Da ContilNet

A Cooperativa dos Proprietários de veículos e Maquinas Pesadas do estado do Acre (Transterra) divulgou uma nota na manhã deste sábado (10), expressando insatisfação quanto aos atrasos de salário dos prestadores de serviço do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre).

De acordo com a classe, o órgão acumula desde 2016 uma dívida de mais de R$ 2 milhões de reais com a cooperativa.

Os trabalhadores ameaçaram entrar em paralisação/Foto: Reprodução

Os servidores já estão há 5 meses sem receber e acusam o presidente do Deracre, Cristóvão Moura, de não cumprir o que foi prometido aos sindicalistas. Ao todo, como divulgado na nota, 52 famílias são afetadas pelo atraso.

Os cooperadores pretendem, caso o pagamento não seja feito, realizar uma paralisação no próximo dia 20 de fevereiro, colocando as máquinas nas principais ruas da cidade de Rio Branco.

Confira a nota na íntegra:  

NOTA DE REPÚDIO CONTRA O GOVERNO DO ESTADO DO ACRE

 A TRANSTERRA, Cooperativa dos Proprietários de veículos e Maquinas Pesadas do estado do Acre, vêm a público, através desta nota de repúdio, expressar sua insatisfação quanto aos constantes atrasos nos pagamentos dos contratos de prestação de serviços junto ao DERACRE.

É inaceitável que a administração estadual, até a presente data, acumule uma divida de mais R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) com a Cooperativa, são valores que se acumulam desde 2016. O último pagamento recebido foi no mês de setembro de 2017. Já são 5 meses sem receber nenhum repasse do governo do estado, e as promessas feitas pelo Sr Cristovão, Presidente do DERACRE e pelas Sras Marcia Regina e Flora Valadares nunca foram cumpridas, fazendo com que o Governador Tião Viana caia no descredito com os cooperados.

A situação está insustentável, são 52 famílias afetadas diretamente pela má gestão do Governo. Vários cooperados já se encontram com seus veículos e suas maquinas escondidas, com mandados de buscas e apreensões expedidos pela justiça, por falta de pagamento das parcelas de seus financiamentos. Não temos mais a quem recorrer. Nossas famílias estão passando necessidade. Não estamos pedindo esmolas, só queremos o que nos é de direito, prestamos os serviços e precisamos receber. Esse é o nosso meio de sobrevivência e esse atraso provoca transtornos desnecessários e muitas vezes vexatórios, pois nos impossibilita de honrar com nossos compromissos, acarretando juros, multas e outros encargos. Quem vai pagar tudo isso?

Em tempo, nos solidarizamos com todos os cooperados, que vem sofrendo com essa conduta que, infelizmente, se arrasta há meses por parte do Governo do estado do Acre.

Faz-se necessário um planejamento dentro da nova realidade, a fim de que seja apresentado pela Administração Pública estadual, com urgência, um calendário preciso de regularização dos pagamentos em atraso, pois do contrário, não nos restará outra alternativa, a partir do dia 20 de fevereiro, iremos paralisar os serviços e nossas maquinas serão levadas para as principais avenidas da cidade e só serão retiradas após o Governo apresentar uma solução definitiva. Chega de falsas promessas.

O recado da categoria está dado, se não nos apresentarem uma solução, iremos parar a cidade!

Rio Branco AC, 08 de fevereiro de 2018.

Francisco Adonay Maia Chaves

Presidente em exercício da TRANSTERRA.

Comentários

Continue lendo

Acre

Professores da Ufac rejeitam proposta do Governo Federal e discussão sobre greve é antecipada

Publicado

em

Após rejeição de docentes, discussão foi adiada para a próxima segunda-feira (29)

Comentários

Continue lendo

Acre

Acre já registra mais de mil casos de malária em 2024

Publicado

em

Equipe técnica da Sesacre já está traçando uma visita técnica em conjunto com o Programa Nacional de Controle Malária do Ministério da Saúde Foto: Arquivo

No Dia Mundial da Luta Contra a Malária, celebrado em todo o mundo nesta quinta-feira, 25, dados registrados pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) revelam que, em 2022, foram notificados 6.139 casos da doença e, em 2023, 5.204 casos, o que representa uma redução de 15,2% das ocorrências no estado.

De acordo com o Departamento de Vigilância em Saúde da Sesacre, os municípios com maior incidência da enfermidade se encontram no Vale do Juruá: Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Nos três primeiros meses de 2024, foram confirmados 1.042 casos. Desses, 95,3% foram registrados nesses municípios.

O Acre está entre os estados com as maiores taxas da doença, representando 3,9% do total de número de casos de malária registrados na região amazônica em 2023. “Por isso, o Estado aderiu ao Plano Nacional de Eliminação da Malária, que prevê a extinção da doença no território brasileiro até 2035”, declarou o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde da Sesacre, Júnior Pinheiro.

Apesar de potencialmente fatal, a malária é uma doença curável e evitável. É causada por parasitas inoculados por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas, também conhecidos como mosquito-prego. Existem cinco espécies de parasitas que causam malária em humanos; entre elas, o Plasmodium falciparum e o Plasmodium vivax representam a maior ameaça.

Sintomas

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios. No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance em dez de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente pela picada da fêmea do mosquito Anopheles infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como ocorre no compartilhamento de seringas (comum no caso de usuários de drogas), transfusão de sangue ou da mãe para o feto, na gravidez.

Tratamento

Em geral, após a confirmação da malária, o paciente recebe tratamento em regime ambulatorial, com medicamentos que são fornecidos gratuitamente em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Somente os casos graves devem receber hospitalização imediata.

O tratamento indicado depende de alguns fatores, como a espécie do protozoário infectante, a idade do paciente e condições associadas, como gravidez e outros problemas de saúde, além do nível de gravidade da doença.

Prevenção

Medidas de prevenção individual: uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, uso de repelentes e telas em portas e janelas.

Medidas de prevenção coletiva: drenagem, obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, aterros, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água, controle da vegetação aquática, melhoria da moradia e das condições de trabalho e uso racional da terra.

Fontes:

Fundação Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde. Saúde de A a Z

Organização Mundial da Saúde

Comentários

Continue lendo

Acre

Prefeito participa do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, em Rio Branco

Publicado

em

Por

O prefeito de Rio Branco participou, nesta quinta-feira (25),do Fórum Norte e Nordeste da Indústria da Construção, que é realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac). O encontro reúne especialistas do setor, autoridades políticas e empresários, onde são discutidos propostas para o avanço da construção civil nessas regiões. O evento ocorrerá durante dois dias na capital acreana.

No primeiro dia foram abordados temas relacionados aos desafios enfrentados pelo setor, a importância da construção civil para a primeira infância, as articulações entre o governo federal e as secretarias de habitação dos estados, além de destacar o papel do Acre na integração regional com os países vizinhos e o apoio do Sebrae para aumentar a produtividade do setor.

“Estamos reunidos num grande debate sobre como desenvolver a região Norte-Nordeste. A engenharia está presente através dos presidentes dos CREAs, dos estados da região norte-nordeste, que juntamente com a Federação Nacional da Indústria da Construção estão aqui nesse debate de trazer a discussão, identificar os desafios e propor as melhores soluções para o desenvolvimento dessas duas regiões, com a participação da prefeitura, grandes obras que trazem melhorias para a nossa população, na infraestrutura, na mobilidade e na habitação também”, explicou a presidente do CREA/AC.

Bocalom: “A construção civil gera grande número de empregos” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco falou sobre a importância do Fórum na capital e lembrou do avanço da construção civil nos últimos três anos.

“Aqui em Rio Branco, a construção civil, as empresas da construção civil, estão felicíssimas pelo trabalho que a prefeitura vem fazendo, pelas gerações de oportunidades que a Prefeitura de Rio Branco vem criando, com tantas obras que nós estamos lançando e continuamos lançando de construção civil aqui. Sabemos que a construção civil é onde gera o maior número de empregos e principalmente empregos onde as pessoas não têm muita qualificação técnica. Então, isso é muito importante, porque significa que as pessoas podem levar o dinheirinho para casa para comprar a sua comida e botar na mesa, com dignidade.”

O presidente do CREA da Paraíba Renan Guimarães, falou da importância da troca de experiência entre os participantes do evento.

“O Fórum Norte-Nordeste veio realmente para ficar. Acredito que ele vai elevar a construção civil em todos esses estados e aí consequentemente nós vamos ter frutos, no futuro, que vão alavancar a engenharia e toda essa construção a qual rege economicamente nosso setor. É uma troca de ideias, de experiência. É poder trazer a realidade de cada estado. Uma pauta única. Então é muito importante agregar esse valor e esse conhecimento.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

Comentários

Continue lendo