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Conheça os vereadores mais jovens eleitos da região norte
Rayane Bueno,18 anos; Gabriel Graebim,19 anos e Letícia Souza,19 anos, são os parlamentares mais jovens do Estado. O vereadores irão exercer seus mandatos em Cacaulândia (RO), Vilhena (RO) e Pimenteiras Do Oeste (RO)

Vereadores mais jovens de Rondônia. Foto: Divulgação
Rayane Bueno (MDB), Gabriel Graebim (PRD) e Letícia Souza (União), são os parlamentares mais jovens eleitos em Rondônia nas eleições de 2024, de acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RO). Os novos vereadores irão compor as câmaras, respectivamente, de Cacaulândia (RO), Vilhena (RO) e Pimenteiras Do Oeste (RO).
Rayane Bueno, 18 anos

Rayane Bueno. Foto: Arquivo pessoal
A parlamentar Rayane Bueno foi eleita com 125 votos. Ela é natural de Ariquemes (RO), mas cresceu em Cacaulândia (RO). A jovem é filha de Neuza Aquino (mais conhecida como Neuzinha), que também foi vereadora por dois mandatos e candidata a prefeita de Cacaulândia em 2020.
Rayane contou que cresceu na política acompanhado a mãe em seus trabalhos e sempre colocou seu nome à disposição para auxiliá-la em suas gestões. O desejo de seguir na carreira política nasceu da vontade de continuar o caminho da mãe e de ser uma inspiração para outros jovens.

Gabriel Graebin, 19 anos
O novo vereador Gabriel Graebin foi eleito com 619 votos. Ele vem de uma família de parlamentares que somam nove anos de mandatos consecutivos (três anos do tio e seis do pai). Gabriel nasceu e cresceu em Vilhena (RO) e é filho do ex-vereador Vanderlei Graebin, que exerceu o cargo por seis mandatos consecutivos no município.
Em 2020, Vanderlei teve o mandato extinto após ser condenado pela Justiça Eleitoral por falsidade ideológica. Gabriel Graebin também é sobrinho de Nadir Ereno Graebin, parlamentar que, após três mandatos consecutivos, morreu em 1995 em uma acidente de trânsito.
Gabriel disse que ficou muito satisfeito com o resultado das urnas e com a oportunidade que terá de representar Vilhena. Apesar da idade, o jovem contou que sentiu a confiança dos eleitores.
“A idade não foi um problema, os meus eleitores entenderam a minha mensagem e a responsabilidade que estou assumindo para fazer o melhor para o nosso município”, contou
Letícia Souza, 19 anos

Letícia Souza. Foto: Arquivo pessoal
De acordo com os dados disponível pelo Tribunal Superior Eleitoral, a vereadora foi eleita com 99 votos válidos. A reportagem tentou falar com Letícia através do contato disponível na página de dados de candidatos do TSE, mas não conseguiu retorno.
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Dono do Banco Master e ex-presidente do BRB depõem à PF nesta terça
A investigação sobre fraude bilionária envolvendo o Banco Master colhe, nesta terça-feira (30), os depoimentos do dono do Master, o banqueiro Daniel Vorcaro, do ex-presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, e do diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino.

Os depoimentos à Polícia Federal (PF) serão tomados no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF), a partir das 14h.
As oitivas são parte de inquérito, no STF, que apura as negociações sobre a venda do Banco Master ao BRB, banco público do Distrito Federal (DF).
O BRB tentou comprar o Master pouco antes do Banco Central (BC) decretar a falência extrajudicial da instituição, e apesar de suspeitas sobre a sustentabilidade do negócio.
Paulo Henrique Costa foi afastado da presidência da instituição por decisão judicial.
Em novembro, o ex-presidente do BRB e Daniel Vorcaro foram alvos da Operação Compliance Zero, que investiga a concessão de créditos falsos. As fraudes podem chegar a R$ 17 bilhões em títulos forjados.
As oitivas dos investigados foram determinadas pelo ministro Dias Toffoli e serão realizadas individualmente. Inicialmente, o ministro do STF queria uma acareação entre os envolvidos. Porém, Toffoli definiu, dias depois, que a acareação só deve ocorrer caso a PF ache necessária. Acareação é quando os envolvidos ficam frente a frente para confrontar versões contraditórias.
Apesar do diretor do Banco Central não ser investigado, seu depoimento foi considerado pelo ministro Toffoli de “especial relevância” para esclarecer os fatos, uma vez que o BC é a instituição que fiscaliza a integridade das operações do mercado financeiro.
A defesa do banqueiro Vorcaro informou à Agência Brasil que não vai se manifestar sobre o depoimento porque o processo corre em sigilo.
A defesa do ex-chefe do BRB, Paulo Henrique Costa, por sua vez, informou que não se manifesta antes do depoimento.
O Banco Central também não se manifestou em relação ao depoimento do diretor de fiscalização da instituição.
BRB quis comprar Master
Em março deste ano, o BRB anunciou a intenção de comprar o Master por R$ 2 bilhões – valor que, segundo o banco, equivaleria a 75% do patrimônio consolidado do Master.
A negociação chamou a atenção de todo o mercado, da imprensa e do meio político, pois, já na época a atuação do banco de Daniel Vorcaro causava desconfiança entre analistas do setor financeiro.
No início de setembro, o Banco Central (BC) rejeitou a compra do Master pelo BRB. Em novembro, foi decretada falência da instituição financeira.
Compliance Zero
A Operação Compliance Zero é fruto das investigações que a PF iniciou em 2024, para apurar e combater a emissão de títulos de créditos falsos.
As instituições investigadas são suspeitas de criar falsas operações de créditos, simulando empréstimos e outros valores a receber. Estas mesmas instituições negociavam estas carteiras de crédito com outros bancos.
Após o Banco Central aprovar a contabilidade, as instituições substituíam estes créditos fraudulentos e títulos de dívida por outros ativos, sem a avaliação técnica adequada.
O Banco Master é o principal alvo da investigação instaurada a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Na nota, o BRB afirmou que “sempre atuou em conformidade com as normas de compliance e transparência, prestando, regularmente, informações ao Ministério Público Federal e ao Banco Central sobre todas as operações relacionadas [às negociações de compra do] Banco Master”.
Fonte: Conteúdo republicado de AGENCIA BRASIL - NOTÍCIAS
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Acre terá R$ 5,7 bilhões em obras e 3 mil casas pelo Minha Casa, Minha Vida até 2027
Investimentos do Novo PAC vão da nova Maternidade de Rio Branco ao linhão elétrico entre Feijó e Cruzeiro do Sul; transferências federais ao estado cresceram 29% em relação a 2022

Serão investidos R$5,7 bilhões para acelerar a saúde, a educação, a cultura, a sustentabilidade, o transporte e a infraestrutura do Acre, segundo publicação. Foto: captada
O Acre terá R$ 5,7 bilhões em investimentos até 2030 por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), abrangendo setores como saúde, educação, cultura, sustentabilidade, transporte e infraestrutura. Além disso, até 2027, a expectativa é de que 3 mil acreanos recebam a chave da casa própria por meio do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
Entre as principais obras previstas estão a construção da nova Maternidade de Rio Branco, no Segundo Distrito; o linhão de transmissão de energia entre Feijó e Cruzeiro do Sul, com 277 quilômetros de extensão; e a restauração da BR-364. Até 2030, serão 250 empreendimentos em todo o estado.
Em 2024, o governo federal transferiu R$ 9,9 bilhões para complementar o orçamento do estado e das prefeituras acreanas, valor 29% maior que o repassado em 2022, último ano do governo Bolsonaro.
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Acre cria sistema e centro integrado para monitoramento ambiental e combate ao desmatamento
Lei sancionada pela governadora em exercício Mailza Assis formaliza estruturas já existentes na Secretaria de Meio Ambiente; governo garante que não gerará aumento de despesas

A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP) foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE). Foto: captada
Foi sancionada nesta terça-feira (30) a lei que cria o Sistema Integrado de Meio Ambiente e Mudança do Clima (SIMAMC) e o Centro Integrado de Inteligência, Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (CIGMA) no Acre. A publicação, assinada pela governadora em exercício Mailza Assis (PP), também institui o Grupo Operacional de Comando, Controle e Gestão Territorial, com foco no fortalecimento do combate ao desmatamento e às queimadas.
Segundo o governo, a medida não implica aumento de despesas, uma vez que o CIGMA já está em funcionamento dentro da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA), carecendo apenas de institucionalização legal. A lei visa integrar e otimizar ações de monitoramento, inteligência e gestão territorial no estado, ampliando a capacidade de resposta a crimes ambientais.
A publicação ocorreu no Diário Oficial do Estado (DOE) e representa mais um passo na estruturação da política ambiental acreana, em meio a discussões nacionais sobre clima e preservação.


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