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Companhias aéreas prorrogam suspensão na Venezuela; quais seguem operando?

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Empresas interromperam voos internacionais de e para Caracas há duas semanas devido ao aumento da tensão militar com os Estados Unidos

Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá • Aviões da Copa Airlines no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panama, em março de 2020REUTERS/Erick Marciscano

A companhia aérea panamenha Copa Airlines anunciou, na terça-feira (16), a prorrogação da suspensão temporária de voos de e para Caracas até 15 de janeiro.

Segundo um comunicado divulgado pela empresa, eles aguardam que “a pista principal do Aeroporto Internacional de Maiquetía volte a funcionar, incluindo seu sistema de pouso por instrumentos”.

A Copa Airlines, assim como outras companhias aéreas, suspendeu suas operações há duas semanas devido ao aumento da tensão militar entre os Estados Unidos e a Venezuela.

Entretanto, para atender à alta demanda durante uma temporada de férias, a Copa Airlines anunciou que “aumentou a frequência de seus voos entre o Panamá e a cidade de Cúcuta, na Colômbia, que faz fronteira com o estado de Táchira, na Venezuela”.

Em meio às dificuldades entre a Venezuela e os EUA, diversas companhias aéreas estenderam a suspensão de voos para o país desde 21 de novembro, quando a FAA (Administração Federal de Aviação) dos EUA recomendou “extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul do Caribe devido ao que considera uma “situação perigosa” na região.

A situação se agravou ainda mais em 29 de novembro, quando Donald Trump declarou nas redes sociais que o espaço aéreo venezuelano permaneceria “completamente fechado”.

A companhia aérea espanhola Air Europa também prorrogou a suspensão de seus voos entre Madri e Caracas até 31 de dezembro, juntando-se à Iberia e à Plus Ultra, que já havia anunciado o cancelamento de operações de ou para a Venezuela até a mesma data.

As companhias aéreas internacionais que conectam à Venezuela ao mundo tiveram suas licenças suspensas por ordem do INAC (Instituto Nacional de Aeronáutica Civil da Venezuela).

Enquanto milhares de venezuelanos vivem em ansiedade e incerteza, vendem sua possibilidade de se reunirem com suas famílias para as festas de fim de ano comprometida, apenas as empresas locais Laser, Avior e a estatal Conviasa mantêm seus voos.

Na terça-feira (16), a FAA reiterou seu alerta às companhias aéreas comerciais sobre o “agravamento da situação de segurança”.

“As ameaças podem representar um risco potencial para aeronaves em todas as altitudes, inclusive durante sobrevoos, bem como durante as fases de chegada e partida do voo”, afirma o comunicado, acrescentando que o risco pode se estender a aeroportos e aeronaves em solo na região afetada.

Isso ocorre em meio à extrema tensão no Caribe, com o destaque militar dos EUA, um conflito que foi ainda mais complicado pelo anúncio de Trump na terça-feira de um “bloqueio total” de petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela.

Fonte: CNN

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Acre é o 8º estado com menor desigualdade de renda do Brasil, segundo ranking do CLP

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Índice de Gini de 0,46 coloca estado entre os dez menos desiguais; Santa Catarina lidera ranking com 0,41, enquanto Pernambuco e DF têm os piores índices

Estado se destaca em indicador que mede distribuição de renda entre população ocupada. Foto: captada 

O Acre ocupa a 8ª posição no ranking dos estados com menor desigualdade de renda do Brasil, segundo o Ranking de Competitividade dos Estados 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O estado registrou Índice de Gini de 0,46 – quanto mais próximo de zero, maior a igualdade –, ficando à frente de unidades como Pernambuco, Piauí e Distrito Federal, que apresentam os piores indicadores (acima de 0,50).

Os dados, com base em informações do IBGE, medem a distribuição do rendimento médio mensal real entre pessoas ocupadas com 14 anos ou mais. Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia lideram a lista com índices em torno de 0,41, indicando menor concentração de renda. O indicador integra o pilar de Sustentabilidade Social do ranking, que avalia a eficiência de políticas públicas na redução da vulnerabilidade social.

Metodologia do Índice de Gini
  • Escala: 0 (igualdade total) a 1 (desigualdade máxima)
  • Base: Rendimento médio mensal real de pessoas com 14+ anos ocupadas
  • Considera: Rendimentos habituais de todos os trabalhos, a preços médios do ano
Ranking nacional (menor desigualdade)
  • Santa Catarina: ~0,41
  • Mato Grosso: ~0,41
  • Rondônia: ~0,41
  • Acre: 0,46 (8º lugar)
Piores colocados (maior desigualdade)
  • Pernambuco: >0,50
  • Piauí: >0,50
  • Distrito Federal: >0,50
Contexto do indicador
  • Pilar: Sustentabilidade Social do Ranking de Competitividade
  • Objetivo: Avaliar eficácia de políticas públicas na redução da vulnerabilidade social

A posição relativamente favorável do Acre reflete características como menor concentração industrial e econômica, porém o índice ainda indica desigualdade significativa. O estado enfrenta desafios para melhorar a renda média enquanto mantém distribuição menos concentrada que grandes centros urbanos.

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Inscrições de detentos no Enem aumentam 70% no Acre após mudança que permite participação sem ensino médio completo

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Agora, presos com ensino médio incompleto também podem participar; 833 inscritos fazem provas em unidades prisionais para tentar vaga no ensino superior

O aumento expressivo, segundo a chefe da Divisão de Educação Prisional, Margarete Frota, está diretamente ligado a mudanças recentes na legislação. Foto: cedida 

O número de pessoas privadas de liberdade inscritas no Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) aumentou 69,65% no Acre em 2025, passando de 491 para 833 participantes. O crescimento é atribuído a mudanças na legislação que passaram a permitir a inscrição de detentos que ainda não concluíram o ensino médio.

Segundo a Divisão de Educação Prisional do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), a medida ampliou o acesso ao exame, que começou a ser aplicado nesta terça-feira (16) e segue nesta quarta (17) em unidades prisionais e socioeducativas do estado. Com o resultado, os participantes podem concorrer a vagas no ensino superior por meio de programas como Sisu, ProUni e Fies.

A avaliação segue o mesmo conteúdo e nível de dificuldade do Enem regular, sendo realizada dentro do sistema carcerário em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Novas regras de participação
  • Antes: Apenas detentos com ensino médio completo
  • Agora: Presos com ensino médio incompleto ou apenas fundamental concluído
  • Objetivos: Conclusão do ensino médio ou disputa de vagas no ensino superior
Aplicação das provas
  • Datas: 16 e 17 de dezembro
  • Local: Unidades prisionais e socioeducativas
  • Parceria: Inep e governo do Acre
  • Nível: Mesmo conteúdo e dificuldade do Enem regular
Oportunidades pós-prova
  • Sisu: Sistema de Seleção Unificada
  • ProUni: Programa Universidade para Todos
  • Fies: Financiamento Estudantil

O crescimento exponencial reflete política de ampliação do acesso à educação no sistema prisional acreano, que recentemente registrou aumento de 45% na população carcerária. A medida busca oferecer perspectivas de reinserção social através da qualificação educacional, em linha com diretrizes nacionais de humanização do cárcere.

Reeducandos conduzidos para sala de provas. Foto: cedida

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Mãe que matou filha a facadas é condenada a mais de 44 anos de prisão no RS

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Crime ocorreu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre
Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama  • Reprodução/Redes sociais

Kauana atacou a criança com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama • Reprodução/Redes sociais

A mãe acusada de matar a própria filha de sete anos a facadas, no Rio Grande do Sul, foi condenada a mais de 44 anos de prisão, nesta terça-feira (17). O crime aconteceu em 2024, em Novo Hamburgo, Região Metropolitana de Porto Alegre (RS).

O julgamento teve início às 9h, no Salão do Júri do Foro de Novo Hamburgo. Por volta das 22h30, após o Conselho de Sentença, composto por sete mulheres, responder aos quesitos e reconhecer a responsabilidade penal da ré, o magistrado definiu o tempo de pena em 44 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado.

Kauana do Nascimento, de 32 anos, está presa desde agosto de 2024. Ela foi acusada de homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, além de crime contra menor de 14 anos e contra descendente.

Durante depoimento, a ré afirmou que dificuldades financeiras e emocionais teriam provocado um quadro intenso de estresse e ansiedade, que culminou no crime. A mulher também disse não se lembrar de ter desferido os golpes contra a filha.

A decisão cabe recurso.

Relembre o caso

A denúncia aponta que Kauana teria atacado a filha com diversos golpes de faca, no momento em que a menina repousava na cama. A versão inicial apontada pela acusada era de que a filha teria caído da escada. A vítima morreu em decorrência de choque hemorrágico causado por ferimentos torácicos profundos.

O corpo foi encontrado no corredor do prédio onde moravam.

Fonte: CNN

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