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Comissão vai estudar meios de despoluição do Rio Acre e igarapés com investimento de R$ 5 milhões
Comissão tem como finalidade desenvolver estudos que possibilitem a redução da poluição que vem de esgotos, lixo urbano e também das bacias hidrográficas.
Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco
O governo do Acre criou, nesta quarta-feira (9), uma comissão multidisciplinar de estudos para despoluição do Rio Acre, Igarapé São Francisco, canal da Maternidade e bacias hidrográficas e também avaliar outras condições do manancial como as cheias e secas que costumam atingir o estado todos os anos.
O decreto foi publicado na edição desta quarta do Diário Oficial do Estado (DOE) e tem como finalidade melhorar a qualidade das águas destes mananciais.
Segundo a porta-voz do governo, Mirla Miranda, os recursos utilizados durante o desenvolvimento dos estudos devem chegar a casa de R$ 5,5 milhões com emendas parlamentares.
“A criação da comissão visa, prioritariamente, além de buscar a despoluição do nosso rio, a conclusão por quais razões que o Rio Acre tem essa variação tão grande tanto de seca quantos de cheia, se o rio pode ser amplamente navegável, ser seria possível criar barreiras de contenção para que servisse de reserva de água e também impedisse que uma possível alagação chegasse aos nossos bairros”, disse Mirla.
Finalidade da comissão
De acordo com o decreto, a comissão tem como finalidade desenvolver estudos que possibilitem a redução da poluição proveniente de esgotos, lixo urbano e também das bacias hidrográficas.
Além disso, o grupo também deve coordenar e acompanhar os trabalhos de estudo e promover a infraestrutura necessária à execução dos trabalhos de despoluição. Fazem parte do comissão pelo menos seis órgãos e entidades do governo ligados ao meio ambiente.
Poluição no São Francisco
Em reportagem publicada no dia 5 de setembro, data que marca o Dia da Amazônia, órgãos estaduais e municipais apontaram que Igarapé São Francisco, em Rio Branco, está com toda sua extensão poluída, assim como as microbacias.
À época, a diretora de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), Dalva Martins, disse que microbacias que formam o São Francisco, que inclui outros igarapés como o Dias Martins, Batista e Igarapé Fundo, todos estão dentro da cidade e enfrentam os mesmos problemas de poluição.
Além disso, os próprios moradores também lamentam a situação de poluição. Em agosto deste ano, uma moradora enviou um vídeo mostrando garrafas pet, portas de geladeiras, sacolas, fogões, animais mortos, entre outros. Ela afirmava que este era o cenário do Igarapé São Francisco em várias partes ao longo de seus 20 km de extensão dentro da capital.
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Voos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul por R$ 797 (ida e volta) no feirão de passagens
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Azul terá voos no Acre em 4 de outubro
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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