fbpx
Conecte-se conosco

Acre

Veja Vídeo: Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Acre recebe aprovados da Polícia Penal

Publicado

em

Deputado Arlenilson Cunha (PL), destacou a importância de ouvir as demandas dos candidatos aprovados que aguardam convocação – Foto: Alexandre Lima

Logo após o encerramento da sessão desta terça-feira (5), os deputados que compõem a Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), receberam os aprovados do concurso da Polícia Penal. Ao dar início a reunião, o presidente da comissão, deputado Arlenilson Cunha (PL), destacou a importância de ouvir as demandas dos candidatos aprovados que aguardam convocação.

Em sua fala, o parlamentar enfatizou a urgência de uma solução para o déficit no sistema prisional do estado. “Nós conhecemos o problema existente e sabemos o quão crítico ele se torna a cada dia. O pleito de vocês é claro: avançar na questão do cadastro de reserva. A necessidade no sistema prisional é evidente”, declarou.

Foto: Alexandre Lima

Aprovados no concurso da Polícia Penal criticam falta de cronograma e cobram ampliação de vagas no Acre

Durante a reunião, um representante dos aprovados no concurso da Polícia Penal agradeceu a oportunidade de manifestar suas reivindicações, mas destacou duas preocupações principais sobre o andamento do processo seletivo. Segundo ele, “as fases do concurso público estão sendo realizadas às cegas”, sem um cronograma claro que estipule prazos para cada etapa. Ele sugeriu que os parlamentares considerem a criação de uma lei para que concursos no estado tenham um cronograma completo, do início ao fim, como forma de respeito aos candidatos. “É uma falta de respeito não apenas com os aprovados, mas com todos os concurseiros que prestam concursos no nosso Estado”, declarou.

A segunda questão levantada pelos representantes foi o déficit de policiais penais e a necessidade de ampliação do número de vagas no sistema penitenciário do Acre. Os aprovados enfatizam que o número atual não é suficiente para atender à demanda do sistema prisional.

Foto: Alexandre Lima

O que os parlamentares disseram:

Em seu pronunciamento, o deputado Emerson Jarude, do Partido Novo, abordou os gastos desnecessários do governo e a falta de investimentos em áreas essenciais, como a capacitação e o treinamento na Secretaria de Segurança Pública. Em seu pronunciamento, o parlamentar enfatizou que, embora o governo planeje aumentar o orçamento em R$ 1,5 bilhão para o próximo ano, esse aumento não se reflete em prioridades reais, como a formação de profissionais de segurança.

“Na verdade, os recursos são destinados para a Casa Civil e para o aumento de cargos comissionados, em vez de serem aplicados em áreas que beneficiam diretamente a população”, disse. Jarude também ressaltou a importância da mediação entre os deputados e os representantes da segurança, destacando que, se o governo tivesse realmente priorizado esses investimentos, situações como a fuga de presidiários não seriam tratadas como normais.

Já o deputado Gene Diniz (Republicanos), mencionou sua experiência como Policial Militar, afirmando que está ciente das carências e do déficit significativo de efetivos em todos os setores da segurança. Diniz enfatizou que, apesar das limitações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que restringe novas contratações a vacâncias por mortes ou aposentadorias, é crucial que se busquem alternativas junto ao governo. Ele também se comprometeu a trabalhar em conjunto com seus colegas deputados para construir soluções viáveis que possam ser apresentadas e aprovadas na Aleac. A mensagem central de Diniz foi a de que, embora os desafios sejam grandes, a colaboração entre os deputados e o governo é fundamental para melhorar a segurança pública no estado.

Foto: Alexandre Lima

Em seguida, o deputado Clodoaldo Rodrigues (Republicanos), falou da importância do diálogo aberto entre os parlamentares e os representantes da segurança pública, reconhecendo o direito destes de reivindicar melhores condições e soluções para suas demandas. Ele compartilhou sua experiência pessoal, lembrando-se de como enfrentou dificuldades ao longo do processo de convocação para a segurança penitenciária, destacando que a resolução de tais questões depende, em grande parte, da iniciativa do governo. Clodoaldo enfatizou que, se dependesse dos deputados, a situação já teria sido solucionada, mas que a responsabilidade recai sobre o governo em criar um cronograma claro para os concursos, permitindo que os candidatos acompanhem o processo.

O deputado pediu ao governo um olhar mais atencioso e respeitoso para com os profissionais da segurança, que também têm suas vidas e planos impactados por essa incerteza. Ele concluiu com a mensagem de que é necessário um compromisso real por parte do governo para atender às necessidades e expectativas daqueles que se dedicam à segurança pública do estado.

Foto: Sérgio Vale

Encaminhamentos:

Em suas considerações finais, o deputado Arlenilson Cunha reafirmou seu compromisso em ser um mediador eficaz das preocupações dos aprovados no concurso e do sistema prisional. Ele reconheceu a gravidade dos problemas enfrentados, afirmando que “a frequência das fugas no sistema é um problema existente” e ressaltou a necessidade urgente de “aumentar o número de vagas disponíveis” para melhorar a segurança pública.

Cunha destacou ainda que a Assembleia Legislativa está disposta a atuar em prol da segurança, oferecendo “total apoio às iniciativas que visem sanar o déficit de policiais penais e a falta de estrutura no sistema penitenciário”. Para ele, embora existam limitações legislativas que exigem a iniciativa do poder executivo, “o parlamento está preparado para intermediar e buscar soluções” para esses problemas que afetam a população.

O deputado mencionou a intenção de realizar encaminhamentos práticos, afirmando: “vamos solicitar informações detalhadas sobre o concurso e o cronograma relacionado”. Ele também planejou buscar informações junto ao secretário de administração do Estado para discutir “a possibilidade de emendas e a ampliação das vagas”.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Comentários

Continue lendo

Acre

Sancionada lei que proíbe nomeação de condenados por violência doméstica

Publicado

em

Foto: Jardy Lopes/Ac24horas

O prefeito Tião Bocalom (Progressistas) sancionou nesta terça-feira, 8, a Lei Municipal nº 2.560, que proíbe a nomeação para cargos públicos administrativos e políticos de pessoas condenadas por violência doméstica contra a mulher e por crimes contra a dignidade sexual. A nova norma, de iniciativa da vereadora Elzinha Mendonça (PP), foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (8).

Com a sanção da lei, passa a ser vedada a nomeação de qualquer pessoa condenada, com decisão judicial definitiva (transitada em julgado), para funções em toda a estrutura da administração pública de Rio Branco, incluindo autarquias e fundações municipais. A restrição vale até o cumprimento total da pena ou a extinção da punibilidade.

A legislação se baseia nos dispositivos da Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006) e nos artigos 213 a 234 do Código Penal, que tratam dos crimes contra a dignidade sexual. Entre os atos vedados, estão desde agressões físicas e psicológicas no contexto doméstico até crimes como estupro, assédio e exploração sexual.

Comentários

Continue lendo

Acre

Abertas inscrições para 5 mil vagas no Programa CNH Social 2025

Publicado

em

Começa nesta terça-feira, 8, o período de inscrições para a edição 2025 do Programa CNH Social. São cinco mil vagas gratuitas para primeira habilitação, adição ou mudança de categoria.

O programa, que viabiliza a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), é voltado para pessoas de baixa renda e está dividido em três modalidades: Urbana, Rural e Estudantil.

O candidato deve estar ativo no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadÚnico), ser residente no Acre e comprovar renda dentro dos limites estabelecidos pelo edital. Entre os documentos necessários estão RG, CPF, comprovante de residência, Número de Inscrição Social (NIS), além de saber ler e escrever.

 

O CNH Social cobre 100% dos custos, o que inclui:
• Curso teórico e aulas práticas;
• Exames médico e psicotécnico;
• Taxas de emissão da CNH.

Como se inscrever?

As inscrições devem ser feitas até o dia 7 de maio, exclusivamente pelo site do Detran/AC. Não haverá atendimento presencial para cadastro. O processo é simples, mas é importante ler o edital com atenção para evitar erros e a desclassificação.

 

“O CNH Social foi criado pelo governo do Estado em 2022 e é um instrumento de transformação social. Como o governador Gladson Camelí sempre faz questão de dizer, é uma ação que ajuda a dar dignidade e abrir portas para quem nunca teve condições de ter esse documento”, destacou a presidente do Detran/AC, Taynara Martins.

Serviço

Período de inscrições: de 8 de abril a 5 de maio

Onde se inscrever:www.detran.ac.gov.br

Documentos necessários: RG, CPF, comprovante de residência, Número de Inscrição Social (NIS), inscrição ativa no CadÚnico.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

Comentários

Continue lendo

Acre

Conselheiros denunciam que trabalham o triplo do previsto e com exposição a riscos

Publicado

em

Foto: Jardy Lopes/ac24horas

A Câmara de Vereadores de Rio Branco recebeu nesta terça-feira (8) os conselheiros tutelares Débora Matos, Anilton de Sá e Igor Ramon, que denunciaram a alta exposição a situações de riscos durante o exercício da profissão e defasagem na remuneração.

Débora Matos afirmou que a remuneração dos conselheiros tutelares em Rio Branco não são equivalentes aos riscos aos quais os profissionais são expostos, e citou que os conselheiros tutelares na capital recebem menos do que no município do Bujari. “Agora, neste momento, temos uma conselheira que está em audiência em decorrência de, no ano passado, um violador de direitos, descontente com o atendimento, adentrou no terceiro Conselho Tutelar e quebrou um carro, quebrou tudo. Não agrediu os conselheiros porque eles se trancaram. Hoje não estamos aqui só para falar de nossa relevância, mas também sobre nossa insatisfação, pois o conselheiro tutelar hoje ganha R$ 4.401,00, temos um aditivo em decorrência da exposição à violência, mas nessas circunstâncias temos municípios como o Bujari, que hoje tem salário acima do que recebemos em Rio Branco, que é muito abaixo do que vale a nossa relevância para a sociedade”, disse.

Anilton de Sá, por sua vez, disse que além da defasagem salarial, os conselheiros trabalham mais que o triplo da carga horária prevista. “O conselho de Bujari recebe hoje 90% do salário de um vereador, portanto R$ 6.400,00, mas faço essa fala não por inveja, mas porque também merecemos ser valorizados. Não estamos trabalhando atendendo violação de direito porque a gente quer, não, como foi dito por um secretário. Estamos trabalhando 96 horas a mais do que previsto em edital, e vou dizer mais; se realinharmos a escala para trabalhar apenas as 40 horas previstas, vocês vão ver a falta de direito ‘espocando’ por todos os lugares”, disse.

Igor Ramom pontuou que, além da relevância do papel do Conselho Tutelar, o trabalho é composto por grande responsabilidade. “Chamamos a atenção de vocês vereadores para refletir sobre a melhora das condições do Conselho Tutelar. Temos a responsabilidade de zelar pelo direito da criança e do adolescente. Temos uma lei municipal que versa sobre a responsabilidade do município em subsidiar o funcionamento do Conselho Tutelar, e essas condições não se atem somente às operações logísticas, mas essa atribuição é também de dar condição de remuneração para que o trabalhador possa se sustentar”, afirmou.

Comentários

Continue lendo