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“Com uma crise econômica sem precedentes, Brasil poderá ter um dos mais fracos natal da História”.

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DIMAS-COLUNACerca de um terço dos comerciantes brasileiros ainda avalia que seus estoques estão acima do adequado, dada a baixa perspectiva de vendas para os próximos meses, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).A projeção é de que o desempenho do Natal deste ano seja 3,5% pior que o de 2015, afirma Izis Ferreira, economista da entidade.

“Os empresários têm feito ajustes em seus pedidos desde o início deste ano, e a situação começou a evoluir a partir de abril, quando a taxa de estoque chegou ao pior nível da série histórica, mas o índice ainda é preocupante.”

Em outubro, a intenção dos comerciantes de investir em abastecimento de produtos foi 4,2% menor que no mesmo mês do ano passado.

Com expectativas pouco otimistas para as vendas de fim de ano, os comerciantes brasileiros vão evitar novas contratações e farão poucos investimentos para o período natalino. Segundo uma pesquisa realizada em todas as capitais e no interior pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) somente três em cada dez (27,9%) comerciantes pretendem investir em seus estabelecimentos para o Natal – no ano passado o percentual era de 32,8%. Os que garantem que não farão investimentos somam 65,4% dos varejistas consultados. A intenção de realizar novas contratações, incluindo mão de obra temporária, também é pequena: apenas 13,9% disseram que irão aumentar o quadro de funcionários no período. A maioria (84,8%) não contratou e nem pretende contratar mão de obra extra. Na média, os comerciantes entrevistados projetam uma queda de 1,8% no volume de vendas para o final deste ano na comparação com o mesmo período de 2015.

Quatro em cada dez (37,3%) comerciantes acreditam que as vendas de final de ano serão iguais as de 2015, período em que o país já enfrentava os efeitos da crise econômica. Os que acreditam em vendas mais fracas representam 28,0% dos empresários consultados, ao passo que os otimistas somam 23,6% da amostra. Na comparação com 2015, houve um crescimento de comerciantes que acreditam em vendas equivalentes as do ano passado. Dentre aqueles que acreditam em vendas piores neste fim de ano, a realidade econômica do país ajuda a explicar o pessimismo: 22,4% citam o desemprego como justificativa, enquanto 16,9% mencionam o orçamento mais apertado das famílias.

A preparação dos empresários para o último trimestre do ano funciona sempre como um termômetro para antecipar possíveis resultados do período natalino. Neste ano, contudo, as expectativas têm sido modestas para grande parte do empresariado do ramo do comércio. A pesquisa revela que levando em consideração os comerciantes que não irão realizar investimentos no período (65,4%), as principais razões são a baixa perspectiva de aumento da demanda de clientes (46,9%) e desalento com o histórico de vendas ao longo de 2016 (13,1%).

Exemplo de que 2016 não foi um ano positivo para o comércio é que mais de um terço (34,3%) dos comerciantes alega que teve faturamento abaixo do esperado nos últimos três meses. Pouco mais da metade (52,7%) faturou dentro do esperado, enquanto apenas 8,0% foram surpreendidos positivamente com o faturamento da empresa no período.

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PF deflagra Operação Teto de Vidro II contra lavagem de dinheiro na fronteira do Acre

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Grupo criminoso teria movimentado mais de R$ 200 milhões por meio de câmbio ilegal e evasão de divisas

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (30), a Operação Teto de Vidro II, visando desarticular um grupo criminoso responsável por lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Bolívia. Após contato com a assessoria, somente nesta sexta-feira (31), as informações foram repassadas através do portal da Instituição.

Academia localizada na cidade de Brasiléia teve suas portas lacradas com correntes.

A ação é um desdobramento da primeira fase da operação, realizada em 2022, quando a PF identificou movimentações financeiras ilícitas superiores a R$ 200 milhões, ligadas a crimes de câmbio ilegal e evasão de divisas.

 

Segundo as investigações, os suspeitos utilizavam empresas e “laranjas” para adquirir imóveis, misturando dinheiro ilícito com receitas legais para ocultar a origem criminosa dos valores.

Foram cumpridos sete mandados expedidos pela Justiça Federal, sendo dois de prisão preventiva contra os líderes do grupo e cinco de busca e apreensão em Brasiléia e Xapuri. Além disso, houve o sequestro de bens e valores no montante de R$ 3 milhões.

A PF segue investigando o caso para identificar outros envolvidos e apurar possíveis novos crimes. Os suspeitos poderão responder por lavagem de dinheiro e outros delitos relacionados.

 

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Homem é executado com mais de 20 tiros dentro de lava a jato em Rio Branco

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Criminosos invadiram estabelecimento e dispararam contra vítima que dormia no local

Um homem identificado apenas como “Fei” foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (31) dentro de um lava a jato localizado na Rua Coronel Leal, Quadra 8E, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo, em Rio Branco.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estava dormindo em um quarto do estabelecimento quando criminosos não identificados invadiram o local, quebraram a porta e efetuaram mais de 20 disparos. “Fei” foi atingido no peito, abdômen e cabeça, morrendo no local. Após a execução, os autores fugiram sem deixar rastros.

Moradores da região relataram ter ouvido os disparos e, ao saírem para verificar o que havia acontecido, encontraram o homem gravemente ferido dentro do quarto. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas, ao chegar, os paramédicos constataram o óbito.

Policiais do 2º Batalhão isolaram a área para os trabalhos periciais. Após a análise da cena do crime, o corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames e identificação oficial.

A motivação do crime ainda é desconhecida. O caso será investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, seguirá para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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Em menos de 12 horas, GEFRON prende três mulheres por tráfico de drogas na fronteira

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O Grupo Especial de Fronteira (GEFRON) do Acre prendeu três mulheres, incluindo uma grávida e uma adolescente, por tráfico de drogas na região de fronteira com a Bolívia e o Peru. As prisões ocorreram em menos de 12 horas durante a Operação Protetor das Fronteiras e Divisas, que reforça a fiscalização nas rodovias do estado.

A primeira prisão aconteceu na tarde de quarta-feira (29), quando um táxi Fiat Cronos foi abordado em Senador Guiomard. No bagageiro do veículo, os agentes encontraram um bebedouro que, ao passar pelo Raio-X, revelou conter 8,2 kg de skank, uma versão mais potente da maconha. A droga, avaliada em R$ 82.200, pertencia a K.M.B.F., que foi presa em flagrante.

Pouco depois, outro táxi, modelo Chevrolet Spin, foi fiscalizado. Durante a revista, os agentes notaram uma caixa de som com peso anormal. O scanner revelou um formato suspeito no interior do equipamento, onde estavam escondidos 7,2 kg de skank, avaliados em R$ 72.230. A droga era transportada por uma adolescente, K.V.A.D., que foi apreendida e levada à delegacia.

Já na manhã de quinta-feira (30), uma terceira abordagem resultou na prisão de uma mulher grávida. Durante a fiscalização, os policiais encontraram 4 kg de cloridrato de cocaína dentro de um saco amarelo. A suspeita recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil, onde responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas.

As forças de segurança alertam para o aumento do recrutamento de mulheres como “mulas” do tráfico, transportando drogas em troca de dinheiro ou favores. A localização do Acre, que faz fronteira com países produtores de entorpecentes, como Bolívia e Peru, facilita esse tipo de crime.

As apreensões reforçam o compromisso das autoridades no combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região. O GEFRON e outros órgãos de segurança seguem intensificando operações para desarticular as redes criminosas e impedir a entrada de drogas no Brasil.

 

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