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Com suporte do Sebrae, 20 startups apresentam projetos em programa sobre inovação e biodiversidade
Evento encerra ciclo do Inova Amazônia, programa voltado para bioeconomia
O encerramento do programa Inova Amazônia reuniu as 20 startups participantes para um Demoday – apresentação das soluções em formato de pitch –, nesta terça-feira (20). O evento foi realizado pelo Sebrae no Acre, Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre (Fapac), e a aceleradora Neoventures.
O ciclo de aceleração das startups teve duração de seis meses, no qual o Sebrae fomentou, desenvolveu e apoiou os empreendimentos inovadores comprometidos com a temática de bioeconomia e sustentabilidade. Durante o projeto foram oferecidas capacitações coletivas, mentorias individuais e avaliações, além do suporte financeiro através da bolsa sócio empreendedor.
Com o Demoday, o Sebrae visa criar uma ponte entre as startups por meio de apresentações dos seus modelos de negócio, demonstrações de seus produtos e serviços para serem avaliados por possíveis investidores, possibilitando assim a formação de redes de contatos e conexão das empresas com o mercado.
A coordenadora do projeto Inova Amazônia pelo Sebrae Nacional, Valéria Schneider, destaca o potencial do Acre e explica que a região amazônica possui uma alta capacidade de uso da biodiversidade. “Por meio do programa Inova Amazônia, que é uma parceria do Sebrae com a Fapac, podemos desenvolver não somente ideias, mas também negócios, na temática da bioeconomia, que possam trazer soluções pra floresta”, afirma.
Schneider afirma também que o apoio local é forte e que determinadas áreas se destacam no cenário do mercado. “Percebemos que aqui no Acre existem soluções muito diferenciadas, principalmente na temática de cosméticos, saúde, fitoterápicos, nutracêuticos e de medicamentos de fármacos”, conclui a coordenadora.
“O Inova Amazônia realmente foi um divisor de águas entre a falência e o sucesso da nossa startup”, destaca Kaua Galvão, CEO da Amazon NanoForest, ao contar sobre a importância do programa para o desenvolvimento e organização da empresa. “Foi maravilhoso, pois conseguimos nos apresentar para outras pessoas, para investidores e a imprensa, conseguindo contato com parceiros. Além de que a Bolsa Socioempreendedora também nos auxiliou na construção inicial da nossa startup, com a captação de matéria-prima e recursos”, ressalta.
A primeira etapa do programa Inova Amazônia foi encerrada no meio do ano e contou com 30 startups na fase de ideação. Considerada um grande desafio pela analista do Sebrae no Acre, Rosa Nakamura, a segunda fase deu continuidade ao projeto agora com o objetivo de prepará-los para o mercado. “Para nós é um grande desafio, porque temos que transformar a sabedoria popular e pesquisas científicas em negócios que sejam inovadores e sustentáveis. Vamos então continuar trabalhando e dar todo o apoio, porque isso é muito rico para nós do Acre, no qual temos praticamente 80% da nossa natureza preservada”, pontua.
Celebrando o encerramento deste ciclo, o diretor de Administração e Finanças do Sebrae no Acre, Vandré Prado, agradece a parceria com o Sebrae Nacional e a Fapac, e afirma que as empresas continuarão recebendo o apoio da instituição. “É uma alegria para nós iniciar esse novo momento do Inova Amazônia, onde as startups têm uma oportunidade de se apresentar ao mercado e seguir com esse processo, no qual nós temos que acompanhar, desde a ideação até a transformação de todas essas ideias em produtos e em serviços que vão revolucionar realmente o comércio”, enfatiza.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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