Acre
Com parque deteriorado, governo inicia levantamento para fazer reforma antes da Expoacre 2022
Levantamento começou nesta quinta-feira (7) e é feito por equipes da Sedur, Deracre e Seinfra.

Imagem – G1
Após um período de quase três anos sem uso para a maior feira agropecuária do Acre, o parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, sofre com a deterioração tanto do tempo, como da ação de vândalos. Já nos preparativos para a festa deste ano, o governo iniciou nesta quinta-feira (7), o levantamento dos danos e apresentar orçamento para reforma.
A última feira ocorreu em 2019 e nos anos de 2020 e 2021 a feira foi cancelada devido à pandemia.
“Na realidade está sendo feito o levantamento agora. Equipes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional (Sedur); Departamento Estadual de Estradas e Rodagem (Deracre) e Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) estão no local fazendo levantamento, conferindo toda a estrutura para depois apresentar o orçamento. Por enquanto, é fase de levantamento, conferindo a área, fazendo medições”, explicou um dos coordenadores da feira, Dudé Lima.
Em março deste ano, o governo confirmou que a feira vai ser realizada em julho deste ano.
“São três anos sem uso. Agora em julho já são três anos após a última feira. Então, é muito tempo de abandono, sem ter evento e deteriorou. Teve furto de muita coisa como telhado, fiação, parte elétrica, o pessoal vai entrando e levando”, explicou.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/2/Q/pxT77cT2qZmQZtAkn6Ww/par.png)
Imagem – G1
Feira deve ocorrer no final de julho deste ano — Foto: Arquivo/Deracre
Além disso, o coordenador também diz que há uma conversa com a iniciativa privada, que também deve atuar em parte da reforma, porque têm espaços locados dentro do parque e nem tudo é feito pelo governo e não entra no orçamento.
Em 2020, a tradicional feira não aconteceu por conta da pandemia. O governo chegou a cogitar a realização do evento de forma on-line, mas a ideia não foi para frente. Já em 2021, após receber pareceres da Secretaria de Saúde (Sesacre) e do Comitê de Enfrentamento ao Covid, o governo do Acre voltou atrás e decidiu que não vai realizar o evento.
Comentários
Acre
O coordenador da Defesa Civil, major Sandro Cordeiro, informou neste domingo, 28, que o nível do Rio Acre em Brasiléia, monitorado pelo órgão, já apresenta processo de vazante, após atingir o pico nas últimas horas. De acordo com Cordeiro, a medição mais recente, realizada na régua linimétrica, aponta que o nível das águas está em 8,50 metros. “Ontem, por volta das 23h, o rio chegou ao ápice, atingindo 8,80 metros. Durante a madrugada, já foi registrada uma vazante de 30 centímetros”, explicou. Publicidade Segundo o coordenador, além da redução observada na área urbana, outras regiões também começam a apresentar recuo das águas. “Tanto a Aldeia dos Patos quanto Assis Brasil já se encontram nesse processo de vazante”, destacou. Apesar do cenário mais favorável, a Defesa Civil segue em estado de atenção. Cordeiro reforçou que o órgão continuará com o monitoramento permanente por meio da sala de situação. “Seguiremos atentos e, caso haja qualquer alteração no nível do rio, voltaremos a divulgar novos boletins oficiais”, concluiu. VEJA O VÍDEO:

O nível do Rio Acre chegou a 14,86 metros na medição realizada às 5h21 deste domingo, 28, conforme boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal de Rio Branco nas primeiras horas do dia. O patamar permanece acima da cota de transbordamento, que é de 14,00 metros, mantendo o risco de alagamentos em diversos pontos da capital.
Diante do avanço das águas, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) divulgou o boletim atualizado sobre a situação dos abrigos. Até o momento, 34 famílias foram acolhidas pelo município, totalizando 115 pessoas em situação de abrigo
Ainda segundo a Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 7 milímetros de chuva em Rio Branco, fator que contribui para a continuidade da elevação do nível do manancial.

Comentários
Acre
Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo
Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital
Comentários
Acre
De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

Foto: Pedro Devani
Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.
O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.
O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.
O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.
Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.
Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.
Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.
Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.
Fonte: Prefeitura de Rio Branco

Você precisa fazer login para comentar.