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Com músicas e balões, biomédica vítima de queda de avião é enterrada em Rio Branco

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Durante a despedida, houveram musicas, versículos da bíblia e balões foram soltos em sua homenagem

Durante a despedida, houve música, discursos e homenagens à jovem. Amigos, familiares e membros da igreja que frequentava estavam presentes, cantaram músicas, soltaram balões ao céu e leram passagens bíblicas, como forma de prestar as devidas reverências.

Vitor Paiva

O sepultamento de Amélia Cristina Rocha, de 28 anos, que faleceu após complicações devido a queda de um avião em Manoel Urbano, ocorreu na manhã desta quarta-feira (29), às 9h. A vítima morreu em Manaus, Amazonas, depois de mais de dois meses internada.

Durante a despedida, houve música, discursos e homenagens à jovem. Amigos, familiares e membros da igreja que frequentava estavam presentes, cantaram músicas, soltaram balões ao céu e leram passagens bíblicas, como forma de prestar as devidas reverências.  A despedida já deveria ter ocorrido, entretanto o traslado foi adiado, fazendo com que o sepultamento, originalmente marcado para terça-feira  (28), fosse realizado nesta quarta-feira.

Amigos e familiares carregam o caixão de Amélia/Foto: Vitor Paiva/ContilNet

Muitos se recordarão de Amélia por sua devoção e aplicação aos afazeres da igreja, onde era musicista e cantava. Os pastores de sua igreja relataram que, entre as 12 entubações e extubações, a jovem ainda tentava cantar, mesmo que em seu estado frágil, e que neste período levou ao menos três pessoas a ingressarem na igreja.

Lorena Torres, 38 anos, era umas das pastoras da vítima, e que com o passar do tempo passou a ser uma amiga. “Falar da Amélia é muito fácil, era uma menina muito pura e verdadeira, era uma filha obediente, uma serva do senhor atuante, uma esposa dedicada, Amélia exalava o bom perfume do senhor. Era verdade, pureza e meiguice, de um coração muito grande”.

Momento em que o caixão era colocado dentro do túmulo da família/Foto: Vitor Paiva/ContilNet

Torres ainda revela as últimas mensagens trocadas com Amélia, onde ainda podiam ouvi-la, através de um grupo de WhatsApp da igreja. “A última mensagem da Amélia, pra nós da igreja, foi ‘sirvam ao senhor Jesus’, então o que eu posso deixar é a mensagem da Amélia, de que possamos nos converter dos nossos maus caminhos, e que não existe morte, apenas acesso a vida eterna, ela viveu sua fé até o último suspiro”.

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Rio Acre segue em alta e atinge 14,94 metros em Rio Branco neste domingo

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Nível do rio sobe 8 centímetros em menos de quatro horas e mantém risco de alagamentos na capital

O nível do Rio Acre continua em elevação em Rio Branco neste domingo (28), segundo boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal. Na medição realizada às 9h, o manancial alcançou 14,94 metros, permanecendo acima da cota de transbordamento, estabelecida em 14,00 metros.

De acordo com os dados oficiais, a primeira aferição do dia, realizada às 5h21, já indicava o rio em 14,86 metros, confirmando a continuidade da cheia observada desde a noite de sábado. Em menos de quatro horas, o nível subiu mais 8 centímetros, aumentando o risco de alagamentos em áreas ribeirinhas da capital acreana.

Apesar da elevação do rio, não houve registro de chuva nas últimas 24 horas em Rio Branco, com índice de 0,00 milímetro. A Defesa Civil destaca que a subida do nível é influenciada principalmente pelo volume de água proveniente das cabeceiras e dos afluentes do Rio Acre.

A cota de alerta do manancial é de 13,50 metros, patamar que já havia sido ultrapassado desde o sábado.

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De seringal à capital do Acre: Rio Branco completa 143 anos neste domingo

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Foto: Pedro Devani

Rio Branco celebra neste 28 de dezembro 143 anos de fundação. A data remete ao surgimento do antigo Seringal Volta da “Empreza”, criado em 28 de dezembro de 1882 pelo cearense Neutel Maia, às margens do rio Acre.

O local, inicialmente um seringal, rapidamente se transformou em um povoado estratégico, impulsionado pelo intenso movimento de vapores durante o período das cheias e pela instalação da casa comercial Nemaia e Cia., que atendia comerciantes, pequenos seringais e o abastecimento da região.

O crescimento espontâneo fez com que a Volta da “Empreza” deixasse de ser apenas um espaço privado e passasse a exercer papel central na economia e na vida social do médio rio Acre. Esse processo foi decisivo para que o povoado se tornasse palco de episódios importantes da história acreana, incluindo conflitos do fim do século XIX e início do XX e, posteriormente, a ocupação militar de 1903.

O nome Rio Branco surgiu nesse contexto de reorganização administrativa. Após a anexação do Acre ao Brasil, pelo Tratado de Petrópolis, o povoado passou a ser chamado de “Villa” Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, figura central na diplomacia que garantiu a incorporação do território ao país.

Entre 1903 e 1912, a denominação ainda oscilou entre Rio Branco e Penápolis, mas, em 23 de outubro de 1912, o Decreto Federal nº 9.831 elevou oficialmente o local à categoria de cidade com o nome definitivo de Rio Branco.

Ao longo das primeiras décadas, a área urbana permaneceu concentrada na margem direita do rio Acre, atual Segundo Distrito, onde surgiram os primeiros arruamentos, casas comerciais e bairros operários. A partir de 1909, a expansão avançou para a margem esquerda, com a abertura de novas ruas e a formação de colônias agrícolas, dando início ao processo de integração dos dois lados da cidade.

Por ser o mais importante núcleo urbano do estado e o principal centro político e econômico do Acre, Rio Branco foi escolhida como capital do antigo Território Federal e, posteriormente, do Estado do Acre.

Rio Branco é a quarta capital mais antiga da Região Norte, atrás apenas de Belém, Manaus e Macapá, consolidando-se como referência histórica, administrativa e populacional da Amazônia ocidental.

 

Fonte: Prefeitura de Rio Branco

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Prefeitura de Rio Branco reforça ações de emergência

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A Prefeitura de Rio Branco mobilizou, nas primeiras horas deste sábado (27), uma força-tarefa para atendimento às famílias afetadas pelas fortes chuvas registradas nas últimas 48 horas na capital.

O volume acumulado de água fez o nível do Rio Acre subir rapidamente e provocou o transbordamento de igarapés que cortam a cidade, atingindo diversas áreas urbanas.

Diante da situação, o prefeito Tião Bocalom convocou uma reunião de emergência em seu gabinete, reunindo todos os secretários municipais para alinhar ações imediatas de resposta e assistência.

Logo após o encontro, o prefeito visitou a Escola Álvaro Vieira da Rocha, no bairro Conquista, onde 10 famílias — totalizando 36 pessoas — já estão abrigadas pela Defesa Civil Municipal e pela Secretaria de Assistência Social.

Tião Bocalom destacou o trabalho integrado das equipes municipais e reforçou que todas as providências vêm sendo adotadas desde o início das ocorrências.

“Não é com prazer, é com tristeza. Mas fazer o quê? Infelizmente, as chuvas chegaram e as inundações começaram a aparecer. Desde ontem, nossas equipes da Defesa Civil, apoiadas por todas as secretarias, estão em campo até duas horas da manhã para retirar famílias. Aqui nesta escola estão 10 famílias, 36 pessoas, e estamos tomando todas as providências possíveis. A prefeitura está fazendo a sua parte, como sempre fizemos, junto ao governo do Estado e à Defesa Civil. Tanto é que em 2021 ganhamos o prêmio de melhor acolhimento da Defesa Civil Nacional. Fazemos tudo com dor no coração, porque sabemos o quanto é difícil para as famílias, mas seguimos firmes para garantir apoio a quem mais precisa.” ressaltou o prefeito de Río Branco

Após visitar as famílias abrigadas, o gestor seguiu para o Parque de Exposições, onde equipes já iniciam a preparação para novas ações de acolhimento e prevenção, caso o nível das águas continue subindo.

A Prefeitura de Rio Branco segue monitorando a situação e reforça que está de prontidão para atender novas ocorrências decorrentes das chuvas.

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