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Com mais de 12 mil casos de síndrome gripal em 6 meses, campanha de imunização é antecipada no estado
Campanha, prevista para começar em setembro, inicia nesta quarta-feira (10) com vacinação no Crie, em Rio Branco. Grupo prioritário da 1ª etapa inclui crianças menores de 5 anos, idosos e trabalhadores da Saúde.

Campanha de imunização contra a Influenza é antecipada no estado do Acre. Foto: internet
Entre janeiro e junho deste ano foram registrados 12.032 casos de síndrome gripal no Acre. Para tentar reduzir os registros, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) decidiu antecipar a campanha de imunização contra a gripe para esta quarta-feira (10).
As doses podem ser encontradas no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (Crie), no Centro de Rio Branco. Nas unidades de saúde, segundo a prefeitura, ainda está sendo organizado o fluxo de distribuição, e deve iniciar no próximo final de semana.
Também nesta quarta, o estado recebe mais 10 mil doses de vacina. O primeiro lote com outras 10 mil doses chegou no último dia 3. Com exceção dos municípios de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, as demais cidades já receberam as doses da vacina.
A campanha de imunização iria iniciar apenas no dia 13 de setembro e seguiria até 15 de dezembro, com o Dia D em 25 de novembro. Contudo, segundo a Sesacre, o boletim epidemiológico 23/2024 – Síndrome Respiratórias revelou um acréscimo de casos nos seis primeiros meses no estado.
“Demonstra ainda que em 2024 a partir da semana epidemiológica nº 10 observa-se um aumento nas coletas pelas unidades do estado e dentre os vírus identificados destacam-se a influenza A subtipo H1N1 e H2N3, Covid-19 e outros vírus respiratórios”, diz parte da nota técnica.
A imunização vai começar por grupos de risco, como menores de 5 anos, pessoas acima dos 60 anos e trabalhadores da saúde. A nota técnica destaca que crianças menores de 5 anos e idosos são os grupos mais afetados pela gripe.
Durante os primeiros seis meses do ano, foram registrados 390 casos de Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) em crianças de 1 a 4 anos. Em 2023, os registros eram de 345 nesse público.
Em idosos, por exemplo, o total de casos chegou a 315, sendo que ano passado no mesmo período foram 290.
Público-alvo
Ainda segundo a Saúde, a estimativa é vacinar 180.168 pessoas dos três primeiros grupos prioritários. Confira abaixo a quantidade de pessoas que devem tomar a vacina por grupo na primeira etapa.
- Crianças de 6 meses a 5 anos – 89.181
- Idosos (60 anos mais) – 74.123
- Trabalhadores da Saúde – 16.864
As demais etapas devem seguir na seguinte ordem:
- 2ª Etapa (agosto) – crianças de 6 a 8 anos (49.586), gestantes (11.534) e puérperas (1.896);
- 3ª Etapa (setembro) – Povos indígenas (34.071) , pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos (5.708) e menores de 18 anos (466), funcionários do sistema prisional (1.799) e pessoas com comorbidades (23.111)
- 4ª Etapa (setembro) – professores (11.864), pessoas com deficiência (38.404) e forças armadas (2.309)
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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