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Com heróis presentes e gol de Romero, Corinthians revive 77 e é campeão

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Do UOL

Parecia uma viagem de 40 anos no tempo, mas não era. Neste domingo, contra a mesma Ponte Preta, com Basílio, Waguinho, Tobias, Geraldão e Wladimir presentes, com Osmar Santos na cabine, o Corinthians voltou a mostrar que o futebol de São Paulo tem um dono. Com gol de Romero, ratificou sua superioridade e ficou no empate por 1 a 1 – Marllon igualou o marcador no fim – para ficar com seu 28º título paulista. Foi a primeira taça vencida em Itaquera.

Fiel às palavras de Osmar Santos em 1977, que disse “você enche de lágrimas os olhos desse povo, você enche de felicidade o coração dessa gente”, o Corinthians honrou o novo recorde de público de sua Arena com uma festa digna de campeão, e com mais do futebol que marcou o improvável roteiro de forte simbolismo: impecável na defesa, letal no ataque e vibrante em todos os setores.

Depois de um 2016 difícil, com a saída do maior ídolo Tite, o Corinthians voltou a soltar “o grito sufocado de um povo”, como cravou Osmar Santos. Sufocado para Cássio, Fagner, Jô, Fábio Carille tantos heróis da conquista que em janeiro parecia improvável – não para os que duvidaram da grandeza corintiana.

Melhor: Jadson

O camisa 77 tratou a bola com carinho, como já é habitual. No primeiro tempo, deu tranquilidade ao time corintiano e criou boas chances pelo lado direito com a companhia de Fagner. Na etapa final, manteve o pé calibrado e cruzou a bola para o gol marcado por Romero.

Pior: Fernando Bob

O volante da Ponte Preta vinha bem na partida, com toques rápidos e forte marcação. Na etapa final, entretanto, o jogador errou a saída de boa. Na sequência, Jadson serviu Romero, que marcou o gol corintiano.

A estratégia do Corinthians: liberdade para Jadson

Com a escalação de Camacho, Jadson teve uma maior liberdade na decisão

Carille testou um expediente inédito na finalíssima. Sem Rodriguinho, meia-atacante, optou por Camacho para formar um tripé com Paulo Roberto, o volante mais recuado, e Maycon. Com isso, Jadson foi poupado da recomposição em alguns momentos para fazer companhia a Jô. Dentro desse desenho, o Corinthians controlou os ataques da Ponte Preta para confirmar o título sem sustos.

A estratégia da Ponte:  atacar com mais jogadores

Ao contrário de Reynaldo, zagueiro que jogou na lateral em Campinas, Gílson Kleina escalou Artur para ter pela esquerda um jogador a mais no ataque. Mesmo assim, em 45 minutos, a Ponte só levou perigo nos avanços de Nino Paraíba ou na bola parada. No intervalo, a Ponte se abriu ainda mais atrás do primeiro gol na decisão com o meia Ravanelli na vaga do volante Jadson.

Camacho e Paulo Roberto chegam para o final da festa

Gabriel e Rodriguinho, suspensos, até saíram na foto do título. Mas, nos 90 minutos finais, o meio-campo do Corinthians teve duas novidades.

Contratação mais discutida do ano, o volante Paulo Roberto teve atuação bastante segura e corroborou a confiança da comissão técnica em seu futebol. Já Camacho apareceu para preencher o espaço ao lado de Maycon e ganhar um prêmio especial depois de perder o pai no dia 19 de fevereiro.

Defesa corintiana mantém solidez

Corinthians foi pouco ameaçado pela Ponte Preta no último jogo da finalFoto: Ricardo Nogueira/Folhapress

A zaga do Corinthians formada por Balbuena e Pablo mostrou mais uma vez que vive uma grande fase. O sistema montado por Fábio carille, que tem Pablo e Balbuena como figuras centrais, conseguiu neutralizar as investidas do trio Pottker, Clayson e Lucca. O time alvinegro, dessa forma, se manteve praticamente intransponível na fase de mata-mata do estadual: em seis jogos, o Corinthians sofreu apenas dois gols, na semifinal, no empate por 1 a 1 com o São Paulo, e neste domingo, com Marllon.

Recorde de público

A partida deste domingo quebrou o recorde de público da Arena Corinthians: 46.017 torcedores pagaram ingresso para assistir à final da competição em Itaquera, que é também o 100º jogo do estádio.

O melhor público da Arena Corinthians antes da decisão deste domingo deu-se em novembro de 2015, na goleada corintiana sobre o São Paulo por 6 a 1, na reta final do Campeonato Brasileiro – naquela ocasião, 44.976 pagantes viram o Corinthians erguer a taça de campeão do torneio no local.

Homenagens e muita festa

Torcedores exibiram um grande bandeirão no setor leste da ArenaFoto: Dassler Marques/UOL Esporte

Antes de a bola rolar na Arena Corinthians, a torcida corintiana protagonizou uma grande festa. No setor leste do estádio, um bandeirão foi estendido, cobrindo todas as cadeiras. Nele, a frase “fé alvinegra”. Além disso, houve a aparição de fumaça preta e branca. No telão, as imagens da final de 1977, com o gol de Basílio, foi lembrado.

40 anos depois

A final entre Corinthians e Ponte Preta reeditou a grande decisão do Paulistão de 1977, marcada pela quebra de jejum do time corintiano – a seca durava quase 23 anos. As equipe voltaram a se encontrar na final de 1979, novamente vencida pelo Corinthians. A Ponte voltou a decidir o título em 1981 e 2008, mas acabou derrotada por São Paulo e Palmeiras, respectivamente.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 x 1 PONTE PRETA

Data: 7 de maio de 2017 (domingo)
Horário: 16h (de Brasília)
Local: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
Competição: Campeonato Paulista (segunda partida da final)
Público: 46.462 pessoas
Renda: R$ 2.792.212,60
Transmissão na TV: Globo, Sportv e Premiere FC
Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Auxiliares: Tatiane Sacilotti dos Santos e Miguel Cataneo da Costa (ambos SP)
Cartões amarelos: Pablo (Corinthians); Nino Paraíba e Clayson (Ponte Preta)

Gols: Romero, aos 17, e Marllon, aos 40 minutos do segundo tempo.

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Arana; Paulo Roberto; Jadson (Pedrinho), Maycon, Camacho (Clayton) e Romero (Léo Jabá); Jô.
Treinador: Fábio Carille.

PONTE PRETA: Aranha, Nino Paraíba, Marllon, Yago e Reynaldo; Fernando Bob, Jádson (Ravanelli) e Elton; Lucca (Yuri), Pottker e Clayson (Lins).
Treinador: Gílson Kleina.

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Foragido entre os mais procurados do país morre em troca de tiros com a polícia em RO

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Wemerson Marcos da Silva, conhecido como “Preto”, possuía condenação superior a 87 anos de prisão pelos crimes de sequestro, cárcere privado, homicídio e furto.

Wemerson Marcos da Silva, conhecido como “Preto”, morreu na manhã deste sábado (13) durante um confronto com forças policiais em um acampamento rural localizado no município de Pimenta Bueno. Ele era considerado um dos criminosos mais procurados do Brasil.

A ação ocorreu após trabalho de investigação e monitoramento do núcleo de inteligência da Polícia Militar. Ao ser localizado, o foragido tentou fugir pela área de mata e reagiu à abordagem efetuando disparos contra os policiais, que revidaram. Wemerson acabou sendo atingido e não resistiu.

Contra ele pesava uma condenação de 87 anos, 2 meses e 15 dias de prisão, resultado de processos por crimes como sequestro, cárcere privado, homicídio e furto. Além da lista nacional, o nome de “Preto” também constava entre os mais procurados em Rondônia.

Na mesma relação de foragidos aparece Luiz Carlos Bandeira Rodrigues, conhecido como “Zeus”, apontado como liderança do tráfico de drogas e integrante de facção criminosa. Ele foi alvo de uma grande operação policial deflagrada na sexta-feira (12), com ações simultâneas em Rondônia, Mato Grosso e Rio de Janeiro, voltadas ao combate ao crime organizado.

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Governo de RO completa seis anos com salários em dia e economia em crescimento

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Responsabilidade com finanças ajuda governo de Rondônia a manter salários dos servidores em dia e capacidade de investimentos

O governo de Rondônia celebra seis anos de salários em dia no funcionalismo público, uma evidência da responsabilidade fiscal da gestão estadual, proporcionando que servidores possam pagar aluguel, financiamentos do carro e casa, fazer compras no mercado, honrar diversos compromissos sem atrasos, o que movimenta a economia, contribuindo para o estado ser repleto de negócios e empregos, inclusive é o segundo com menor taxa de desemprego do Brasil.

Rondônia ocupa a 4ª posição entre os governos mais responsáveis com finanças do Brasil, segundo pesquisa realizada pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O equilíbrio das contas públicas se manteve até mesmo nos piores momentos da economia mundial, o período da pandemia. Enquanto outras gestões públicas precisaram parcelar o salário dos servidores como alternativa ao impacto negativo nas finanças, o governo de Rondônia manteve o pagamento integral dos salários e em dia. Além disso, nesses últimos anos, houve melhoria salarial para servidores de diversas áreas, a exemplo da Saúde, Educação, Segurança Pública e Assistência à Produção Rural.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, foram adotadas medidas para manter o estado saudável financeiramente. “Pagar os salários dos servidores em dia é uma obrigação, mas para que de fato aconteça, é preciso que decisões sábias, corretas e responsáveis sejam tomadas. Adotamos em Rondônia a combinação de controle de gastos e fortalecimento da economia para que isso fosse possível. A conquista de salários em dia contribui para a qualidade de vida não só para os servidores, mas para o cenário econômico rondoniense, beneficiando toda a população”, enfatizou.

O titular da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), Luís Fernando Pereira da Silva, destacou que o governo de Rondônia adota uma política permanente de gestão fiscal responsável, orientada pelo equilíbrio entre receitas e obrigações financeiras do estado, fundamento essencial da responsabilidade fiscal. “É essa disciplina que sustenta a vitalidade da economia, assegura o pagamento pontual dos salários dos servidores, garante a quitação regular com fornecedores e preserva a capacidade de investir em obras, serviços e programas que impulsionam o desenvolvimento e beneficiam diretamente a população.”

Decisões do governo de Rondônia que deixaram o “Caixa” no Azul:

  • Tirar nota máxima no “Teste do Tesouro”: e estado sempre recebe o “Selo Nota A” (Capag) do Governo Federal. Significa que o dinheiro está bem organizado e ele pode pegar empréstimos para obras sem problemas.
  • Manter o salário na linha: o governo se esforça para que o gasto com o pagamento de funcionários não passe do limite, evitando que a folha de pagamento vire um problema nas contas.
  • Ter um “Fundo de Reserva“: o governo de Rondônia tem mais “dinheiro no bolso” do que o necessário para pagar as contas imediatas. Ocupa a 4ª posição no ranking nacional de liquidez.
  • Negociação de imposto atrasado: Cria medidas para que as pessoas e empresas negociem e paguem os impostos antigos que estão devendo, fazendo o dinheiro voltar para os cofres.
  • Atração de investimentos: oferece benefícios e facilidades (incentivos fiscais) para que novas empresas se instalem no estado, gerando mais empregos e aumentando a arrecadação no futuro.
  • Garantir o dinheiro para Saúde e Escola: graças às contas ajustadas, o estado consegue investir na Saúde e Educação mais do que a lei exige, mostrando que o dinheiro está indo para o que realmente importa.
  • Mostrar transparência máxima: é Selo Diamante em Transparência Pública por deixar as contas e os gastos abertos para todo mundo ver (o sexto mais transparente do Brasil). Isso ajuda a evitar corrupção e desperdícios.

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Governo devolve mais de R$ 17,9 milhões a aposentados do Acre com descontos não autorizados do INSS

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23.813 segurados acreanos foram ressarcidos; acordo nacional já repassou R$ 2,74 bilhões a 4 milhões de brasileiros. Adesão ainda está aberta e é gratuita

Os depósitos são realizados diretamente na conta onde o beneficiário recebe o benefício previdenciário, corrigidos pela inflação (IPCA) e sem necessidade de processo judicial. Foto: ilustrativa

O Governo Federal já devolveu R$ 17,97 milhões a 23.813 aposentados e pensionistas do Acre que tiveram descontos associativos não autorizados em seus benefícios do INSS. No país, o acordo já beneficiou 4 milhões de brasileiros, com um total de R$ 2,74 bilhõesdevolvidos até esta semana.

O ressarcimento é feito diretamente na conta do beneficiário, com correção pelo IPCA, sem necessidade de processo judicial. Os valores referem-se a descontos realizados entre março de 2020 e março de 2025 por entidades que não comprovaram autorização formal.

Quem pode aderir:
  • Beneficiários que contestaram descontos e não receberam resposta em 15 dias úteis.

  • Quem obteve respostas irregulares, como assinaturas falsas ou gravações de áudio como “comprovação”.

  • Segurados com ações judiciais em andamento (é necessário desistir do processo para entrar no acordo).

O procedimento é gratuito, rápido e totalmente online, sem exigência de envio de documentos. Além do valor descontado, o INSS também pagará honorários advocatícios de 5% em ações individuais que forem encerradas para aderir ao acordo.

O governo reforça que os segurados verifiquem extratos e descontos recorrentes e busquem o ressarcimento caso identifiquem cobranças indevidas. O prazo para adesão segue aberto.

Critérios de elegibilidade
  • Descontos indevidos entre março de 2020 e março de 2025
  • Contestação sem resposta da entidade em 15 dias úteis
  • Respostas irregulares (assinaturas falsificadas, gravações como comprovante)
  • Ações judiciais em andamento (necessário desistir para aderir)
Processo de adesão
  • Gratuito e rápido
  • Sem envio de documentos
  • Honorários advocatícios: 5% para ações individuais encerradas
Recomendação oficial
  • Verificação: Segurados devem checar origem de descontos recorrentes

O acordo representa esforço do governo para resolver em massa uma questão que sobrecarregava a Justiça com milhares de ações individuais. No Acre, onde a população idosa depende fortemente dos benefícios previdenciários, o ressarcimento traz alívio financeiro significativo para milhares de famílias.

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