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Acre

Com festa, nova Rainha do Rodeio é eleita na esplanada do Palácio Rio Branco

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Com o frescor de uma leve chuva no início da noite para amenizar o calor, as torcidas organizadas fizeram a festa na eleição de Hilary Katryne ao título de Rainha do Rodeio da Expoacre 2024, neste sábado, 24, na Esplanada do Palácio Rio Branco, na capital. A disputa foi acirrada entre as 12 concorrentes que disputaram o concurso organizado pela Associação dos Colunistas do Acre (Acos) e governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), com apoio de empresas e fazendas parceiras.

Rainha do Rodeio da Expoacre 2023, Lohana Martins, passou a coroa para a nova Rainha, Hilary Katryne. Foto: Alice Leão/Sete

Após a soma das notas dos jurados, a Rainha do Rodeio da Expoacre 2023, Lohana Martins, passou a faixa para a nova realeza liderada pela nova Rainha Hilary Katryne, a Princesa do Laço, Sarah Cristinny, e a Madrinha dos Peões, Eduarda Freitas, de Senador Guiomard. As vencedoras receberam, respectivamente, um cheque de R$10 mil reais e R$2 mil reais em merchandising da Unimed, R$5 mil reais e R$3 mil reais em procedimentos estéticos na clínica OralUnic.

Princesa do Laço Sarah Cristinny (à esquerda), Rainha do Rodeio da Expoacre Hilary Katryne (centro) e a Madrinha dos Peões Eduarda Freitas, de Senador Guiomard. Foto: Alice Leão/Sete

A festa foi marcada com o tocar do berrante de Shirlei Lessa e pelas apresentações coreografadas das candidatas com troca de chapéus, desfile para o público e corpo de jurados, estalo da muxinga e mensagens que destacam a não violência contra as mulheres.

Concurso foi marcado pelas apresentações coreografadas, o tocar do berrante, estalo da muxinga e apresentação de talento de cada candidata. Foto: Alice Leão/Sete

“É um sentimento de muita emoção e felicidade. Foi um desafio, para mim, muita responsabilidade, mas eu me sinto preparada para representar o meu estado e estou muito feliz”, declarou a Rainha do Rodeio da Expoacre 2024, Hilary Katryne.

Hilary Katryne é a Rainha do Rodeio da Expoacre 2024. Foto: Alice Leão/Sete

A Princesa do Laço, Sarah Cristinny, falou sobre o sentimento com a conquista da faixa: “Eu estou muito feliz, deu tudo certo. Só tenho gratidão a todos que me apoiaram, principalmente a minha família que esteve comigo nesse momento. E é isso, só gratidão, felicidade e agora aproveitar”.

Sarah Cristinny é a Princesa do Laço da Expoacre 2024. Foto: Alice Leão/Sete

Eleita Madrinha dos Peões, Eduarda Freitas representou o município de Senador Guiomard: “A sensação de estar representando o meu município é inexplicável. O município que eu nasci, me criei e pretendo continuar lá por muito tempo. É maravilhoso poder representar. Foi mais difícil chegar até aqui, viver a emoção, eu brinquei, fiz o que eu pude, o meu melhor e foi maravilhoso”.

Eduarda Freitas, de Senador Guiomard, é a Madrinha dos Peões da Expoacre 2024. Foto: Alice Leão/Sete

Torcidas organizadas

As torcidas organizadas formaram um espetáculo à parte em frente à passarela montada em frente ao Palácio Rio Branco. Com tambores, balões e muita animação, os gritos ganhavam variados tons a cada candidata que desfilava pelo tapete vermelho do concurso.

Candidatas desfilaram com apoio das torcidas organizadas. Foto: Samuel Moura/Secom

Mais de quarenta pessoas se uniram para torcer pela nova Rainha do Rodeio, Hilary Katryne. Em frente ao Palácio Rio Branco, a realeza posou para fotos com a torcida reunida.

Torcida organizada agitou noite de festa em frente ao Palácio Rio Branco. Foto: Alice Leão/Sete

Cristiane Fortunato, tia de Hilary, falou sobre como foi levar a torcida organizada para torcer pela nova rainha: “Fizemos blusas, bandeiras, tudo em família. Aqui estamos em quarenta pessoas, fora as que estão lá embaixo”, disse.

Cristiane Fortunato, tia de Hilary, falou sobre como foi levar a torcida organizada para torcer pela nova rainha. Foto: Alice Leão/Sete

Na festa, a Rainha do Rodeio da Expoacre 2023, Lohana Martins, emocionou o público com o tocar do berrante e mensagem especial sobre seu período de reinado, representando o Acre em Barretos: “Carregar a faixa da Rainha do Rodeio tem um peso e responsabilidade muito grande, em saber que mulheres e meninas se inspiram na gente, o nervosismo é inevitável mas cada vez é uma experiência diferente. Faça aquilo que você se sente bem. Comece aos pouquinhos, vai pegando o gosto que o resultado vem”, destacou a Rainha do Rodeio da Expoacre 2023, Lohana Martins.

Rainha do Rodeio da Expoacre 2024, Hilary Katryne, e Rainha do Rodeio da Expoacre 2023, Lohana Martins. Foto: Alice Leão/Sete

“Estamos aqui mais um ano com Gigi e Roberta e é sempre uma satisfação muito grande estar apoiando o evento. São dois grandes eventos que antecedem a maior feira do nosso estado, a Expoacre, que é a escolha da Rainha do Rodeio e a Cavalgada que acontece no sábado que vem, dia 31. Então estamos muito felizes com toda a equipe e dizer para que contem com a gente no ano que vem de novo”, destacou o secretário de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias.

Organizadores do concurso, Gigi Hanan e Roberta Lima, Rainha do Rodeio da Expoacre 2024, Hilary Katryne, e secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias. Foto: Alice Leão/Sete

“Muitas meninas se inscreveram, passaram pela pré-seletiva, é uma festa linda, um espetáculo”, disse a diretora do concurso, Roberta Lima. “Esse ano tivemos a inovação da Madrinha dos Peões para o terceiro lugar, mais uma chance para elas se sentirem prestigiadas nesse evento que é lindo e tão sonhado”, destacou Gigi Hanan.

Feira da Economia Solidária

Dez empreendedores da Feira da Economia Solidária fizeram a alegria do público durante a festa da escolha da Rainha do Rodeio, com apoio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo.

Picanha, alcatra, arroz no tucupi, baião, vatapá, farofa, salada e suco de laranja são opções no cardápio do empreendimento Delícias da Florzinha. Comandando a chapa, Sidney Silva de Freitas fala com orgulho do preparo dos alimentos: “Estou acabando de montar um prato aqui, desse jeito maravilhoso e cheiroso. Todo ano vendemos bem, graças a Deus. Só tenho a agradecer”.

Empreendedor Sidney Freitas apresenta pratos variados nas feiras da Economia Solidária. Foto: Alice Leão/Sete

Eliane Silva veio com uma comitiva de Senador Guiomard para torcer pela Eduarda Freitas que conquistou o título de Madrinha dos Peões, e aproveitou para apreciar os sabores na feira da Economia Solidária: “Organizamos uma equipe e viemos na van para fazer barulho, torcer por ela. Aí vi as barraquinhas e aproveitei a oportunidade para provar das delícias da nossa região”.

Participantes das comitivas aproveitaram para provar das delícias regionais. Foto: Alice Leão/Sete

A empreendedora Janaína Lima esteve com o famoso Tacacá da Jana na feira e revelou que sempre participa dos eventos e também estará na Expoacre 2024.

Empreendedores agradeceram a oportunidade de participar do evento. Foto: Alice Leão/Sete

“Estou sempre nas feiras da Economia Solidária, há mais ou menos quatro anos. Eu fico muito grata porque desde que comecei a vir, sempre participo dos eventos do governo e gera uma renda muito boa para a minha casa”, revelou.

Fonte: Governo AC

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Acre

Acre receberá 316 novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida

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Unidades serão distribuídas em 14 municípios e fazem parte de investimento federal para cidades de pequeno porte

O Acre foi contemplado com 316 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, que serão construídas em 14 municípios do estado. O anúncio, feito pelo Ministério das Cidades nesta sexta-feira (8), integra um investimento federal que abrange mais de 2,7 mil municípios brasileiros, com meta de contratar cerca de 30 mil novas moradias em áreas urbanas com até 50 mil habitantes.

Os municípios selecionados devem cadastrar suas propostas até 12 de setembro de 2025, por meio da plataforma TransfereGov, e têm até 10 de março de 2026 para apresentar a documentação necessária à Caixa Econômica Federal. Cada unidade poderá receber subsídio de até R$ 140 mil.

Segundo o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo, a iniciativa prioriza a qualidade de vida da população e o uso de terrenos viáveis para construção. No total, o programa prevê cerca de 60 mil novas moradias em 2.726 municípios do país, sendo as 316 unidades no Acre destinadas a reduzir o déficit habitacional e melhorar as condições de moradia em cidades menores.

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Acre

Preço baixo garante bônus para produtores de açaí no Acre

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Por Wanglézio Braga – acremais

Produtores de açaí de cultivo no Acre terão um alívio no bolso na hora de pagar ou quitar financiamentos do Pronaf. É que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar anunciou um bônus de 15,65% no Programa de Garantia de Preços para Agricultura Familiar (PGPAF) referente ao mês de agosto. O benefício é válido para operações liquidadas entre 10 de agosto e 9 de setembro deste ano.

O cálculo do desconto leva em conta os preços de mercado de julho, quando o quilo do açaí foi comercializado a R$ 1,94, valor inferior ao preço de garantia estabelecido pelo governo, de R$ 2,30. A diferença acionou o mecanismo do PGPAF, que garante ao agricultor familiar um abatimento proporcional no pagamento do crédito rural.

Na prática, isso significa mais fôlego para o pequeno produtor enfrentar um período em que os preços caíram, mas os custos de produção permanecem altos. O programa é visto como uma importante ferramenta de proteção de renda, ajudando a manter a atividade viável mesmo diante das oscilações do mercado.

O bônus anunciado foi oficializado pela Portaria SAF/MDA nº 343, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (8), assinada pelo secretário Vanderley Ziger. A medida vale exclusivamente para os estados e produtos listados no anexo da portaria, sendo o Acre contemplado no caso do açaí de cultivo.

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Acre

Óleo de murumuru do Acre se firma no mercado nacional ao integrar bioeconomia, sustentabilidade e força cooperativa

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Gerar renda com produtos da floresta tem sido a missão da Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar e Economia Solidária de Nova Cintra (Coopercintra), situada em Rodrigues Alves, município do interior do Acre com 14.938 habitantes, dos quais mais de 61% vivem na zona rural.

Essa realidade é o que torna a comunidade um exemplo vivo de bioeconomia, ao trabalhar, com responsabilidade ambiental, a cadeia produtiva do óleo de murumuru, matéria-prima que confere notas da floresta acreana aos produtos vendidos por marcas como a Natura. O avanço é fruto de uma engrenagem que reúne diversos atores: ações governamentais de capacitação e infraestrutura, parcerias com a iniciativa privada e, sobretudo, a força pulsante do cooperativismo.

No mercado da manteiga de murumuru, enviada a pelo menos três grandes empresas de cosméticos do país, a Coopercintra atua em 53 comunidades rurais distribuídas entre cinco municípios. Foto: Pedro Devani/Secom

No mercado da manteiga de murumuru, enviada a pelo menos três grandes empresas de cosméticos do país, a Coopercintra atua em 53 comunidades rurais distribuídas entre cinco municípios: Porto Walter, Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, no Acre; Guajará e Ipixuna, no Amazonas. Por ano, o grupo produz 20 toneladas do produto.

Queline Souza, diretora executiva da Coopercintra, conta que há 14 anos o trabalho do grupo é focado na sustentabilidade e no fortalecimento das famílias que vivem da floresta em pé. Famílias que elevam o nome do estado por meio da qualidade dos produtos que chegam às penteadeiras de todo o país. Um detalhe que revela a sensibilidade do projeto: 30% da diretoria da cooperativa é formada por mulheres.

Aproveitamento consciente desse recurso gera renda e fortalece a consciência ambiental. Foto: Pedro Devani/Secom

Tesouro da floresta

O murumuru é uma palmeira nativa da Amazônia, encontrada em áreas de várzea e em terra firme, com destaque para o território acreano. Seus frutos crescem em cachos protegidos por palhas espessas, uma estrutura fibrosa que resguarda o coco onde está a verdadeira joia: a amêndoa.

A colheita, feita por extrativistas das comunidades tradicionais, respeita o tempo da natureza. Após a coleta, os frutos são descascados manualmente e as amêndoas passam por secagem natural. Em seguida, são prensadas para extração da manteiga, uma substância cremosa, rica em ácidos graxos e altamente hidratante, qualidades que seduzem o mercado da beleza.

Todo esse processo hoje acontece na própria comunidade, na sede da Coopercintra. A agroindústria funciona com incentivo da Natura e também do governo do Acre, por meio da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (Funtac), que cedeu o espaço e oferece capacitações, qualificação técnica e métodos inovadores para garantir a excelência de um produto que leva a marca de Rodrigues Alves.

“O murumuru hoje é uma fonte de renda dentro das famílias. Antes era visto como apenas um espinheiro na mata, que muita gente achava inútil. Hoje, nossos produtores relatam que virou uma renda complementar e ajuda a preservar a natureza”, explica Queline.

Força da floresta

O aproveitamento consciente desse recurso gera renda e fortalece a consciência ambiental. Ao colher a amêndoa, as comunidades praticam o manejo sustentável, uma ação crucial para manter a área preservada. “Os nossos produtores têm papel fundamental nos municípios onde atuamos, porque entendem que dali vem o sustento de suas famílias, então eles são os principais guardiões da floresta”, reforça a diretora.

Óleo chega a grande empresas de cosméticos do país. Foto: Pedro Devani/Secom

Entre março e abril, a cooperativa realiza um cadastro com os extrativistas, visitando as comunidades para recadastramento e mapeamento das famílias beneficiadas. “Depois dessa visita, nós também vamos até a casa deles buscar a matéria-prima e selecionar as que serão trabalhadas na agroindústria”, detalha Queline.

Na extração do óleo de murumuru, nada se perde. A casca é levada para a olaria e a chamada “torta de murumuru”, resíduo sólido que sobra após a prensagem, é reaproveitada como ração.

Técnicas refinadas, como prensagem a frio e métodos mecânicos, transformam a manteiga em óleo vegetal puro, altamente valorizado na indústria cosmética por suas propriedades emolientes e regeneradoras. Mais do que um insumo, o óleo de murumuru carrega consigo a força da floresta, a biodiversidade e as mãos que o tornam possível, um elo entre tradição, sustentabilidade e inovação.

Queline Souza, diretora executiva da Coopercintra, conta que há 14 anos o trabalho do grupo é focado na sustentabilidade e no fortalecimento das famílias que vivem da floresta em pé. Foto: Pedro Devani/Secom

Cleisson Oliveira, selecionador de amêndoas há mais de 10 anos, domina a arte de escolher os melhores caroços. Ele entende que essa etapa é essencial para a qualidade do produto final. E foi justamente esse trabalho que sustentou sua família, sua esposa e seus filhos.

“Minha vida sempre foi aqui. E vejo que é preciso preservar, porque se derrubar a floresta e matar os pés de murumuru, não teremos trabalho. Então é fundamental manter tudo preservado”, avalia Cleisson.

O coletor Antônio Carlos da Costa, de 51 anos, percorreu todos os estágios da cadeia produtiva. Criou os filhos com o que chama de tesouro das palmeiras. A técnica de aguardar a queda natural dos frutos é o princípio básico do extrativismo sustentável, pois assim permite que a palmeira continue viva e produtiva por muitos anos, mantendo a floresta em pé e gerando renda às comunidades.

“É preciso valorizar os coletores. O trabalho mais difícil é feito na mata, como limpar o entorno, cuidar para não ter cobra nos cachos, é um serviço que exige atenção. Mas é dali que tiramos nossa renda”, diz Antônio.

Murumuru é uma palmeira nativa da Amazônia, encontrada em áreas de várzea e terra firme, com destaque para o território acreano. Foto: Pedro Devani/Secom

Esperança plantada em cada muda

A ameaça das queimadas e do desmatamento preocupa as comunidades que sabem extrair riqueza natural sem ferir o meio ambiente. Foi com essa consciência que a Coopercintra implantou um viveiro florestal.

“Em parceria com a SOS Amazônia, começamos a trabalhar com 15 famílias no reflorestamento e enriquecimento de áreas. Nossos produtores estão engajados nesse trabalho, tanto em nossa comunidade quanto nas vizinhas, fortalecendo as cadeias e criando mais uma fonte de renda”, afirma Queline, mostrando a estrutura do viveiro montado ao lado da agroindústria.

O objetivo é fortalecer os sistemas agroflorestais e expandir outras cadeias de produção, como açaí, cacau, graviola, e também trazer o murumuru para mais perto dos extrativistas.

“Depois de reflorestar essas outras espécies, vamos iniciar o reflorestamento do murumuru, porque os pés estão muito distantes. Queremos enriquecer áreas e aproximá-los das moradias dos produtores”, projeta.

Entre março e abril, a cooperativa realiza um cadastro com os extrativistas, visitando as comunidades para recadastramento e mapeamento das famílias beneficiadas. Foto: Pedro Devani/Secom

Funtac parceira

A diretora técnica da Funtac, Suelen Farias, acompanha de perto o trabalho com a cooperativa. Segundo ela, o fortalecimento das cadeias produtivas se dá por diversas frentes.

“Oferecemos cursos de capacitação na coleta da matéria-prima, no armazenamento e na melhor utilização do recurso, inclusive melhorando o fluxo de produção”, explica.

A micro usina em funcionamento na Coopercintra foi doada pela Funtac em 2004. Desde então, o governo tem apoiado com aquisição de produtos e melhorias estruturais, com recursos do REM e também da Natura, que investiu no aperfeiçoamento do espaço.

“Além de novas tecnologias, damos cursos para que eles saibam como posicionar seus produtos no mercado. Ensinamos sobre redes sociais, como divulgar os produtos e melhorar a parte visual, como embalagens”, enumera Suelen.

Trata-se de um esforço conjunto entre Universidade Federal do Acre (Ufac), Sebrae, Funtac, governo estadual e iniciativa privada, um modelo de economia sustentável que mira o reconhecimento mundial.

Mais do que um insumo, o óleo de murumuru carrega consigo a força da floresta, a biodiversidade e as mãos que o tornam possível, um elo entre tradição, sustentabilidade e inovação. Foto: Pedro Devani/Secom

Governo faz história

No fim de junho, o governo do Acre realizou um feito aguardado há quase 30 anos: o pagamento da subvenção da borracha e do murumuru diretamente na conta dos produtores extrativistas. A ação histórica trouxe dignidade, agilidade e segurança.

A nova metodologia, prevista na Lei Estadual nº 1.277/1999 e oficializada pelo Decreto nº 1.564/2024, foi implementada por determinação do governador Gladson Cameli, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri).

“Essa decisão me deixou muito feliz. Criamos a divisão do subsídio para atender exclusivamente os extrativistas, porque antes ela era fundida a outras áreas”, explica o secretário de Agricultura, José Luis Tchê.

Segundo ele, o pagamento era constantemente atrasado por erros em CPF ou ausência de assinatura. O governo decidiu desburocratizar e pagar diretamente aos trabalhadores.

“Por solicitação do governador, decidimos resolver de vez a vida dos nossos extrativistas. Fizemos parceria com o Banco do Brasil e já pagamos mais de 70 extrativistas diretamente na conta. O plano piloto funcionou e vamos seguir nesse formato”, garante Tchê.

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