Com direito a recado: Bandidos afrontam a Justiça na fronteira acreana

Recado deixado pelos bandidos às autoridades.

Alexandre Lima

O que se esperava nos últimos dias está acontecendo na fronteira do Acre. Grupos de ladrões e bandidos estão arrombando e invadindo residências para levar os pertences e deixar os moradores aflitos.

Mesmo com os esforços que vem sendo realizados pela Polícia Militar e Civil nos últimas, prendendo esses meliantes e mandando para o presido e pousadas na Capital, alguns estão teimando em desafiar a Justiça.

Estes na maioria são menores sob comando de facções do PCC, criadas no Estado de São Paulo e Bonde dos 13, criadas nos presídios acreanos a menos de cinco anos.

O governo do Acre anunciou recentemente que, estará investindo milhões em mídias para informar através da Secretaria de Segurança Pública, que os índices estão baixando, mas, o que se vê na prática, não é bem isso.

Nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, com todo o esforço feitos pelos policiais, o levantamento de invasões e arrombamentos de residências está crescendo todo dia e deixando a população assustada.

Boneco deixado pelos bandidos após arrombamento.

Recentemente, uma residência foi invadida por bandidos armados de escopeta e metralhadora de fabricação israelita, capaz de disparar mais de 30 tiros em poucos segundos. Tudo isso para levar duas caminhonetes, veículos que passaram a ser principal alvos na fronteira.

Os arrombamentos e assaltos que antes se limitavam no período da noite, agora acontece a qualquer hora do dia. Como meio de desafiar, deixam mensagens da facções criminosas nas paredes das casas.

A exemplo, aconteceu na casa do comerciante Joaquim Lira, que teve sua casa três vezes em uma semana, e voltou a ser vítima novamente nesta segunda, dia 11, quando foi avisado pela própria polícia do arrombamento.

Entrevistando o comerciante, ele desabafa dizendo que: “Tudo isso é fruto de um governo que gasta mal, que investe mais em propaganda do que em segurança pública, transformando às cidades de fronteira que são cobertas pelo programa Estratégia Nacional de Segurança Pública para as Fronteiras (Enafron), criado com o objetivo de combater os crimes nos onze estados que fazem fronteira com países da América do Sul, em verdadeiro paraíso de criminosos”, finalizou.

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