Acre
Com cemitério superlotado, família reclama de dificuldade para enterrar homem em Xapuri
Homem morreu na zona rural e foi levado para a cidade para o sepultamento. Secretaria de Infraestrutura diz que prefeitura já tenta conseguir novo terreno para implantar no cemitério.
Por Iryá Rodrigues, G1 AC, Rio Branco
Superlotado, o Cemitério Municipal de Xapuri, no interior do Acre, não comporta novos enterros. A informação foi repassada pelos familiares de Francisco Roque, de 49 anos. Eles afirmam que tiveram dificuldade de enterrá-lo nesta terça-feira (22) e reclamam da situação.
O secretário de Infraestrutura da cidade Cecílio Evangelista, confirmou que o cemitério está superlotado e disse que a prefeitura está tentando conseguir um terreno para que seja instalado um novo cemitério.
“A gente atravessa esse problema da questão da superlotação do cemitério da cidade. Tanto que o prefeito vem tentando legalizar um terreno para implantar o novo cemitério. Mas, hoje para mim foi surpresa, porque, apesar de estar superlotado, não chegou a esse ponto de não ter onde sepultar. A gente acha que ainda há espaço”, disse o secretário.
A prima de Roque, a dona de casa Rita Roque, disse que ele morreu na segunda-feira (21), após um infarto na zona rural do município de Xapuri, e foi levado para a cidade para ser sepultado. Ao chegar no cemitério, eles não conseguiram encontrar espaço para fazer o enterro.
“Não tem como enterrar, porque está lotado. Cavaram uma cova e deu em cima de outro caixão, disseram que dava para enterrar mesmo assim. Mas, como vamos enterrar um ser humano em um espaço de dois palmos e meio de terra? Quando chover, o caixão vai boiar”, disse a dona de casa.
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Após várias tentativas, Rita disse que a família conseguiu autorização para enterrar Roque junto com outros parentes em uma parte do terreno.
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“Lá na colônia onde ele morava tem um cemitério, mas não pode mais hoje em dia enterrar assim. Como tem um parente em um túmulo aqui, liguei para a família toda e liberaram colocar ele em um gavetão por um tempo. O coveiro disse que se morrer mais alguma pessoa não sabe o que vai fazer”, afirmou Rita.
A família de Roque denunciou o caso ao Ministério Público. “Fizemos a denúncia e espero que o prefeito faça alguma coisa para resolver essa situação. É muito triste isso, não ter onde enterrar um parente”, finalizou.
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