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Com a presença do governador Gladson Cameli, mais de mil alunos se formam no Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência
O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) formou, nesta sexta-feira, 1.093 alunos de escolas públicas do Acre. A comemoração, que ocorreu na Igreja Batista do Bosque, contou com a presença do governador Gladson Cameli, que fez questão de destacar a importância dessa iniciativa da Polícia Militar do Acre (PM-AC) para as crianças e jovens do estado.

Mais de mil alunos formaram no Proerd nesta sexta-feira, 13. Foto: Diego Gurgel/Secom
“Não é só reprimir, não é só cobrar. É fazer um trabalho desde a infância, a adolescência, para que a gente possa dizer, de fato, não às drogas, e pensar em um país melhor. Isso é dar oportunidade para esses jovens, pois são o nosso futuro, e o futuro começa a partir do presente”, falou o governador.
O Proerd já formou, desde a sua implantação, mais de 210 mil estudantes em todo o estado. Desta vez, a formação alcançou 17 escolas da rede pública de ensino, totalizando mais de mil alunos que estão finalizando o 5º ano do ensino fundamental I.
A iniciativa da PM é voltada para a prevenção ao uso de drogas e à prática da violência, com atividades educativas e dinâmicas em sala de aula. Originalmente pensado em atender às escolas públicas, a PM decidiu estender o programa, durante a pandemia, também para as escolas particulares.
A tenente-coronel Ana Cássia Monteiro, coordenadora de Polícia Comunitária e Direitos Humanos, fala do impacto desse programa na mudança social.
“Tem uma importância de prevenção primária. Nós entramos nas escolas como uma estratégia de aproximação da comunidade escolar e educamos e ensinamos crianças e adolescentes a dizer não às drogas, trabalhando dentro de uma perspectiva de parceria com a comunidade”, disse.
Ao longo dos anos, o Proerd se tornou referência no Acre, reconhecido nacionalmente pela atuação preventiva nas escolas e pela função social relevante que desempenha para a sociedade acreana.

Programa aproxima polícia da comunidade, destaca comandante-geral. Foto: Diego Gurgel/Secom
A comandante-geral da PM, coronel Marta Renata Freitas, reforça que o Proerd está inserido dentro de estratégias institucionais usadas para que a PM cumpra seu papel social. “Cuidar das crianças é cuidar do nosso futuro. Nós alcançamos, este ano, 12 municípios. Expandimos também o nosso programa para o ensino médio, que anteriormente nós só tínhamos no ciclo de 5º e 7º anos. Então, essa satisfação é maior para nós quando conseguimos ofertar esse serviço preventivo, de proximidade com a comunidade escolar.
A cerimônia seguiu com a presença do mascote do programa, entrega de medalhas para alunos que fizeram a melhor redação sobre o Proerd.
Para Júlia Gabrielly Barroso, de 11 anos, estudante da escola João Paulo II, foi a oportunidade de aprender mais. “Eu amei todo o programa. Tive muitas informações e aprendi muito sobre a vida”, relatou.
Já Afonso Américo Neto, de 10 anos, demonstrou estar muito feliz e revelou que se tornou fã do programa. “Por mim, eu fazia esse programa a minha vida toda”, completou.
Além dos 12 locais fixos onde as atividades ocorrem, há também o Proerd itinerante, que atende comunidades mais distantes e também indígenas. Para ampliar esse alcance, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) é uma parceira imprescindível.

Governador destacou que o projeto muda vidas e impacta na mudança social. Foto: Diego Gurgel/Secom
Presente na solenidade, o secretário de Educação e Cultura do Acre, Aberson Carvalho, enfatizou a importância dessa conscientização dentro do ambiente escolar. “O Proerd é fundamental na construção dos nossos jovens. A campanha que nós fazemos a favor do Proerd é da ampliação, da extensão das ações do Proerd, para garantir essa melhor formação de cidadãos e das nossas autoridades”, pontuou.
Raiane Bereta, mãe de uma aluna que estava formando, falou que as ações também ajudam os pais.
“Eu fiz o Proerd e falava para a minha filha. É muito importante, não só para as crianças, mas também para os pais, porque nos ajuda a lidar com problemas”, relatou.
O governador foi lembrado como um grande parceiro e incentivador desse projeto. A coronel Marta Renata relembrou, ainda, que as metas estão sendo alcançadas com a ajuda e união de toda a equipe governamental. Após acompanhar todos os relatos, emocionado, o governador se dirigiu às crianças e pediu que se tornassem multiplicadores dos ensinamentos.
“Peço que vocês não deixem de sonhar. A maior fortuna que um pai pode deixar para o filho é as condições de estudar, porque ninguém vai tirar. Agradeço a cada pessoa que se empenhou e se dedicou em promover ações como essa. Cada um de vocês é fundamental para que possamos construir essa ponte de paz, união e melhoria na vida das pessoas”.
A formatura encerrou com os mais de mil alunos cantando junto com o governador: “Proerd é o programa, Proerd é a solução. Lutando contra as drogas, ensinando a dizer não”.
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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre
Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida
O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.
De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.
As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.
O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.
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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet
O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.
As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.
A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.
Juiz da execução penal é competente
No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.
Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.
As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.
“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.
Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.
“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.
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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija
Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.
Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.
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