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Com 474 novas mortes, Brasil registra mais vítimas da COVID-19 que a China
Na segunda-feira, o total de infectados chegava a 66.501, com 4.543 mortes confirmadas.

Fila na porta das agências da Caixa Econômica para sacar o dinheiro do auxílio emergencial Foto: internet
Cecília do Lago e Guilherme Venaglia Da CNN, em São Paulo
O Brasil passou nesta terça-feira (28) a registrar mais mortes decorrentes da COVID-19 do que a China, que foi o epicentro do novo coronavírus.
Segundo o Ministério da Saúde, 474 novas mortes foram confirmadas nas últimas 24 horas, totalizando 5.017 no país. É a maior elevação diária do número de mortes para um único dia, lembrando que esse número diz respeito aos óbitos que foram confirmados no período, independentemente da data em que tenham ocorrido.
De acordo com os números da Organização Mundial da Saúde (OMS), a China registra 4.643 mortes decorrentes da COVID-19. De acordo com a atualização divulgada pelo governo federal, o número de casos no Brasil cresceu 8,1%, chegando a 71.886 (acréscimo de 5.385 casos). Na China, são 84.347 casos.
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O Brasil vive um problema crônico de falta de testes. Algumas das mortes que receberam confirmação somente agora se referem a óbitos ocorridos no final de março.
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Dada a velocidade com que novas mortes são registradas, o Brasil tende a ampliar essa diferença com a China daqui pra frente, mesmo que o país asiático faça mais revisões pra cima do seu número de mortos. O Brasil caminha para ser o 4º epicentro da COVID-19.
A China conseguiu interromper o avanço da epidemia utilizando medidas duras, com isolamento social radical e bloqueio de cidades. Mas isso não eliminou o vírus. Ela ainda possui 898 casos ativos e teme uma segunda onda da doença em seu território, já que sua população permanece suscetível.
Os chineses foram os primeiros a serem afetados pela pandemia causada pelo Sars-Cov-2, um novo tipo de coronavírus, que foi relatado a primeira vez na cidade de Wuhan, na região central do país, a partir de um mercado de animais silvestres. Desde então, o vírus tem se espalhado pelo mundo, desafiando os sistema de saúde, a ciência, os líderes mundiais e a economia global.
Panorama
Segundo o Ministério da Saúde, dos 71,8 mil diagnosticados com COVID-19 no Brasil, 5.017 morreram, o que corresponde a 7% dos casos conhecidos. O número de mortes ainda pode ser maior, considerando 1.156 óbitos ainda sem causa conhecida e suspeitos de relação com o novo coronavírus.
Dos demais, 32.544 são considerados recuperados e outros 34.325 seguem em acompanhamento.
Estados
No Brasil, segundo os números do Ministério da Saúde, o estado de São Paulo é aquele que concentra o maior número de casos, com 24.041 registros da doença e 2.049 mortes. Na sequência, em números totais, há 8.504 casos confirmados e 738 mortes no Rio de Janeiro. O Ceará registra 6,9 mil casos e 403 mortes, Pernambuco registra 5,7 mil casos e 508 mortes e o Amazonas registra 4,3 mil casos e 351 mortes.
Proporcionalmente, a maior incidência média está nos estados do Amapá e do Amazonas, que possuem, respectivamente, 1.085 e 1.046 casos a cada um milhão de habitantes. Ceará (758/milhão), Roraima (702/milhão), Pernambuco (599/milhão) e São Paulo (524/milhão) são os demais quatro estados com 500 casos ou mais a cada 1 milhão de habitantes.

Foto: Reprodução/Ministério da Saúde
Veja dados por UF
AC: 317 casos e 16 óbitos
AL: 777 casos e 36 óbitos
AM: 4.337 casos e 351 óbitos
AP: 918 casos e 28 óbitos
BA: 2.540 casos e 86 óbitos
CE: 6.918 casos e 403 óbitos
DF: 1.213 casos e 28 óbitos
ES: 1.874 casos e 64 óbitos
GO: 661 casos e 27 óbitos
MA: 2.528 casos e 145 óbitos
MG: 1.649 casos e 71 óbitos
MS: 240 casos e 9 óbitos
MT: 261 casos e 11 óbitos
PA: 2.262 casos e 129 óbitos
PB: 633 casos e 53 óbitos
PE: 5.724 casos e 508 óbitos
PI: 408 casos e 21 óbitos
PR: 1.271 casos e 77 óbitos
RJ: 8.504 casos e 738 óbitos
RN: 857 casos e 48 óbitos
RO: 413 casos e 11 óbitos
RR: 425 casos e 6 óbitos
RS: 1.286 casos e 45 óbitos
SC: 1.476 casos e 44 óbitos
SE: 280 casos e11 óbitos
SP: 24.041 casos e 2.049 óbitos
TO: 79 casos e 2 óbitos
Fonte: Ministério da Saúde, notificações até as 14h de 28/04/2020.
Os cinco estados com o maior número de casos confirmados são: São Paulo (24.041), Rio de Janeiro (8.504), Pernambuco (5.724), Ceará (6.918) e Amazonas (4.337).
Em número de óbitos, os cinco estados a liderarem esse ranking são: São Paulo (2.049), Rio de Janeiro (738), Pernambuco (508), Ceará (403) e Amazonas (351).
Levando em consideração às regiões, o Sudeste tem 50,2% dos casos notificados no Brasil até o momento: são 36.068. Em seguida aparece o Nordeste, com 28,7% e 20.665 casos. Depois vem Norte, com 12,2% e 8.745 casos; Sul, com 5,6% e 4.033 casos; e Centro-Oeste, com 3,3% e 2.375 casos.
O índice estimado de recuperados caiu cerca de 10 pontos percentuais desde 20 de abril. Naquela data, 56,7% dos diagnosticados haviam se curado. Agora, são 45%, segundo dados do boletim do Ministério da Saúde desta terça-feira, que ainda estão sujeitos à revisão.
A pasta informou que, entre os 71.886 diagnosticados, 5.017 morreram (7%) e 34.325 estão em acompanhamento (48%). Também há 1.156 óbitos em investigação para verificar se a causa da morte foi a Covid-19.

Operário trabalha na construção de novos blocos de gaveta no cemitério de Irajá, na Zona Norte, para atender o aumento da demanda de sepultamentos gerado pelo surto do novo coronavírus no Rio de Janeiro Foto: RICARDO MORAES / REUTERS
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Vídeos: Temporal alaga ruas e avenidas em cidades da fronteira entre Acre e Bolívia
Chuva intensa na tarde desta quarta-feira (12) causou alagamentos em Brasiléia e Cobija; sistemas de drenagem não suportaram o volume de água.
Um forte temporal atingiu a região da fronteira entre o Acre e a Bolívia na tarde desta quarta-feira (12), causando alagamentos em várias ruas e avenidas de Brasiléia e Cobija. A chuva, que começou por volta das 15 horas, trouxe um grande volume de água em pouco tempo, superando a capacidade dos sistemas de drenagem.
Em Cobija, no lado boliviano, a Avenida Internacional, que dá acesso ao posto fiscal e à imigração, foi tomada por uma enxurrada, formando um rio que chegou até a ponte que liga os dois países. No lado brasileiro, em Brasiléia, várias ruas também ficaram alagadas, dificultando o trânsito e causando preocupação aos moradores.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o impacto da chuva, com água cobrindo vias e transbordando em áreas urbanas. As autoridades locais monitoram a situação e alertam a população para tomar cuidados redobrados durante períodos de chuva intensa.
Mais informações sobre os estragos e possíveis medidas de contenção serão divulgadas em breve.
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Apae Rio Branco participa do “Nota Premiada Acreana”; programa do Governo ajuda instituições sociais
A Apae Rio Branco está participando ativamente da iniciativa “Nota Premiada Acreana”, promovida pelo governo do Estado do Acre por meio do Programa Estadual de Educação Fiscal. A ação tem como objetivo principal conscientizar a população sobre a relevância da emissão de documentos fiscais, transformando esse hábito em uma prática cotidiana que beneficia a sociedade como um todo.
Ao se cadastrar na Nota Premiada e informar o CPF nas notas fiscais, os cidadãos podem apoiar instituições sociais, como a Apae Rio Branco, que desempenha um papel essencial no suporte a mais de 250 famílias. Além disso, os participantes têm a oportunidade de concorrer a prêmios em dinheiro, com sorteios mensais e uma premiação especial no final do ano.
A iniciativa combina cidadania e solidariedade, permitindo que as pessoas contribuam para o crescimento econômico e social do Estado enquanto ajudam organizações que fazem a diferença. A Apae Rio Branco destaca que, ao escolher a instituição no cadastro do programa, a população ajuda diretamente no fortalecimento de suas ações sociais.
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Secretária de Educação de Epitaciolândia participa de seminário nacional sobre ensino integral em Brasília
Evento reúne articuladores de todo o país para alinhar estratégias e planejar ações voltadas à ampliação da jornada escolar em tempo integral
A Secretária Municipal de Educação de Epitaciolândia, Eunice Maia Gondim, e o Coordenador do Plano de Ações Articuladas (PAR), Cleyson Alencar, representaram o município no 1º Seminário do Curso de Formação de Articuladores da Rede Nacional do Programa Escola em Tempo Integral (Renapeti), realizado em Brasília nesta terça-feira, 11 de março. O evento, que segue até quarta-feira (12), conta com a participação de 53 articuladores de todos os estados brasileiros, com o objetivo de elaborar planos e estratégias para a implementação do ensino integral em nível nacional.
A programação incluiu palestras sobre temas como diretrizes de educação integral antirracista e execução financeira nas escolas, além de atividades práticas para auxiliar no planejamento das ações em cada unidade federativa. O seminário é o primeiro de três encontros presenciais previstos para 2024, com datas marcadas para agosto e novembro.
A Renapeti, criada por meio da Portaria nº 2.036/2023, visa ampliar a jornada escolar em tempo integral, alinhada às diretrizes da educação integral. O Programa Escola em Tempo Integral (ETI), coordenado pela Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), busca induzir a criação de matrículas em tempo integral em todas as etapas da educação básica, contribuindo para o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024.
A participação de Epitaciolândia no evento reforça o compromisso do município com a melhoria da qualidade da educação e a adoção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento integral dos estudantes.
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