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Com 431 novos infectados nesta quinta-feira (13), casos de Covid voltam a disparar no Acre
Há 88 exames que aguardam resultado no Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen). Sesacre de Saúde informou que aumento no número de casos se dá devido atualização na base de dados.
Por Janine Brasil, g1 AC
Há três pessoas internadas em leitos de UTI Covid em todo o estado — Foto: Odair Leal/Secom
O Acre confirmou mais 431 novos casos de Covid-19 nesta quinta-feira (13), de acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O aumento no número de casos ocorre devido atualização na base de dados que, de acordo com a saúde, já foi realizada.
Entre a terça (11) até esta quinta (13) um total de 804 novos casos foram registrados em todo o Acre.
O número de casos aumentou de 88.813 para 89.244. Nenhuma morte foi notificada nesta quinta, assim, o número de vítimas fatais pela doença continua sendo 1.854 no estado. Ao todo, 80 exames estão à espera de análise do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen) e 86.374 pessoas receberam alta médica desde o inicio da pandemia.
Com o aumento no número de casos, as unidades de saude voltaram a ficar lotadas em Rio Branco. A Policlínica Barral y Barral fez 300 testes rápidos de Covid-19 somente nessa quart (12) e, deste total, 60 tiveram resultados positivos para a doença. A informação foi confirmada ao g1 pelo diretor da unidade, Jorge Pimenta.
O Acre deve ser o primeiro estado brasileiro a receber doses da vacina da Pfizer destinada a crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Programa Nacional de Imunização do Estado (PNI), a previsão é que os imunizantes cheguem na capital acreana às 23h50 desta quinta-feira (13), em um voo comercial.
O estado chegou a ficar dois dias sem emitir o boletim alegando instabilidade do sistema de notificação ESUS-VE e da dificuldade que a equipe técnica estava tendo com a consolidação dos dados de Covid-19, referente aos testes de RT-PCR e Testes Rápidos de antígeno. A divulgação do boletim do coronavírus foi suspensa no sábado (8) e domingo (9) e retornou na segunda (10).
No dia 31 de dezembro, quando o governo estendeu a obrigatoriedade da máscara no estado, o Comitê de Acompanhamento Especial da Covid alertou que existia uma subnotificação de casos devido à instabilidade nos sistemas Sivep-Gripe, Conecte-SUS, e E-SUS Notifica, que ocasionou a indisponibilidade das bases de dados do Ministério da Saúde.
Ainda na nota, o governo disse que existia a possibilidade de aumento de casos no início de 2022.
“Devido a estes e demais fatores de risco, a previsão é de que haja aumento de novos casos no período de janeiro a março, por isso a importância da continuidade de prevenção à doença com a manutenção das medidas sanitárias que determinam: evitar aglomeração e manter distanciamento de 2 metros entre as pessoas; evitar compartilhar objetos e equipamentos nos espaços públicos; uso obrigatório de máscara em todos os ambientes, entre outras.”
“Desde então, as informações inseridas pelos estados e municípios nos sistemas estão retornando gradualmente às plataformas nacionais, possibilitando que os dados de saúde possam ser acessados por todos os usuários. A pasta esclarece que a instabilidade nos sistemas não interferiu na vigilância epidemiológica de síndromes agudas respiratórias, incluindo a Covid-19. O Ministério da Saúde continua realizando o monitoramento no Brasil para tomada de decisões frente ao atual cenário”, destaca.
Uso obrigatório da máscara segue
O Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 emitiu recomendação técnica à Casa Civil, orientando o governo para que determinasse a manutenção das medidas sanitárias referentes à pandemia da Covid-19. A preocupação agora é com a variante ômicron, mesmo sem ter casos confirmados no estado.
Então, o governador Gladson Cameli determinou a obrigatoriedade do uso de máscaras em ambientes internos e externos até o dia 15 de janeiro de 2022, data em que as autoridades em saúde do Estado farão outra avaliação do cenário epidemiológico para que o governador determine as próximas medidas.
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VÍDEO: Tradição do ‘carnavalito’ em Cobija termina em agressões e ameaças

Momento em que o motorista desce do carro para reclamar com os brincantes.
Motorista e jovens brincantes se envolveram em conflito após abordagem com balões d’água e farinha; polícia já interveio em casos semelhantes.
A tradicional festa do ‘carnavalito’, celebrada em Cobija, na Bolívia, quase terminou em agressões na tarde desta segunda-feira (3) na Avenida Evo Morales. Um vídeo registrou o momento em que um motorista, insatisfeito por ser abordado por jovens brincantes, desceu do carro para reclamar, resultando em um bate-boca que escalou para agressões físicas.

Homem foi agredido fisicamente e verbalmente pelos jovens e teve que sair do local para não espancado.
De acordo com informações, os jovens têm o costume de jogar balões d’água e farinha em transeuntes durante o ‘carnavalito’. O motorista, que não gostou da brincadeira, foi agredido pelos colegas do jovem que o abordou. Percebendo que estava em desvantagem, o homem deixou o local rapidamente, mas seu carro foi ainda mais sujo pelos brincantes.
Não há detalhes sobre o desfecho do episódio, mas já houve casos em que a polícia precisou intervir com gás lacrimogêneo para conter jovens agressivos que usavam tintas contra transeuntes. Muitos moradores têm evitado sair de casa de moto ou a pé para não serem surpreendidos pelas brincadeiras.
As autoridades locais devem avaliar medidas para evitar novos conflitos durante o ‘carnavalito’.
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Vídeo: Brigas entre mulheres marcam o Carnaval em Brasiléia e Sena Madureira, no Acre
Vídeos mostram agressões e confusões durante a folia; organizadores lamentam comportamento de quem busca conflito em vez de diversão.
O Carnaval nas cidades de Brasiléia e Sena Madureira, no Acre, foi marcado por brigas entre mulheres, registradas em vídeos que circularam em grupos de redes sociais. As imagens mostram agressões com puxões de cabelo, tapas e socos, muitas vezes em situações em que até os seguranças tiveram dificuldade para intervir.
Embora os motivos das brigas não tenham sido esclarecidos, em muitos casos, as agressões estavam relacionadas a conflitos por namorados ou intrigas consideradas fúteis. A maioria das envolvidas estava sob efeito de álcool, o que pode ter contribuído para o comportamento agressivo.
Os organizadores dos eventos lamentam que, em vez de aproveitar a festa e a alegria oferecidas, algumas pessoas optem por buscar confusão. Até o momento, não há registros de que os casos tenham sido comunicados às autoridades policiais ou que as envolvidas tenham procurado atendimento médico.
O Carnaval, que deveria ser um momento de diversão e integração, foi manchado por esses incidentes, reforçando a necessidade de conscientização sobre o respeito e a segurança durante as festividades. A população espera que os próximos dias de folia sejam marcados por paz e celebração.
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