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Coluna da Maria Coutinho – Turismo no Alto Acre

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Fronteira do Brasil, pela cidade de Brasiléia/Acre – Foto: Alexandre Lima

Servindo ao circo alheio em 2022.

A região do Alto Acre, rota turística do Pacífico, famosa por seduzir com a beleza natural, atrai visitantes deslumbrados com o turismo ecológico.

Região reconhecida…

…, no palco das lutas dos povos da floresta em defesa da flora e fauna. Aqui é destino certo para quem deseja conhecer as comunidades tradicionais, o alinhamento do modo de vida e conservação do bioma acreano.

A histórica região…

…abandonada, está em ruina. Impossível negar a negligencia do poder público ao longo de décadas, razão pela qual, no pacote turístico dessa região inclui o cenário caótico.

Tour humilhante é tudo! 

A realidade contraria as expectativas dos visitantes, mas como o drama seduz, curiosos agitarão a província. Quanto a nação dos altos? Continua propriedade do capital, chorando abafado enriquecendo discursos, atraindo recursos.

Turismo de favela garantido.

A condição de rebanho é histórica. Os impostos pagos não têm representado melhorias e o crescimento ocorre desordenado, com invasões, barracos e loteamentos irregulares. Passeio cultural para gringo.

Palafitas e o turismo.

Quando chove muitos bairros alagam por falta de infraestrutura. Centenas de moradores ficam ilhados até escoar a água. O olhar mais desatento percebe o caos. Inúmeros são os desafios para sobrevivência. Resiliência a pesquisar!

Reconhecimento merecido.

Devemos parabenizar o cérebro que teve a brilhante ideia de tapar buraco com barro no período chuvoso.

Tratando a pele com lama.

No pacote turístico o banho de lama é obrigatório. Para manter a terapia milenar, os buracos no asfalto são mimos nutridos com barro. A chuva faz o lamaceiro cobrindo o “tiquim” de pavimentação existente. Para o banho de lama terapêutico a dica é, caminhar nas ruas. Facilidade é tudo!

Por que a população…

…se irrita? Seja tolerante! Há buraco e lama de sobra para todos, afinal, esse será o carro chefe do turismo no Alto Acre. A reserva de mercado é grande, e aos visitantes, lhes serão servidos os excedentes.

A cada passeio…

…, o turista regressará a infância, fase do pirulito. Vivência única que a condição geográfica do Alto Acre oferece. A forma “tábua de pirulito” das vias também é ideal para reflexão da igualdade social.

Dirigir na contramão…

…é comum aqui. Desviar buracos é irado, adrenalina pura! Entretanto, hilariante mesmo, é constatar o carro destruído ao final do dia. Haja suspensão!

Sistemas de sinais nas ruas…

…e avenidas são dispensáveis, a prioridade é estimular a atenção. Testar as habilidades é escaparfedendo”dos acidentes de trânsito. É melhor vivo fedido, que morto cheiroso.

Pouco é o que se quer.

Fantasiosa é a qualidade de vida apoiada em inverdades. A indiferença maltrata e degenera a sabedoria humana, nesse contexto a condição do vizinho é mais preciosa.


E como diz J. Goebbels – “A mentira dita mil vezes torna-se verdade”, é bom lembrar que ela também tem pernas curtas.

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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