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Acre

Colono tem corpo furado e esmagado por árvore na zona rural de Brasiléia

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Seu Neuzo não teve como se esquivar do tronco da árvore que lhe matou - Foto: celular/cedida

Seu Neuzo não teve como se esquivar do tronco da árvore que lhe matou – Foto: celular/cedida

Alexandre Lima, com apoio de Alemão Monteiro

A uma semana de se aposentar e muitos anos de trabalhos sacrificantes, o colono Neuzo da Silva Teixeira, de 61 anos, teve uma morte trágica por volta das 11 horas desta segunda-feira, dia 30, enquanto trabalhava numa derrubada localizada no km 67 da BR 317 (Estrada do Pacífico), sentido Brasileia/Assis Brasil.

Segundo foi apurado, Seu Neuzo era tido como um homem trabalhador, que não rejeitava trabalhos por onde passava e não se importava como seria, desde que fosse pago para poder sustentar sua família honestamente.

O mesmo teria sido contratado para a derrubada no Ramal Porto Carlos, Colocação Suvaco, localizado no km 67 da Estrada do Pacífico, onde fazia seu trabalho com uma motosserra e machado, junto com colegas e parentes na localidade.

Em dado momento, Seu Neuzo estava serrando uma árvore quando o tronco teria enganchado em outras e cipós. Achando que deveria cortar em outro ponto, não contou que ao se soltar, viria contra seu corpo.

Pelo o que pode ser apurado no local, o tronco bateu em sua cabeça e empurrou seu corpo contra uma paxiubeira que entrou entre seu peito direito e o ombro. Ao deslizar para baixo, ainda teria fraturado suas pernas em vários lugares.

Seu Neuzo morreu nos braços de um de seus filhos, Francisco Leal, que escutou a queda e o grito do pai e ainda retirou o pedaço do galho que perfurou o ombro.  A vítima sofreu um forte trauma no crânio o que pode ter lhe causado a morte.

Socorristas e autoridades foram chamados para tentar fazer alguma coisa, no intuito de salvar o colono, mas nada puderam fazer e Seu Neuzo morreu no local. o perito criminal foi acionado até o local para resgatar o corpo e encaminhar ao IML, onde seria realizado a necropsia e depois liberar para os familiares.

Veja vídeo.

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Acre

Rio Acre segue acima da cota de transbordo e atinge 15,32 metros em Rio Branco

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Mesmo sem chuvas nas últimas 24 horas, nível do rio continua elevado e é monitorado pela Defesa Civil

Foto: Sérgio Vale

O nível do Rio Acre permanece elevado em Rio Branco e continua acima da cota de transbordo. De acordo com boletim divulgado pela Defesa Civil Municipal, na medição realizada às 5h21 da manhã desta segunda-feira (29), o manancial atingiu 15,32 metros.

Ainda segundo a Defesa Civil, na última aferição feita à meia-noite, o rio marcou 15,24 metros, o que representa um aumento de 8 centímetros em relação às medições anteriores, confirmando a tendência de elevação.

Nas últimas 24 horas, não houve registro de chuva na capital acreana, com acumulado de 0,00 milímetro no período. A elevação do nível do rio é atribuída ao volume de água proveniente das cabeceiras e afluentes.

A cota de alerta do Rio Acre é de 13,50 metros, enquanto a cota de transbordo é de 14,00 metros, ambas já superadas. A Defesa Civil Municipal segue monitorando a situação e acompanhando a evolução do nível do rio, mantendo as equipes em prontidão para atendimento às áreas de risco.

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Acre

Acre recebe novo alerta de chuvas intensas com risco potencial

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Em dias de chuva é preciso redobrar as medidas de segurança ao conduzir veículos. Foto: Eduardo Gomes/Detran

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um aviso de chuvas intensas com grau de perigo potencial para o Acre. O alerta teve início às 9h23 desta segunda-feira (29) e segue válido até 23h59 de terça-feira (30).

De acordo com o Inmet, estão previstas chuvas entre 20 e 30 milímetros por hora, podendo chegar a até 50 milímetros por dia, acompanhadas de ventos intensos, com velocidade variando entre 40 e 60 km/h.

Apesar de classificado como de baixo risco, o aviso aponta possibilidade de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos em áreas urbanas e descargas elétricas durante o período de instabilidade.

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Mais de 360 pessoas estão em abrigos municipais após cheias em Rio Branco

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Prefeitura atualiza situação e informa que Rio Acre atingiu 15,32 metros, com tendência de subida

A Prefeitura de Rio Branco divulgou, na manhã desta segunda-feira (29), a atualização mais recente sobre a situação dos abrigos montados para atender famílias afetadas pelas cheias do Rio Acre e dos igarapés da capital. De acordo com o boletim das 6h, um total de 364 pessoas, pertencentes a 135 famílias, estão acolhidas em seis pontos diferentes da cidade.

Segundo o levantamento, a Escola Municipal Álvaro Vilela Rocha abriga 14 famílias, somando 51 pessoas. Na Escola Municipal Anice Jatene, são 16 famílias, com 56 pessoas acolhidas. A Escola Municipal Maria Lúcia atende 13 famílias, totalizando 38 pessoas. Já a Escola Estadual Georgete Kalume recebe oito famílias, com 31 pessoas, enquanto a Escola Estadual Marilda Gouveia abriga nove famílias, reunindo 58 pessoas.

O maior número de desabrigados está concentrado no Centro de Cultura Mestre Caboquinho, onde 75 famílias estão acolhidas, totalizando 130 pessoas.

Em publicação nas redes sociais, o prefeito Tião Bocalom (PL) informou que esta é a última atualização das 6h da manhã e destacou que, na medição mais recente, o nível do Rio Acre atingiu 15,32 metros, apresentando tendência de elevação de aproximadamente um centímetro por hora.

O gestor ressaltou ainda que a atuação da Defesa Civil Municipal tem sido contínua no enfrentamento da situação e reafirmou o compromisso da gestão com o cuidado às famílias atingidas pelas alagações.

“Já enfrentamos outras alagações antes e nosso cuidado com a população sempre foi grande e presente, a ponto até de render um prêmio nacional à nossa Defesa Civil Municipal. Seguiremos trabalhando com fé e coragem para ajudar a nossa gente. Vamos juntos!”, afirmou o prefeito.

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