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Acre

Colégios militares Tiradentes e Dom Pedro II no acre, terão modelo disciplinar, corte de cabelo e uniformes padronizados

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As matrículas serão realizadas de 15 a 18 de janeiro no prédio do Centro de Referência para Inovação em Educação (CRIE), antigo Mira Shopping, em Rio Branco. No dia 19

Ao todo, 560 vagas foram destinadas ao colégio Tiradentes, localizado no Calafate, e outras 560 ao Dom Pedro II, no 2º Distrito. Além disso, 160 estudantes entraram na lista de espera (Foto: Ascom)

Com Brenna Amâncio

As aulas dos colégios militares Tiradentes e Dom Pedro II, em Rio Branco, começam no dia 5 de março. Desde o anúncio até o dia do sorteio das vagas, aproximadamente 4 mil nomes foram inscritos. Nessa primeira semana do ano, o sorteio foi realizado e o nome de 1.120 alunos foi revelado com a participação da comunidade. Ao todo, 560 vagas foram destinadas ao colégio Tiradentes, localizado no Calafate, e outras 560 ao Dom Pedro II, no 2º Distrito. Além disso, 160 estudantes entraram na lista de espera.

Ambos terão turmas do 6º ao 9º ano, mas a proposta é que no futuro o modelo oferte também turmas para o ensino médio.
As matrículas serão realizadas de 15 a 18 de janeiro no prédio do Centro de Referência para Inovação em Educação (CRIE), antigo Mira Shopping, em Rio Branco. No dia 19, a coordenação deve receber os pais dos alunos selecionados para uma reunião a fim de apresentar o regimento dos colégios e esclarecer as dúvidas sobre fardamento, material didático e os horários.

A recepcionista Cilene de Oliveira Castro foi uma das que comemorou ao encontrar o nome da sobrinha e da filha Lorrane, de 14 anos, na lista de vagas do colégio Tiradentes. “Escolhi essa escola porque é uma oportunidade nova para minha filha que queria muito. Estou acompanhando ela para que realize o seu sonho. Ela e a minha sobrinha foram sorteadas. Acredito que o colégio vai ajudar muito na educação da Lorrane para que não siga outro rumo. Eu vou fazer de tudo para mantê-las aqui”.

A ideia de implantar o colégio militar no Acre surgiu com a própria categoria, Colégio Militar Dom Pedro II de Brasília  (Foto: ilustração)

A ideia de implantar o colégio militar no Acre surgiu com a própria categoria, conta o major Agleison Alexandrino Correia, coordenador do colégio militar Tiradentes. Um dos motivos levantados para tal necessidade era a questão da segurança para dependentes de policiais e bombeiros. “A tropa procurou o governador Tião Viana que se sensibilizou. Então começamos o estudo do sistema”.
Segundo o coordenador, no Brasil existem mais de cem colégios militares administrados pela Polícia Militar. “A maioria está acima da média do Ideb [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira”.

No Acre, os colégios militares funcionam com gestão compartilhada entre a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado de Educação (SEE).

Inicialmente foi divulgado que 50% das vagas seriam destinadas aos dependentes de militares. Contudo, segundo o major Agleison, quase 75% dessas vagas acabaram sendo preenchidas pela comunidade.
“Seremos mais uma opção. A educação estadual já oferta um ensino de qualidade para a comunidade. Nós queremos ser só mais uma opção, assim como as escolas particulares”, aponta o coordenador.

Uniforme e corte de cabelo

Os colégios militares são conhecidos pela disciplina e rigor. O colégio Tiradentes, segundo o major Agleison, terá um padrão para os uniformes e também para os cortes de cabelo.

O uniforme é característico ao do militar (Foto: Ilustração)

Para as meninas, não será permitido cabelo solto. Elas terão que usar os fios presos em um coque, exceto na aula de Educação Física, que será permitido o penteado “rabo de cavalo”. Já os meninos deverão usar cabelo curtinho. Essa opção também é liberada às meninas. O uniforme, inicialmente, poderá ser o transital, que é a camisa branca com a calça comprida jeans, para dar tempo de o fardamento definitivo ser confeccionado. Isso será discutido em conjunto com os pais. “O uniforme normal é esse característico do militar, mas, especificamente com as cores e a insignia do colégio. Não queremos de maneira nenhuma que esse uniforme seja parecido com o da polícia, para que não se confunda. Será específico”.

O coordenador salienta que o uniforme terá que estar sempre limpo e passado para que transpareça o zelo com o material.

Funcionamento

Tanto o Tiradentes como o Dom Pedro II funcionarão em dois turnos, manhã e tarde. Os estudantes terão aula em um dos períodos e no outro, se for da escolha deles, poderão participar de atividades complementares.

“Dentro do nosso organograma, diferente de outros colégios, vai existir a coordenação do corpo de aluno, que é exclusivo dos militares. Nessa coordenação haverá a seção de atividades complementares que será dividida em monitoria: monitoria do esporte, com Educação Física; monitoria de cultura e artes; monitoria de atividade social e do desenvolvimento do raciocínio. Já estamos trabalhando uma equipe para cada uma dessas. Iremos buscar as habilidades de cada aluno e colocá-lo na monitoria adequada”, explica.

Todos os dias os alunos irão cantar o hino nacional, garante o major. Além disso, eles aprenderão a ordem unida, que é uma das atividades militares na qual são treinadas as marchas militares e desfiles cívicos.

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“Nós pensamos em colocar o colégio militar em uma área que pudesse atender a comunidade, que tivesse a presença do Estado ali”

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Entre os planos para o colégio Tiradentes, nos anos seguintes, o major Agleison revela que está o convênio com o Centro de Línguas. “No início vamos trabalhar a rotina. Depois iremos buscar parcerias para desenvolver essas atividades”.

As disciplinas são as mesmas da base curricular nacional. Contudo, o major Agleison aponta para outras quatro disciplinas eletivas. São elas: Instrução Militar, Cidadania e Civismo, Defesa Civil e Atendimento Pré-Hospitalar.

O horário será igual ao das demais escolas cuja gestão é administrada pela Secretaria de Estado de Educação, contudo, em alguns dias da semana o tempo de permanência no colégio pode se estender um pouco para que as disciplinas eletivas sejam ministradas.
O prédio dos dois colégios ainda está em construção. O Tiradentes, localizado na Estrada do Calafate, está com as obras aceleradas. Até o início das aulas, o coordenador garante que as salas e a parte administrativa estarão prontas. Posteriormente, o anfiteatro e a quadra poliesportiva serão entregues.

“Nós pensamos em colocar o colégio militar em uma área que pudesse atender a comunidade, que tivesse a presença do Estado ali e que existisse a condição de ofertar o que pretendemos aos alunos. O Calafate é uma ótima localização. As obras já estão em fase de acabamento. Existe uma emenda parlamentar destinada pelo Major Rocha para o colégio Tiradentes para a construção da piscina semiolímpica, o campo de futebol e a pista de atletismo. Temos espaço para essa construção”, justifica.

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“A educação estadual já oferta um ensino de qualidade para a comunidade. Nós queremos ser só mais uma apção, assim como as escolas particulares”, afirma o major Agleison

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Pais de jovens fora da lista não desanimam e têm esperança de vagas

Durante os dias posteriores ao anúncio dos sorteados a uma vaga nos colégios militares, pais e responsáveis se aglomeravam na entrada do prédio do Centro de Referência para Inovação em Educação (CRIE), antigo Mira Shopping. Dedos deslizavam lentamente pelas listas de papel coladas na parede seguidos de olhares atentos. A cena se repetia sem parar.
Alguns saiam sorrindo, já com a data da matrícula gravada para retornar ao local. Contudo, outra parte, a maior, não tinha o mesmo motivo para comemorar. Os pais dos alunos que não conseguiram uma das vagas se destacavam entre os demais por carregar uma expressão frustrada. Outros, no entanto, não se deixavam desanimar.

Pais e responsáveis se aglomeravam na entrada do prédio do Centro de Referência para Inovação em Educação (CRIE) Centro de Rio Branco (Foto: Ilustrativa)

A atendente Rosiane Carneiro da Silva, mãe dos gêmeos Talisson e Lorrana, foi uma que não perdeu a esperança. A filha não conseguiu a vaga, mas está na lista de espera. Já o menino, de 13 anos, não havia tido a mesma sorte.
Talisson se formou no ano passado no programa Bombeiro Mirim. Por esse motivo, ele acreditava que teria mais probabilidade de conseguir estudar em um dos colégios militares. “Na formatura do Bombeiro Mirim, um major falou que quem fez o programa esse ano tinha a maior chance. Irei ao quartel saber se meu filho ainda tem essa chance. Ele está super esperançoso. Quando eu chegar em casa e disser para ele que não conseguiu uma vaga, nem na lista de espera, ele vai chorar muito. Ele acreditava muito que conseguiria e ficava pedindo o tempo inteiro para eu saber se ele tinha entrado para o colégio, mas o nome dele não consta na lista. O maior sonho dele é ser militar ou bombeiro”, relatou Rosiane.

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“É o sonho dele. E qual é o pai ou mãe que não gosta de realizar o sonho dos filhos?”, afirma a mãe Rosiane Carneiro da Silva

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Depois de participar do programa Bombeiro Mirim, o filho de Rosiane mudou completamente o comportamento, e foi para melhor. Se antes costumava ficar nas ruas, hoje é um menino que gosta de estudar. Esse, inclusive, é um dos motivos que a levou a buscar uma vaga em colégio militar para Talisson.
“Acredito nesse modelo, pois como eu e o pai dele trabalhamos o dia todo, ao invés dele e a irmã ficarem o tempo todo em casa, poderão estudar e fazer as atividades extracurriculares no colégio militar. Lá existem regras, disciplina. Pra gente que trabalha muito, um lugar assim é uma esperança para o futuro dos filhos. É o sonho dele. E qual é o pai ou mãe que não gosta de realizar o sonho dos filhos?”, declarou.

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75% das vagas no colégio militar Tiradentes, localizado no

Calafate, acabaram sendo destinadas à comunidade

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Um lugar assim é uma esperança para o futuro dos filhos. É o sonho dele e nosso, disse um dos pais (Foto: Ilustração)

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Acre

Polícia Militar prende homem armado após tentativa de esfaqueamento no centro de Rio Branco

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Por meio de um vídeo que circulava nas redes sociais, a guarnição obteve informações e os militares localizaram o indivíduo, que transitava na rua Benjamin Constant.

Vídeo nas redes sociais ajudou na identificação do suspeito. Arma branca utilizada no crime foi apreendida

A Polícia Militar do Acre (PMAC) prendeu, na tarde desta sexta-feira (6), um homem que tentou esfaquear um comerciante no centro de Rio Branco. A prisão foi realizada por uma guarnição de policiamento comunitário que atuava na região.

A ação começou após um vídeo circular nas redes sociais, mostrando o momento em que o suspeito tentava agredir o comerciante. Com base nas imagens e nas informações coletadas no local, os policiais identificaram as características do homem, conhecido na área por ser usuário de entorpecentes e por ameaçar frequentemente os moradores e comerciantes da região.

Durante patrulhamento, a equipe localizou o indivíduo na Rua Benjamin Constant, ainda portando a arma branca utilizada na tentativa de homicídio. Ele foi detido e conduzido à Delegacia Central de Flagrantes (Defla), onde está à disposição das autoridades.

A rápida ação da Polícia Militar destacou a importância do uso de informações compartilhadas pela população e pelas redes sociais para auxiliar na segurança pública e no combate à criminalidade.

Matéria relacionada:

VÍDEO: Homem com facão ameaça clientes de lanchonete no centro de Rio Branco

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Acre

Caminhão atola e forma fila na travessia do rio em Xapuri: Deracre garante melhorias necessárias no local

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Mais um vídeo mostra a situação bastante complicada na travessia sobre o rio Acre em Xapuri

O problema na rampa da balsa que faz a travessia do Rio Acre no município de Xapuri se agravou ao longo desta sexta-feira, 5. Mais um vídeo mostra a situação bastante complicada na travessia sobre o rio Acre. Pela manhã, um veículo de pequeno porte teve dificuldades para sair do atoleiro.

Com o passar do dia e o fluxo de outros carros, a situação se agravou. Um novo vídeo que circula pelas redes sociais mostra uma fila de caminhões, um deles completamente atolado. Para tirar o caminhão do atoleiro, foi preciso o uso de uma retroescavadeira para solucionar o problema que nesta época do anos se agrava com as chuvas intensas na região.

Veja vídeo:

Após os vídeos viralizarem nas redes sociais mostrando as péssimas condições de acesso à balsa do município de Xapuri, o Deracre se posicionou por meio de nota.

Segundo o Deracre, os serviços estão em andamento com o objetivo de . A nota é assinada por Sula Ximenes, presidente do Deracre.

Após a divulgação das imagens nas redes sociais, o Deracre, responsável pela travessia, se posicionou informando que caçambas com material já foram encaminhadas para o município para da início aos trabalhos neste sábado é domingo, assim, o acesso da rampa do rio Acre no município será normalizado.

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Acre

Sebrae destaca potencial de negócios durante 2º Encontro da Rede de Sementes do Acre

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Cerca de 40 produtores participam de programação que conta com palestras e capacitações

Acontece nessa quinta (05) e sexta-feira (06), em Rio Branco, o 2º Encontro da Rede de Sementes do Acre com o objetivo de fortalecer a articulação entre os atores da rede, promover troca de experiências e construir estratégias colaborativas para ampliar o impacto da rede na preservação ambiental, restauração ecológica e na geração de renda sustentável no Estado do Acre.

Participam do encontro cerca de 40 produtores, além de estudantes, representantes de instituições públicas e privadas. A programação conta palestras e capacitações sobre legislação, técnicas sustentáveis, boas práticas de manejo de sementes nativas, precificação e comercialização das sementes.

O diretor técnico do Sebrae no Acre, Kleber Campos, observa que o mercado de sementes é uma promissora oportunidade de negócio no estado, especialmente com o aumento das iniciativas globais e nacionais voltadas para a recuperação de áreas degradadas, reflorestamento, projetos de carbono neutro e demanda por sementes de espécies nativas.

“Nós estamos em um importante ecossistema, o bioma Amazônico. Esse encontro visa promover a reflexão como podemos utilizar todo esse potencial para transformar em negócios sustentáveis. O Sebrae contribui apontando as possibilidades de empreendedorismo no segmento e apoiando na modelagem dos negócios por meio da realização de capacitações, planos de negócios, planejamento estratégico, intercâmbios e acesso a mercados”, destacou Campos.

O Sebrae realiza projetos que incentivam a Bioeconomia no Acre utilizando sementes florestais, como, por exemplo: viveiros, mudas, artesanato e reflorestamento.

De acordo com o gestor de Bioeconomia do Sebrae no Acre, Francinei Santos, a atuação conjunta das instituições permitiu o mapeamento e a formulação de estratégias para fortalecer o potencial de negócios nesse segmento das sementes florestais. “Isso demonstra a importância da Rede de Sementes que atua na integração de todos os entes envolvidos e auxilia, especialmente, no ambiente de negócios”, disse.

O 2º Encontro da Rede de Sementes do Acre é uma realização Governo do Acre, Funtac, Sema, Seict, Sebrae, FGV Europe, Conservação Internacional, Banco Mundial, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

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